Capítulo 6
Henry narrando.Entro quarto e ela ainda está encolhida na cama, ainda desconfio que ela está sentindo algo a mais, porém não quer falar, gostaria que ela falasse sobre isso.— O que você quer falar comigo? — Pergunto inseguro.— Você se lembra daquele dia? — Perguntou me deixando confuso, então junto as sobrancelhas. — Quando você estava dormindo lá em casa que estávamos cuidando de você, naquele dia… você acordaria?— Ahh aquilo? Aquele dia era o dia que eu mais reagiria— Acredito que aquele ataque a Aysha deu bem a entender isso, mas eu estava lá do seu lado, você tinha me deixado presa em seus braços, com tanta força que eu não consegui me livrar, você tinha dito coisas para mim — Diz me encarando de forma esperançosa.— Não lembro do que eu disse— Você abriu seus sentimentos para mim, disse tudo que sentia por mim— O que eu disse? — Pergunto endurecendo a face.— que gostava de mim— Por isso você assinou aquele contrato? — Ergo as sobrancelhas.— Não, eu realmente não pensei — Diz se sentando colocando a mão sobre a barriga.— o que está sentindo? — Perguntou preocupado tentando tocar em sua barriga, mas ela segura minha mão me impedindo, então retorno a minha mão sentindo ela ainda desconfortável comigo.— Pensei que você nunca machucaria quem você dissesse que ama — Diz erguendo os olhos para mim.— Eu estava inconsciente, não se levou a pensar que talvez eu tivesse dito para outra pessoa, eu estava delirando— você disse que era eu — Diz piscando os olhos inúmeras vezes demonstrando querer chorar.— você já está satisfeita quer comer mais alguma coisa, eu posso fazer para você — Digo tentando mudar de assunto, ela está tão sensível, também não é para menos, o que aconteceu com ela nem sei como ainda pode me encarar.— Não, eu estou cheia — Diz abaixando a cabeça, com certeza, frustrada, mas o que ela quer? Só tem quinze anos e ainda quer que um homem da minha idade assuma as coisas que disse inconsciente, eu nem mesmo lembro.— Não está se sentindo mal por causa da comida? Certo?— não, Henry, pode sair agora — Diz se deitando do lado contrário.A noite após levar sua janta, eu desço para o subsolo, aqui há apenas um porão, mas eu fiz exatamente para isso, me esconder e fugir das crises.Já faz anos que não entrava aqui, tem uma cômoda velha, uma cama de solteiro empoeirada e um guarda-roupa pequeno, menor que eu, tem um velho banheiro, é um daqueles lugares perfeitos para manter alguém em cativeiro por anos.Tiro os lençóis da cama e me deito, essa noite deixei o quarto dela aberto, ela não precisa sentir medo, não essa noite.Pela manhã me levanto no chão, a minha nuca dói como se eu tivesse batido muito forte, a porta velha de ferro pesado, aguentou bem.Saio do quarto e sigo para o andar de cima ansioso para vê-la bem, faço seu café da manhã e sigo para seu quarto.Assim que entro no quarto a encontro encolhida na cama.— Henry, eu estou morrendo de dor — resmunga se contorcendo na cama e percebo uma marca de sangue em seu roupão.— O que você está sentindo? — Pergunta deixando a bandeja na cômoda.— minhas costas doem demais, mas não consigo levantar, meu pé também está doendo — resmunga chorosa.— eu estive aqui, eu fiz algo? — Pergunto preocupado.— não — Diz confusa.— Eu deveria ter percebido antes, você acabou de entrar em seu período menstrual — lhe digo e ela me encara em pânico.— está dizendo o que? — Pergunta olhando sua roupa.— você é uma moça agora — lhe digo rindo e ela me encara ainda mais espantada, pior foi seus olhos marejarem, ela está mais sensível qualquer coisa chora, deve ser por causa disso também.— Henry, por favor, não faça nada comigo, ok? — Pede em súplica com a voz calma, mas não sei do que está falando.— O que está insinuando?— Um dia meu pai falou que assim que o primeiro período menstrual chegasse a menina já estava pronta para se tornar mulher e servir um homem sexualmente e ser sua escrava assim como a minha mãe servia a ele — Diz começando a chorar histérica.— então era isso que ele falava para você? Que palhaço, e pare de chorar que você não é mulher, só está sangrando, isso só significa que você está em uma nova fase de sua vida, seu corpo começa a ovular e você pode até ter filhos— Henry, eu sei o que significa uma menstruação, mas os homens usam isso como pretexto para usar…— Pare de dizer asneira, olha isso — ordeno apontando para os lençóis e ela olha tudo com vergonha.