Capítulo 7
Entro no banheiro e ela me encara cobrindo os seios.— Nada que eu já não tenha visto, então não faz mais nenhum sentido — lhe digo indiferente enquanto vejo na água que corre para o ralo um fio de sangue e solto um suspiro pesado e sério. — tenho que sair, você vai ficar um tempo sozinha em casa, tudo bem? — Pergunto e ela ergue a sobrancelha parece está pensando em algo.— Pode me levar com você? — Pergunta de forma meiga, despida desse jeito não sei assimilar o que ela está pedindo, mas me dou algum tempo para raciocinar.— Por que você quer ir?— Henry, eu acabei de menstruar, não tenho peças íntimas aqui, você pode comprar algumas? — Pergunta e me sinto envergonhado, lembro que esse tempo todo ela só tem uma peça íntima e um vestido que agora estão destruídos em seu banheiro.Pego uma toalha, coloco outro lençol de proteção em sua cama e me aproximo dela, sei que sua vontade é se esconder mais ela não tem outra opção a não ser me deixar ajudar.A pego novamente a colocando de pé após desligar o chuveiro.— segure em meu pescoço ou se pendure em meus ombros para ficar de pé — Peço com a toalha em mãos a segurando por debaixo do braço, ela ergue os braços na ponta do pé e eu enrolo a toalha em seu corpo vagarosamente, seu olhar está em direção a porta, está evitando contato visual a todo custo, então sorriu de soslaio ao passar a toalha por suas costas lhe dou um leve beliscão e ela me encara confusa e encontra meus olhos a vejo engolir em seco demonstrando o quão desconfortável estava ao mesmo tempo que sua pupila dilatou.“ah eu conheço tão bem o motivo porque isso acontece, sei que ela também tem algum sentimento, por isso que queria conversar sobre aquele dia, mas nada disso era para está acontecendo”a carrego mais uma vez e a coloco sentada na cama com os pés sobre a cama, recolho todos os medicamentos que preciso para cuidar desse ferimento e me sento próximo ao seu pé.Ela segura a toalha firme entre suas pernas para não revelar nada, enquanto seu cabelo ainda está encharcado, termino o curativo de seu pé e sigo para seu braço.Em seguida volto ao guarda-roupa e pego uma toalha e volto para enxugar seu cabelo.— eu quero fazer isso sozinha — Pediu estendendo a mão, mas sei que um de seus braços não está mexendo direito por causa da profundidade da perfuração.Então eu mesmo enxugo mesmo que ela proteste, às vezes ela parece uma mulher e quando chora ou resmunga é só uma menina, isso é bom para que me acorde para a realidade.— Ainda está sentindo dor?— Sim, tudo doí, onde está o anti-inflamatório? — Pergunta, então pego um comprimido e entrego-lhe com um corpo de água.— eu vou ao meu quarto me arrumar, tenho que ir comprar toalhas para você — Aviso e ela me encara emburrada.— eu disse que quero ir junto! — esbravejou irritada.— Eu vou sozinho, você vai ficar em casa, não tem condição de te levar — Digo imparcial.— Henry! Eu não aguento mais ficar dentro dessa casa! Eu não quero mais! Por favor… eu te imploro — Diz novamente dramática.— você está muito debilitada, não quero levar você nessas condições— Eu preciso!— Já disse que eu não vou te levar, o que as pessoas vão pensar se verem você? Além do fato de…— Está com medo? Estive pensando, por que a minha menstruação chegou? — Perguntou de repente.— o que está pensando? — Pergunto confuso.— Você tocou em mim, quando eu estava inconsciente? Você se aproveitou de mim de novo?E… é isso! A Scarlett é mais doida do que podia imaginar, agora ela pensar que eu tive relações com ela dormindo, isso se ela sabe exatamente como é, tem um jeitinho de nunca ter visto um pau nem em foto, ela está séria me encarando mas de repente esse pensamento me fez querer rir, isso só aumentou suas suspeitas.— Pensei que me conhecesse, se eu quisesse algo já teria feito no mesmo dia— Do que está falando? E o que você fez naquele dia? E ainda tem a audácia de ficar me tocando, eu exijo uma empregada nesta casa— Não sei quem te deu autoridade para pedir algo— você está se aproveitando de mim, até mesmo meu período chegou por sua causa!— você está me dando mais motivos para não sair na rua com você— tudo bem! — Diz tentando se corrigir. — eu aceito, mas me leve com você.