>PATRÍCIO<
Ela engoliu em seco e sabia que não iria escapar das minhas garras.Tirei o paletó e o joguei num canto do quarto, depois ergui sua perna esquerda e a apoiei em meu ombro, sentindo o tecido delicado da meia tocando meu pescoço.Observei sua linda calcinha branca, pequena, delicada e perfeita.Eu estava de frente para sua intimidade que já dava sinais de estar muito excitada. Afastei o tecido delicado da calcinha para o lado, expondo a boceta rosada, e passei a língua pelos tecidos sensíveis sentindo seu gosto incomparável.Saber que somente a minha boca esteve ali despertava meu lado primitivo. Puxei seus quadris em direção a minha boca e a ataquei com fúria, sugando todo seu mel.Liz rebolou sobre a minha boca enquanto suas unhas arranhavam o meu pescoço sem muita delicadeza. Continuei invadindo seu interior até senti-la se desmanchando em um orgasmo devastador.Sem que eu esperasse, ela tirou a perna do meu ombro e ajeitou a calcinha no>ELIZABETHTinha acabado de chegar da empresa e estava sozinha, meus pais estavam trabalhando até tarde hoje.Patrício passou parte da tarde fora, junto com Fernando. Ele não disse onde estava e eu preferi não perguntar.Depois da nossa pequena discussão alguns dias atrás, nós nos conciliamos em grande estilo. Mas eu estava preferindo deixar que ele leve as coisas sem pressão. Afinal, ainda existia uma breve distância entre a gente.Estava prestes a entrar no chuveiro quando ouvi a campainha tocar, desci para entender.Quando abri a porta me assustei, uma mulher de meia idade e que nunca vi estava parada na minha porta.Seu sorriso frio e arrogante me deu arrepios.— Olá, em que posso ajudar.Seus olhos percorreram o meu corpo de cima a baixo, antes dela me responder.— Olá, Elizabeth. Posso entrar?Ela me conhecia, mas eu nunca a vi antes. Antes que eu pudesse responder, ela me empurrou de lado e entrou na minha casa.— Co
>ELIZABETHMeu coração acelerou um pouco.As palavras de Estela eram perigosas, minha impressão é que sempre tinham sido, mas agora, com tudo o que estava acontecendo, era difícil não ficar com a guarda baixa. — Eu não sei do que está falando — respondi, tentando manter a calma.Mas sabia que ela estava se aproveitando disso, da minha insegurança e da minha dor. Estela tem cara de que nunca foi uma pessoa fácil de lidar, mas agora ela parecia ainda mais determinada a me afetar.— Eu sei, Liz. Eu sei o que está acontecendo entre você e Patrício. E sei que meu filho desapareceu por sua causa. É tão claro, não é? O que ele sente por você. — Estela se inclinou para frente, e o sorriso dela parecia agora genuíno, mas de uma forma insidiosa. — Mas eu vou ser honesta, querida. Acho que você está se iludindo. Patrício nunca vai te levar a sério, você sabe disso, não sabe? Acho que você já percebeu que ele mudou. Senti uma pressão no peito. Não sabia o que ela
>ELIZABETH Cada palavra que ela dizia parecia fazer mais sentido, e eu não conseguia afastar os pensamentos que começaram a invadir minha mente. — Estela, isso não tem nada a ver com você. Não tente me manipular — falei, tentando recuperar o controle sobre a conversa. Mas minha voz estava fraca, e eu sabia que ela tinha me tocado em algo muito real.— Eu não estou tentando manipular você, Elizabeth. Estou apenas tentando abrir seus olhos. Eu vi como Patrício trata as coisas, e sei que ele nunca vai te escolher completamente. Eu sei que você pensa que ele te ama, mas ele tem uma lealdade inabalável com Allan. E, por mais que você se esforce, nada vai mudar isso. Ele nunca vai ser completamente seu. Nunca.As palavras dela pairaram no ar, e eu me vi completamente paralisada, com a mente confusa. Estela tinha feito seu trabalho de maneira brilhante. Eu estava começando a duvidar de tudo.— A única diferença é que isso vai levar mais tempo que o necessário, s