— você está toda suja, não percebeu?— nem tinha percebido que isso tinha chegado— ok, você vai para o banho agora — lhe digo, e ela tenta se mover para fora da cama.M*****a hora que eu fiz ela se machucar.— Pode sair? — Pergunta me encarando envergonhada, a coitada está mais vermelha que um pimentão.— Você consegue se levantar sozinha?— Consigo!Sei que ela está mentindo, mas não tenho empregadas na casa, vou deixá-la fazer sozinha, caso contrário vou ter que arcar com a merda que eu fiz.cap.6.2Saio do quarto deixando a porta aberta com uma pequena brecha podendo observá-la de costas sentada na cama, então ela abaixa o roupão primeiro revelando os ombros assim como o restante das costas e tenta se levantar e antes que o roupão revele o restante ela se senta na cama em resposta à dor de pisar no chão.— Ai… — murmura massageando o pescoço, com a outra mão na curva da sua cintura, a vejo voltar se deitar com o roupão cobrindo somente sua parte de baixo.— Scarlett, está precisando de ajuda? — Pergunto fingindo não está vendo o que está acontecendo.— estou, posso me levantarAssim que ela fala isso entro no quarto e vou até ela a pegando de surpresa, ela rapidamente esconde seus seios, mas infelizmente eu tive que trocar sua roupa mais cedo, infelizmente vi até o que não deveria, mas não fiz nada de errado.— Eu vou te ajudar, vou te levar para o banheiro — lhe digo puxando o restante do roupão junto e ela se escolhe ficando em posição fetal.— não, que degradante e hu
Capítulo 7Entro no banheiro e ela me encara cobrindo os seios.— Nada que eu já não tenha visto, então não faz mais nenhum sentido — lhe digo indiferente enquanto vejo na água que corre para o ralo um fio de sangue e solto um suspiro pesado e sério. — tenho que sair, você vai ficar um tempo sozinha em casa, tudo bem? — Pergunto e ela ergue a sobrancelha parece está pensando em algo.— Pode me levar com você? — Pergunta de forma meiga, despida desse jeito não sei assimilar o que ela está pedindo, mas me dou algum tempo para raciocinar.— Por que você quer ir?— Henry, eu acabei de menstruar, não tenho peças íntimas aqui, você pode comprar algumas? — Pergunta e me sinto envergonhado, lembro que esse tempo todo ela só tem uma peça íntima e um vestido que agora estão destruídos em seu banheiro.Pego uma toalha, coloco outro lençol de proteção em sua cama e me aproximo dela, sei que sua vontade é se esconder mais ela não tem outra opção a não ser me deixar ajudar.A pego novamente a coloc
cap.7.2Ela brigou, mas eu ganhei a briga, enrole o lençol em sua cintura, dobrei outro colocando na parte que ela vai sentar no banco da frente e seguimos para uma cidade vizinha, porém bem longe da cidade em que morávamos.— Então. Como a senhorita molestada deve se comportar? — Pergunto a encarando sério antes de abrir as janelas e ela começar a gritar.— eu já não estou me comportando mesmo estando com você no carro? — Pergunta de forma agressiva, se essa porra não for a TPM vou começar a pensar nas possibilidades de prendê-la naquele porão.— O que quer dizer? — Pergunto já sabendo que lá vinha mais besteira e isso não estava sendo nada engraçado.— que a minha menstruação só veio, porque você fez alguma coisa — Diz tombando a cabeça no banco, nunca pensei que Scarlett iria me deixar tão estressado.— Ainda está insinuando que eu abusei de você?— você fez, Henry Vicenzo! — Bradou novamente entre os dentes demonstrando raiva.— ok… — suspiro pesadamente pegando o celular, após al
Capítulo 8Scarlett narrando.Nem acredito que ele acabou comprando tantas roupas indecentes, afinal porque ele acha que eu vestiria isso?Continuou indignada após me trocar e finalmente me ver livre da cólica com alguns analgésicos que ele comprou.Mas estive pensando um pouco sobre o comportamento de Henry, e me recordo bem do que Vicente falou, ainda quando o conhecia como Mathias.Henry pode se acalmar com a música que ele ouvia sua mãe tocar, a mesma que eu e Vicente tocamos juntos, então eu posso tentar algo sobre isso e para isso tive uma ideia que espero de todo coração que der certo.Antes de tudo me levanto e tento suportar a dor dos cortes, já não estão tão ruins após tomar os anti-inflamatórios, e posso andar um pouco, mas se minhas pernas falharem quando eu ainda estiver indo até aquele quarto, podem me considerar uma garota morta.Esperei ele trazer minha janta, me deitei na cama de forma dramática fingindo ainda sentir muita dor e o esperei.Henry é um amor de ho