— Aceita o que? Eu já disse que eu não abusei de você, você é virgem intacta ainda — insisto, mas ela está descrente.Eu saio do quarto e sigo para meu quarto, ela, pelo menos, conseguiu fazer meu pau quietar, que conversa ridículaToco um breve banho, visto uma peça íntima e uma calça tecido slim e camiseta social, em seguida arrumo meu cabelo , escovando os fios para trás, e coloco um tênis esportivo preto para quebrar o ar social e volto ao quarto levando uma camisa minha.Seu olhar cai sobre mim como se eu fosse um pedaço de bolo, em seguida desvia envergonhada.— Vista essa camisa, ou quer que eu faça? — Peço jogando a peça na cama.— só uma camisa?— o que?— o que eu vou usar por baixo?— Bom… enrole o lençol e vamos assim— Não! Me emprestar uma de suas roupas de baixo, além disso você não tem mesmo nenhuma roupa feminina?— não e eu não vou te dar nenhuma peça íntima minha, só preciso que você cubra os seios e que o resto o carro cobrecap.7.2Ela brigou, mas eu ganhei a briga, enrole o lençol em sua cintura, dobrei outro colocando na parte que ela vai sentar no banco da frente e seguimos para uma cidade vizinha, porém bem longe da cidade em que morávamos.— Então. Como a senhorita molestada deve se comportar? — Pergunto a encarando sério antes de abrir as janelas e ela começar a gritar.— eu já não estou me comportando mesmo estando com você no carro? — Pergunta de forma agressiva, se essa porra não for a TPM vou começar a pensar nas possibilidades de prendê-la naquele porão.— O que quer dizer? — Pergunto já sabendo que lá vinha mais besteira e isso não estava sendo nada engraçado.— que a minha menstruação só veio, porque você fez alguma coisa — Diz tombando a cabeça no banco, nunca pensei que Scarlett iria me deixar tão estressado.— Ainda está insinuando que eu abusei de você?— você fez, Henry Vicenzo! — Bradou novamente entre os dentes demonstrando raiva.— ok… — suspiro pesadamente pegando o celular, após al
Capítulo 8Scarlett narrando.Nem acredito que ele acabou comprando tantas roupas indecentes, afinal porque ele acha que eu vestiria isso?Continuou indignada após me trocar e finalmente me ver livre da cólica com alguns analgésicos que ele comprou.Mas estive pensando um pouco sobre o comportamento de Henry, e me recordo bem do que Vicente falou, ainda quando o conhecia como Mathias.Henry pode se acalmar com a música que ele ouvia sua mãe tocar, a mesma que eu e Vicente tocamos juntos, então eu posso tentar algo sobre isso e para isso tive uma ideia que espero de todo coração que der certo.Antes de tudo me levanto e tento suportar a dor dos cortes, já não estão tão ruins após tomar os anti-inflamatórios, e posso andar um pouco, mas se minhas pernas falharem quando eu ainda estiver indo até aquele quarto, podem me considerar uma garota morta.Esperei ele trazer minha janta, me deitei na cama de forma dramática fingindo ainda sentir muita dor e o esperei.Henry é um amor de ho
Capítulo 9Imediatamente em sua mão balanço a cabeça negativamente e ele sorriu.— não quero me separar de você — lhe digo e ele aperta minha mandíbula formando um bico.— Você não queria fugir a todo custo do casamento? Eu te dou a sua liberdade e sigo a minha vida— Henry, você disse que me amava e agora me deixaria ir?— Por amor a uma menina sem vergonha e muito nova eu deixaria sim, eu sou um homem maduro e faz um pouco de tempo que não toco em nenhuma mulher e tenho uma na minha casa que não posso tomar como mulher— Você quer se divorciar para ficar com outras mulheres? — Pergunto sentindo o peito apertar.— sim, eu sigo as regras fielmente, então não vou ficar com ninguém sendo casado com você, mas quando me divorciar depois desses dias aqui eu vou sair um pouco, tenho que admitir quando perco— e se eu não quiser? — Pergunto me levantando o encarando duramente, mas ele sorriu lindamente sem mostrar os dentes, porém seus olhos trazia uma certa emoção,Meus pés doem as
Ele se aproxima de mim com uma certa tristeza no ar, e as coisas ficaram ainda mais estranhas depois dai, quando ele me puxou pela cintura me encostando em seu corpo.— então me diga como eu vou aguentar? Você é linda, seu corpo… até mesmo, meus dedos querem te violar nem que seja um segundo, sentir cada centímetro de seu corpo molhado, meu corpo responde em segundos quando estou perto de você — Diz com seriedade e sinto algo pulsar um pouco acima na região de meu umbigo, me afasto e vejo o volume de sua calça, me assusto e recuo para trás e ele me libera de seus braços. — é isso que eu sinto todo santo dia com você aqui, eu sou homem, não um rapaz virgem que não sabe nada sobre sexo, já tive mais parceiras do que eu posso contar e agora estou presa a você, quero entender como uma punição, mas não tem jeito de eu continuar aceitando isso— está dizendo que… — Perco a voz vermelha de vergonha mantendo meu olhar longe dele, com aquela sensação de seu membro gravada em minha cabeça.—
