>ELIZABETH<
Achei graça de sua incerteza em relação a mim. Eu poderia dizer a verdade e tranquilizá-lo, mas ainda era cedo para revelar todos os meus sentimentos, ele poderia encarar de forma negativa.- Que insegurança é essa? Você é Álvaro Graham, metade das mulheres do mundo gostaria de estar no meu lugar agora - soltei em tom de brincadeira, mas ele continuou sério.- Só me interessa o que você quer.- Eu quero você, Patrício.Dois segundos de silêncio e já estava me arrependendo de ter sido tão direta.- Você já me tem, Liz.Tinha como ficar mais apaixonada por esse homem? Joguei-me nos braços dele e o beijei desesperadamente, nossas línguas explorando a boca um do outro com urgência e paixão.Ele apertou meu seio por cima do biquíni e meu corpo começou a amolecer.- Patrício, alguém pode nos ver - alertei quando o senti beijar meu pescoço.- Estamos sozinhos deste lado da ilha. - Ele se afastou e passou as mãos pelo cabelo. - Precis>ELIZABETHPatrício abriu a garrafa com uma sutil economia de gestos, em seguida me ofereceu uma taça que eu aceitei prontamente.- A você.- A nós - completei e encostei minha taça na dele.Dei o primeiro gole e adorei sentir as bolhas do champanhe fazendo cócegas na minha língua. Ele pegou a garrafa e a taça em uma mão e com a outra me guiou em direção à praia.- Oh, meu Deus, Patrício! - Coloquei as mãos na boca, surpresa com tudo que ele havia preparado para nós.Na areia fofa e branca havia um caminho de pétalas de rosas que levava a uma espécie de tenda com tapetes e muitas almofadas coloridas.Ao lado da tenda havia uma mesa de jantar com mais champanhe e velas dentro de pequenos copos que estavam espalhados por todos os lugares e davam um toque especial. Joguei-me desajeitadamente em seus braços e ataquei seus lábios.Nem nos meus melhores sonhos imaginei algo mais perfeito- Nossa, se eu soubesse dessa reação teria feito isso antes.
>ELIZABETHVoltamos a nos beijar com luxúria, éramos um emaranhado de bocas e línguas. Eu o queria com tanta força, com tanto amor, que a tensão inicial já estava se dissipando.Patrício beijou e mordiscou meu pescoço, depois desceu pelo meu colo até chegar aos meus seios que estavam pesados devido a tanto estímulo.Ele os encarou com um brilho intenso no olhar e lambeu lentamente os bicos sensíveis antes de abocanhá-los com vontade, mantendo os movimentos da língua que me levavam ao céu.A boca quente e macia abandonou meus seios e desceu pela barriga deixando um rastro de beijos até chegar à minha boceta.Ele beijou o interior de minhas coxas e quase morri de expectativa. Comecei a gemer despudoradamente quando senti a língua morna passando pelos meus nervos sensíveis, para logo depois sugar meu clitóris com vontade.Os movimentos circulares faziam a língua atingir muitos lugares ao mesmo tempo e aquilo me enlouquecia.Ele trabalhou incansável por
>ELIZABETHEntão ele se posicionou atrás de mim e esperei pelo golpe que viria, mas o que senti foram suas mãos separando minhas nádegas novamente e sua língua morna deslizando da minha boceta até o meu ânus.A sensação foi indescritível, porque ele insistia em um ponto muito sensível que me fazia gemer cada vez mais alto.- Quero experimentar seu cuzinho agora - Patrício sussurrou no meu ouvido.Arregalei meus olhos, com um suspiro exasperado. Eu estava com medo.Sentindo a minha hesitação, ele sorriu e deu uma mordida no lóbulo da minha orelha.- Relaxa Liz! Eu não vou te machucar, prometo que você vai adorar.Assenti levemente. Talvez eu não devesse tentar isso com Patrício, mas eu estava tão entregue ao momento e a ele que aquilo não parecia errado.Patrício continuou me instigando por vários minutos antes de finalmente dizer:- Acho que você está pronta - ele disse e eu respirei fundo.- Relaxa, tenho certeza de que vai gostar.
