>FERNANDO<
Ele parou, olhando para mim, como se estivesse esperando a minha próxima palavra.— Eu sei que você está com raiva dela. Eu sei o que ela fez com você no passado, e eu sei o quanto você a odeia. Mas, cara, você não pode entrar lá com raiva. Se Allan realmente estiver com ela, e você for até lá com esse peso todo, você pode piorar ainda mais a situação — expliquei, tentando encontrar um meio de fazer com que ele entendesse a gravidade do momento. — Allan pode ver isso como uma afronta.Patrício olhou para o chão, como se estivesse absorvendo as palavras, e depois levantou os olhos, com uma expressão decidida.— Eu sei, Fernando. Eu sei que não posso agir por impulso. Eu só... não sei o que fazer. Eu só quero saber onde meu filho está.Eu assenti, entendendo o dilema. Ele estava exausto, emocionalmente esgotado, e a raiva contra Estela era algo que ele ainda não havia processado completamente.Mas ele sabia que, para encontrar Allan, ele precisa>PATRÍCIOEstela não respondeu de imediato.Seu olhar parecia pesar sobre nós, como se ela estivesse medindo as palavras antes de soltar o veneno que estava guardado.Eu podia sentir a tensão no ar, tão densa quanto o peso do meu próprio coração. A última coisa que eu queria fazer era confrontá-la, mas não havia outro caminho.Eu precisava saber onde Allan estava.— Eu não sei — Essa foi a única resposta que ela deu para Fernando.— Como assim não sabe? — A raiva transbordou de mim. Eu não permitiria mais que essa mulher jogasse com o meu filho.— Até onde eu sei querido, você arrancou ele de mim.— Ele pode estar em perigo — cerrei os dentes — Você não se preocupa?— Eu já disse que não sei de nada — ela disse finalmente, mas a frieza em sua voz me fez duvidar da sinceridade de suas palavras.Estela tinha um jeito de manipular as situações, e eu sabia disso melhor do que ninguém. A maneira como ela olhava para mim, como se fosse superio
>PATRÍCIOAs paredes, antes cheias de cores vibrantes e móveis dispostos de maneira um tanto desorganizada, agora pareciam frias e imponentes, como se refletissem o que havia se transformado naquela mulher.Estela caminhou à nossa frente, sem se importar com a tensão crescente no ar. — Podem entrar. — ela disse com um tom desdenhoso. — Mas só espero que não queiram fazer mais acusações sem fundamento. Allan não está aqui.Aquelas palavras não tinham credibilidade nenhuma. Algo em minha mente estava começando a se ajustar, como se uma peça faltante estivesse finalmente se encaixando. Eu sabia que ela estava escondendo algo. Estela sempre teve uma maneira de distorcer a verdade, e eu sabia que ela não podia ser confiável.— Eu sei que você sabe onde Allan está. — falei, meu tom mais baixo agora, mas cheio de convicção. — E não vou sair daqui sem ele.— Se você acha que pode me intimidar, está muito enganado. — Estela disse com um sorriso enigmático,
>ESTELAEu sabia que estava jogando um jogo perigoso, mas havia algo irresistível na adrenalina de finalmente ter Patrício onde eu queria.Ele, o homem que um dia foi meu, a quem eu perdi para a manipulação da vida e das circunstâncias.Agora, com um plano cuidadosamente arquitetado, ele estava de volta à minha vida. Não fisicamente — não ainda, não como eu queria — mas estava envolvido no caos que eu havia criado, e isso era o suficiente para mim por enquanto.Eu podia sentir a excitação em cada fibra do meu corpo. A tensão que crescia à medida que ele se aproximava, a maneira como seu olhar finalmente encontrava o meu em um encontro de intenções.Os anos haviam passado, mas a essência dele ainda estava ali. Havia algo nele que eu nunca conseguiria esquecer, e agora, com Hugo ao meu lado e meu plano finalmente tomando forma, eu sentia que estava mais perto do que nunca de ter o controle absoluto.Ele estava vulnerável, e eu sabia como explorar essa fra