Capítulo 9Imediatamente em sua mão balanço a cabeça negativamente e ele sorriu.— não quero me separar de você — lhe digo e ele aperta minha mandíbula formando um bico.— Você não queria fugir a todo custo do casamento? Eu te dou a sua liberdade e sigo a minha vida— Henry, você disse que me amava e agora me deixaria ir?— Por amor a uma menina sem vergonha e muito nova eu deixaria sim, eu sou um homem maduro e faz um pouco de tempo que não toco em nenhuma mulher e tenho uma na minha casa que não posso tomar como mulher— Você quer se divorciar para ficar com outras mulheres? — Pergunto sentindo o peito apertar.— sim, eu sigo as regras fielmente, então não vou ficar com ninguém sendo casado com você, mas quando me divorciar depois desses dias aqui eu vou sair um pouco, tenho que admitir quando perco— e se eu não quiser? — Pergunto me levantando o encarando duramente, mas ele sorriu lindamente sem mostrar os dentes, porém seus olhos trazia uma certa emoção,Meus pés doem as
Ele se aproxima de mim com uma certa tristeza no ar, e as coisas ficaram ainda mais estranhas depois dai, quando ele me puxou pela cintura me encostando em seu corpo.— então me diga como eu vou aguentar? Você é linda, seu corpo… até mesmo, meus dedos querem te violar nem que seja um segundo, sentir cada centímetro de seu corpo molhado, meu corpo responde em segundos quando estou perto de você — Diz com seriedade e sinto algo pulsar um pouco acima na região de meu umbigo, me afasto e vejo o volume de sua calça, me assusto e recuo para trás e ele me libera de seus braços. — é isso que eu sinto todo santo dia com você aqui, eu sou homem, não um rapaz virgem que não sabe nada sobre sexo, já tive mais parceiras do que eu posso contar e agora estou presa a você, quero entender como uma punição, mas não tem jeito de eu continuar aceitando isso— está dizendo que… — Perco a voz vermelha de vergonha mantendo meu olhar longe dele, com aquela sensação de seu membro gravada em minha cabeça.—
Capítulo 10Scarlett narrando.Bom, como hoje estou fazendo 17 anos e Henry não vem me ver, eu não vou passar trancada nesse quarto, já faz muito tempo assim, até mesmo preciso tomar um sol de verdade.Coloco uma roupa leve, apenas um vestido tecido fino sem sutiã mesmo, ele não é transparente, apesar de marcar o bico dos meus se!os, mas quem vai estar vendo.— Hoje será como um batismo — sorrio olhando janela abaixo para aquela piscina de água cristalina, eu nunca vi ninguém nadar ali, estou louca para cair na água e depois correr por aquele campo lindo que tem a alguns metros.Subo na janela, mas antes do horário, ainda são nove horas então ninguém vai aparecer e no caso eu só tenho que voltar pela porta dos fundos, o pior que pode acontecer é eu ser arrastada novamente para o quarto, mas, pelo menos, posso ver Henry apenas uma vez.Sem nem pensar aperto o nariz com uma das mãos fechando a respiração e pulo fazendo um estrondo ao cair na água, estava tão agradável e por acaso n
Capítulo 11— Não sei que tipo de presente — Diz colocando a mão sobre meu peito despido, mas retiro e coloco-as acima de sua cabeça, aproximo meu rosto do dela e nossos narizes se encontram, minha respiração quente se mistura a dela e finalmente toco seus lábios a beijando, ela não se opõe, não toco seu corpo, apenas a beijo lentamente explorando seus lábios, como esperado ela nem sabe beijar direito, solto suas mãos e seguro seu rosto com firmeza aprofundando o beijo com todo desejo que tenho a ouço gemer entre o beijo me enlouquecendo mais ainda.Minhas pernas estão ao redor de seu corpo, mas queria está entre suas pernas a fodendo nesse exato momento.A líbero do beijo e encontro seus olhos, ela está em êxtase recuperando o fôlego, ela ergue suas mãos e toca meu rosto ao mesmo tempo que vejo um pouco de tristeza em seu olhar.— não gostou? — Pergunto a observando.— sim, mas tenho algumas perguntas— Diga— o que você fez durante esses dias? — Pergunta engolindo em seco.—