>PATRÍCIOEu tentei dormir e esquecer que Liz estava na cama completamente nua, ao lado, mas foi impossível.Fazia tanto tempo que eu não ficava tão bem perto de alguém, que eu não consegui me conter e fui tentar a sorte.Ao tocar seu corpo, achei que ela estivesse dormindo, mas assim que abracei a sua cintura sua respiração se alterou. No momento em que ela se virou, esperei seu protesto, e quando ele não veio, eu a ataquei.Beijei seus lábios, chupei seu queixo e lambi seu pescoço, apenas para voltar à boca e a invadir com a minha língua.Em pouco tempo Liz passou a retribuir o beijo com ardência, esfregando a boceta na minha perna. A intensidade com que retribuía ao beijo dava a entender que ela queria mais.Sua respiração ofegante demostrava seu grau de excitação, e os gemidos baixos, seu contentamento.Estava tudo escuro, então eu voltei a ligar o abajur, pois queria ver todas as suas expressões e o corpo do qual eu sentia tanta falta mesmo est
ELIZABETH Acordei com uma boca macia espalhando beijos pelo meu pescoço, o perfume denunciando quem estava ali. Levantei as pálpebras preguiçosamente e dei de cara com duas piscinas azuis que brilhavam na minha direção. — Bom dia. Ele se aproximou e me abraçou, com apenas uma toalha enrolada no corpo. A visão dos músculos expostos me deu água na boca. Logo depois percebi que não estávamos mais na tenda e sim na suíte. Após ter me entregado de corpo e alma a ele e de todas as formas, ficamos namorando e conversando por mais de uma hora até que minhas pálpebras começaram a pesar e eu caí no sono. — Bom dia, senhor Graham — respondi com um sorriso enorme. Mas quando tentei me mover para abraçá-lo, senti uma dorzinha . Patrício notou minha careta ao sair da cama. — Esse desconforto é normal — explicou, mas era a última coisa em que eu estava pensando. — Preciso de um banho, já volto — disse e ele veio atrás de mim. — Foi exatamente isso que eu vim fazer, convidá-la para um banho
>ELIZABETH< Era tão boa todas as sensações que Patrício trazia ao meu corpo. Diferente de qualquer coisa que já senti. Deus, como vivi tanto tempo sem isto? Como vivi tanto tempo sem esse homem? Sexo era definitivamente uma das melhores coisas que já experimentei. E com certeza a pessoa com quem eu praticava era perfeita nisso. Aumentei os movimentos em busca de mais prazer, sem me importar com a água que transbordava da banheira. O pau grosso e longo de Patrício me penetrava com força esticando minhas paredes internas. Patrício me apertava contra seu corpo e engolia minha boca enquanto levantava os quadris, me penetrando profundamente. Joguei minha cabeça para trás em puro êxtase, Patrício se aproveitou para beijar, morder e lamber o meu pescoço. Sua língua quente, molhada e gostosa, passeou entre os meus peitos, até sua boca abocanhar o bico entumescido chupando com avidez, enquanto o outro era acariciado pelo ponta dos seus dedos. Fechei meus olhos e me deliciei, com aquele
>ELIZABETH< Voltamos para casa no domingo à noite. Patrício insistiu para que eu dormisse no hotel com ele, mas achei melhor impor alguma distância entre nós ou logo ele enjoaria de mim. Depois das duas primeiras vezes que fizemos sexo anal o desconforto já não existia mais, então passamos o resto dos dias feito coelhos. Patrício era intenso demais, juntando isso ao fato de eu ser louca por ele, fez despertar um monstro sexual em mim, quanto mais nós fazíamos mais eu queria. Ele me fodia em todas as posições, usando todas as minhas entradas. A campainha de casa tocou e corri para atender, sabendo que era Bianca e Inocência. Estava morrendo de saudade delas. — Uau, que bronze, hein. — Bianca provocou — Adorei Liz — Inocência concordou Apertei minha prima nos braços. E depois minha amiga. — Calma, boneca, eu não vou fugir. — Bianca repreendeu e Inocência apenas sorriu Um sorriso bobo se formou ao escutá-lo me chamar de forma tão carinhosa. — E você está carinhosa hoje — Provoq
>ELIZABETH< Coloquei uma camisola e fui até a sala para apagar as luzes, quando escutei a campainha tocar. Será que Bianca ou a Inocência esqueceram alguma coisa? Abri a porta devagar e estranhei a presença Allan. — O que você está fazendo aqui? — perguntei. — Não era pra você estar aqui a essa hora. Antes que eu pudesse reagir senti o corpo dele me pressionando contra a parede e sua boca procurando pela minha. Aquilo foi tão rápido, que não tive reação. Tentei afastá-lo, mas quando dei por mim, sua língua tinha conseguido entrar na minha boca. Ele tinha gosto de uísque e imaginei que estava bebendo, o que não justificava sua atitude. Antes que eu pudesse me livrar dele, meu celular começou a tocar. Aquilo o distraiu e consegui empurrá-lo com mais força até sair de seus braços. Corri para alcançar minha bolsa que estava no sofá e atendi o celular encarando Allan de cara feia. — Alô. — Liguei para saber como você está — Patrício falou de forma doce, me fazendo dá uma sorrisinh