>ESTELAEstava feito, minha conversa com aquela vagabunda foi melhor do que eu esperava. Ela tinha demonstrado fraqueza e isso é um forte indicativo de que faria o que eu sugeri.Eu só precisava pressionar mais um pouco e a segunda fase estaria concluída, só me restava a terceira e última.E finalmente eu teria Patrício comendo na palma da minha mãe novamente.Achei que ela quebraria mais fácil, mas claro que não. Ela tinha que me dar mais um pouco de dor de cabeça.Pelo o que meu informante me disse a relação entre os dois já está bem abalada, eles mal se olham.Esperei pacientemente alguns dias, mas ela ainda continuava lá, resolvi mudar minha tática. Então peguei meu celular e liguei. Elizabeth atendeu no terceiro toque.Hoje eu liquidaria o que restava da fatura.Elizabeth era previsível, assim como todas do tipo dela. Queria bancar a forte, a mulher decidida que não se dobra, mas eu já tinha lidado com muitas como ela antes. No fim, to
>ELIZABETHEu não sabia mais em quem confiar.Cada palavra que Estela me dissera ainda reverberava na minha mente, causando um turbilhão de dúvidas e inseguranças.Mas, pior ainda, ela não tinha terminado ali. Não, Estela não ia parar até conseguir aquilo que queria, e, aparentemente, o que ela queria era me ver longe de Patrício.Alguns dias se passaram desde a conversa em que Estela plantou aquela semente de dúvida em meu coração.Eu tentei seguir em frente, tentando ignorar os pensamentos perturbadores, mas havia uma sensação constante de vazio.Algo estava fora de lugar, e as palavras dela não me deixavam em paz. Eu não queria acreditar nelas, mas uma parte de mim começava a questionar, a perguntar se realmente Patrício escolheria Allan em vez de mim, caso fosse necessário. Será que Estela estava certa? Será que ele não me amava da mesma forma que eu o amava?E então, na manhã seguinte, Estela apareceu novamente. Ela não estava lá para uma
>ELIZABETHAquelas palavras me atingiram como um golpe, no fundo eu imaginava isso, mas ela confirmou depois de ter dito a Patrício e Fernando que não sabia, era diferente.Estela estava me dando de bandeja a solução para os problemas de Patrício, mas será que eu poderia confiar? Ela não parece ser alguém realmente confiável.Meu coração bateu mais rápido, e eu não consegui conter o impulso de me inclinar para frente, tentando entender o que ela queria dizer.— Onde ele está? Você sabe onde Allan está? Por que você não disse?Estela colocou a mão sobre a pasta e a abriu lentamente. Dentro dela, havia várias fotos. Fotos de Allan em um lugar que eu não reconheci. Ele parecia estar em uma casa, um lugar tranquilo, mas o que mais me chocou foram as próximas fotos.Havia fotos de Patrício saindo de uma reunião no escritório, indo para sua casa, com uma expressão cansada no rosto.E, entre elas, uma foto de Allan entrando em uma casa. A mesma casa.
>ELIZABETHEla estava fazendo com que eu acreditasse que seria minha responsabilidade afastar-me para que Allan voltasse. Mas será que isso realmente funcionaria?Será que Estela traria Allan de volta? ou ela estava apenas usando meu desespero para conseguir o que quer?Olhei para as fotos novamente, e a dúvida começou a crescer em minha mente. Eu me vi, mais uma vez, confrontada com um dilema impossível.O que seria melhor para Patrício? O que seria o melhor para Allan? E, mais importante, o que seria melhor para mim?Se eu me afastar sei que vou sofrer, mas não sei se vou conseguir lidar com a culpa se ficar.— Você está me dizendo para desistir de Patrício para fazer Allan voltar? — Eu consegui perguntar, minha voz mais fraca do que eu gostaria.Estela sorriu com confiança, como se já soubesse que eu estava começando a ceder.Porque eu realmente estava. — É isso mesmo. E depois, você vai ver, Elizabeth. Tudo vai se acertar. Allan vai vol
>ELIZABETHEu acreditava que poderia mudar isso, que poderia fazer a coisa certa. E agora, as palavras de Estela não paravam de martelar em minha cabeça, fazendo-me questionar tudo o que parecia certo.E sair do caminho parecia tão certo e necessário.Era difícil admitir, mas eu sentia que estava sendo empurrada para uma esquina, sem saída.Eu já amava Patrício, isso nunca foi uma questão. Mas, ao mesmo tempo, havia uma sensação crescente de que era eu quem estava estragando tudo. Ele sempre foi um homem focado em suas responsabilidades, em sua vida, mas Allan… Allan sempre seria o elo inquebrável.E eu não tinha o direito de tirar isso dele.— Você não precisa fazer isso só porque aquela bruxa pediu — Bianca falou irritada.— Pensa bem, Liz — Inocência disse com uma voz triste — Ela está te manipulandoNo fundo eu sabia que as palavras de Inocência eram verdadeiras, mas eu nunca vou conseguir conviver com o peso da dúvida.E se ela cum