>ESTELAQuando vi Patrício na minha frente, não pude evitar sentir uma onda de satisfação. Ele parecia tão diferente agora.Ele estava mais alto, robusto e bonito.Já não era mais o garoto fraco que eu lembrava, aquele que tinha sucumbido a mim de forma fácil, hoje ele é um homem forte que se afasta de mim de maneira fria e calculada. Porém nesse momento, ele estava vulnerável, e isso me dava poder. Eu tinha a chave para sua angústia e sabia exatamente como usá-la.Havia um prazer perverso em vê-lo tão perturbado.Quando ele apareceu na minha porta, procurando por Allan, sentindo o desespero em sua voz, uma parte de mim queria dar a ele a resposta que ele tanto procurava.Mas a outra parte, a que estava mais envolvida em meu plano, sabia que isso não seria o melhor para o meu jogo. Eu precisava que ele sentisse essa angústia por mais tempo.Eu precisava que ele acreditasse que sua vida estava se desfazendo, que ele estava perdendo tudo o que ti
>ESTELAHugo é um ótimo aliado que entende e aprende rápido, isso eu não posso negar. E nem havia como fazer isso.Hugo, apesar de um nojento, era perspicaz e necessário. Ele faria meu plano decolar.— Sim — eu disse, sentindo a confirmação das minhas palavras ressoando em minha mente. — Mas antes, precisamos garantir que Elizabeth esteja completamente afastada de Patrício. Quero ver o desespero nos olhos de ambos. Então, sim, Allan será meu aliado, mas antes ele precisa acreditar que eu sou sua única opção.— O que você planeja? Quer dizer Elizabeth e Patrício já estão separados. Não há muito para você, mas ainda tenho planos.Olhei para Hugo, era bem óbvio o seu interesse pela garota, eu sei que ele tem planos ocultos, mas eu também tenho os meus.— Farei com que Patrício termine com Elizabeth para sempre. Preciso garantir que ela nunca mais irá procurá-lo e garantir que ele nunca mais a procure, isso vai desestabilizar o resto que sobra dele. Hu
>PATRICIOLiz estava sentada no sofá, os braços cruzados sobre o peito, o olhar fixo no chão. A tensão no ar era quase palpável, e eu sentia que estava pisando em gelo fino.Ela havia me pedido um tempo.Aquelas palavras ainda ecoavam na minha mente como um soco no estômago. Eu entendia os motivos dela, mas isso não significava que doía menos.Eu tentei conversar com ela alguns dias, mas parecia que ela estava cada vez mais determinada.— Vamos conversar? Não justo a gente se afastar assim— Eu só preciso de um tempo para entender tudo isso, Patrício. — A voz dela saiu baixa, quase como um sussurro.Eu respirei fundo, tentando manter a calma.— Liz, você acha que se afastar de mim vai mudar alguma coisa?Ela levantou a cabeça, os olhos castanhos brilhando com uma mistura de culpa e frustração.— Eu me sinto responsável pelo que aconteceu com Allan.Cruzei os braços, apertando a mandíbula para não dizer algo de que me arrependeria dep
>PATRÍCIOEla engoliu em seco e sabia que não iria escapar das minhas garras. Tirei o paletó e o joguei num canto do quarto, depois ergui sua perna esquerda e a apoiei em meu ombro, sentindo o tecido delicado da meia tocando meu pescoço.Observei sua linda calcinha branca, pequena, delicada e perfeita.Eu estava de frente para sua intimidade que já dava sinais de estar muito excitada. Afastei o tecido delicado da calcinha para o lado, expondo a boceta rosada, e passei a língua pelos tecidos sensíveis sentindo seu gosto incomparável.Saber que somente a minha boca esteve ali despertava meu lado primitivo. Puxei seus quadris em direção a minha boca e a ataquei com fúria, sugando todo seu mel.Liz rebolou sobre a minha boca enquanto suas unhas arranhavam o meu pescoço sem muita delicadeza. Continuei invadindo seu interior até senti-la se desmanchando em um orgasmo devastador.Sem que eu esperasse, ela tirou a perna do meu ombro e ajeitou a calcinha no
>ELIZABETHTinha acabado de chegar da empresa e estava sozinha, meus pais estavam trabalhando até tarde hoje.Patrício passou parte da tarde fora, junto com Fernando. Ele não disse onde estava e eu preferi não perguntar.Depois da nossa pequena discussão alguns dias atrás, nós nos conciliamos em grande estilo. Mas eu estava preferindo deixar que ele leve as coisas sem pressão. Afinal, ainda existia uma breve distância entre a gente.Estava prestes a entrar no chuveiro quando ouvi a campainha tocar, desci para entender.Quando abri a porta me assustei, uma mulher de meia idade e que nunca vi estava parada na minha porta.Seu sorriso frio e arrogante me deu arrepios.— Olá, em que posso ajudar.Seus olhos percorreram o meu corpo de cima a baixo, antes dela me responder.— Olá, Elizabeth. Posso entrar?Ela me conhecia, mas eu nunca a vi antes. Antes que eu pudesse responder, ela me empurrou de lado e entrou na minha casa.— Co