Capítulo 10Scarlett narrando.Bom, como hoje estou fazendo 17 anos e Henry não vem me ver, eu não vou passar trancada nesse quarto, já faz muito tempo assim, até mesmo preciso tomar um sol de verdade.Coloco uma roupa leve, apenas um vestido tecido fino sem sutiã mesmo, ele não é transparente, apesar de marcar o bico dos meus se!os, mas quem vai estar vendo.— Hoje será como um batismo — sorrio olhando janela abaixo para aquela piscina de água cristalina, eu nunca vi ninguém nadar ali, estou louca para cair na água e depois correr por aquele campo lindo que tem a alguns metros.Subo na janela, mas antes do horário, ainda são nove horas então ninguém vai aparecer e no caso eu só tenho que voltar pela porta dos fundos, o pior que pode acontecer é eu ser arrastada novamente para o quarto, mas, pelo menos, posso ver Henry apenas uma vez.Sem nem pensar aperto o nariz com uma das mãos fechando a respiração e pulo fazendo um estrondo ao cair na água, estava tão agradável e por acaso n
Capítulo 11— Não sei que tipo de presente — Diz colocando a mão sobre meu peito despido, mas retiro e coloco-as acima de sua cabeça, aproximo meu rosto do dela e nossos narizes se encontram, minha respiração quente se mistura a dela e finalmente toco seus lábios a beijando, ela não se opõe, não toco seu corpo, apenas a beijo lentamente explorando seus lábios, como esperado ela nem sabe beijar direito, solto suas mãos e seguro seu rosto com firmeza aprofundando o beijo com todo desejo que tenho a ouço gemer entre o beijo me enlouquecendo mais ainda.Minhas pernas estão ao redor de seu corpo, mas queria está entre suas pernas a fodendo nesse exato momento.A líbero do beijo e encontro seus olhos, ela está em êxtase recuperando o fôlego, ela ergue suas mãos e toca meu rosto ao mesmo tempo que vejo um pouco de tristeza em seu olhar.— não gostou? — Pergunto a observando.— sim, mas tenho algumas perguntas— Diga— o que você fez durante esses dias? — Pergunta engolindo em seco.—
Capítulo 12Henry narrandoapós sair do quarto dela segui para o banheiro, mesmo que tivesse vontade de rir com a sua reação eu ainda tinha outro problema para resolver, o comigo mesmo e as reações do meu corpo.Nem um banho gelado era suficiente para sanar o momento que tive com ela, por pouco não fiz nenhuma bobagem.Após o banho segui para o escritório, já fazia um tempo que havia deixado todo o trabalho e as investigações, mas agora está na hora de voltar.O Don Vlad vem escondendo as reais informações de mim a um tempo, sendo que vínhamos investigando juntos, mas por algum motivo ele não quer me contar quem era érina e por isso que mudarei os métodos.Já faz um tempo que não tenho notícias deles, mas hoje será necessário voltar a falar com ele ao menos para que ele faça algo./Henry? — ouço sua voz de surpresa./O papai noel — Digo indiferente./Já está melhor?/Com a sua cara e daquela malandra? Nunca! Mas está na hora de você fazer alguma coisa/ o que quer?/Sabe qu
Capítulo 13Enquanto isso na casa de Henry Scarlett dormia, seu sono durou poucos minutos, logo já estava de pé com sua roupa em trapos, deixou cair ali mesmo ao pé da cama os tecidos destruídos e seguiu despida para o banheiro.Tomou um breve banho ainda sentindo a sensação dos toques de Henry descansou a testa na parede enquanto a água fazia caminho pelo seu corpo desenhando suas curvas, aquilo havia sido tão bom que não sabia descrever aquela sensação.Após o banho vestiu uma peça íntima com detalhes de renda e um vestido confortável para o dia quente e saiu do quarto após perceber que dessa vez ele havia deixado a porta aberta.Seus pés descalços depois de anos tocava o chão daquele corredor de novo então seguiu lentamente sem saber o que procurar, até ver uma porta entreaberta, aquele lugar ela já conhecia, se sentiu tentada a entrar, então tocou na madeira deixando ela abrir discretamente.— Quem é? — ouve a voz que faz seu coração acelerar, então entra e encontra seus olho