Amanda

Ricardo trouxe-me um copo com água gelada, abalando toda a minha força de ataque com os seus cuidados. Eu bebi todo o conteúdo do copo, fuzilando seus olhos que estavam nitidamente preocupados e ansiosos. Talvez ele quisesse ter essa conversa tanto quanto eu. Ou não.

— Vou te fazer algumas perguntas — comecei. — E você vai me responder com a verdade. Como meu advogado, Augusto irá autenticar ou não suas respostas, embora eu confie nele tanto ou menos do que confio em você neste momento.

Ricardo acenou para que eu continuasse, frio, em silêncio, esperando. Como ele se parecia com o pai naquela postura insuportável.

— Qual a sua atual relação com sua irmã?

— Confusa — ele respondeu sem vacilar. — Não sei como vamos nos relacionar no futuro, mas até esta manhã era estável.

Olhei para Augusto, que confirmou, os olhos tão frios quanto os do seu chefe.

— Por que a sua mãe a levou e o deixou com o seu pai.

— Havia... inimigos na fortaleza Djovig. Foi uma decisão repentina. Cada um ficou com
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