Depois da brincadeira que fiz na boate com a Karla, sobre beber no mesmo copo, saquei que ela, para minha surpresa, era virgem. Não sabia os motivos daquela escolha, mas para mim era um tesouro, que além de estar encantado me deixou fascinado. A conversa era boa e ela estava já meio bêbada, tentando se segurar a meu respeito, mas vi que queria se engraçar. Isso me deixava confuso, porque não era assim que eu imaginava. Quero ela totalmente sóbria do seus atos.Papo vem e conversa vai… até que: — Rodolfooooooo!!!! Você não morre mais.Era Alícia Miranda, uma garota insuportável que jamais eu poderia irritar naquele momento. Ela trabalha em uma revista eletrônica de fofoca, muito mais leitores que os seguidores do Acassio. Então tinha que tirar ela dali com sabedoria e adorá-la lá fora. — Como você está? — Morrendo de saudade de você. Eu estava lá do outro lado na boate e não acreditei que Paulinha Assunção Avellar disse ter te visto entrar aqui, aí falei para ela, mentirosa… — Va
Eu estava me divertindo tanto com Simão, bebendo o vinho delicioso que e dançando acompanhada daquela banda maravilhosa. — Então você cuida da sua mãe e quantos irmãos?— Quatro. — São muitos. – depois que falei eu me toquei. — desculpe, comentário besta. — Mas até eu mesmo me assusto. Chego em casa do trabalho e se tem briga na rua, começo a contar para ver quem é… Eu comecei a rir e o vinho me deixou muito mais solta que não parava mais. — É quem nem gente que tem gato. — Para Simão, você vai me matar de tanto rir. — Pois é, na hora de ir pro culto, tem que fazer filinha do banho, começa às quatro pra sair às seis. — E seu pai? – ele ficou muito sério. — Olha, não precisa falar disso.“Muito obrigado a todos pela companhia esta noite e até a próxima” — Ahhhhh, não !!!Simão também fez carinha de triste. Todos que estavam lá batemos palmas, pois a banda se despedia. — Mas eu nem vi a hora passar. – bebi mais um gole. — Vou só ao banheiro e já podemos ir. — Eu… — Nem pens
Eu bati na porta do quarto de Sara, rezando para que ela não tivesse feito nenhuma besteira. Mas ela não respondia. Lili ainda estava atordoada ao meu lado, sem saber bem o que fazer. — Nico, você pode por favor forçar a porta? – olhei para Lili como se pedisse um conselho. Ela acenou que sim. Diego foi para cozinha beber água. Não acreditava na calma dele. Ou ele era uma pessoa muito ruim nisso, apesar de que, na situação que estava ali, ele no quarto de uma, saindo com a outra… bem! Nicolas deu a primeira investida e a porta já cedeu. Quando ele saiu da frente, eu já vi Sara de baby doll, caída na cama com alguns medicamentos espalhados ao lado dela. — Ai meu Deus Sara, o que você fez? Lili, verificou a respiração e estava normal. — Vou pegar as embalagens das medicações e levar-lá para a emergência. — Lilith, se não se importa, posso ir com a Hannah. — Mas pelo jeito nós provocamos tudo isso, quero ajudar de alguma forma. — Amiga, fica aqui e conversa com o Diego como v
Fui até o local que Maurício havia me passado, que era a última localização de Jade. Chegando lá verifiquei quais as opções de vias que eles podiam ter ido. O telefone estava tocando sem parar, era a Verônica. — Sim? — Eu falei com a polícia, eles querem que você se afaste do caso. — Não, vou encontrá-la.— Apolo, sua equipe foi responsável por isso, acho bom você fazer isso, ou destruo você. Ela desligou, sua voz claro, nem nervosa ou emotiva como uma mãe normal seria, mas calculista em cada palavra. Ela sabia que se colocasse a polícia, eles iriam tomar medidas óbvias contra eles e isso me ajudaria. Quanto ao cativeiro, as ligações e essas coisas. — Maurício. — Sim chefe. — Vamos precisar do “Perícia” em tempo integral, é muito importante. — Ok, vou ver com ele. — Vou te passar o que eu preciso, e você passa para ele. Tchau!Então tinha uma câmera na rua onde estava, era uma loja de moda. A partir daquela câmera, a última vez que o Maurício teve a localização da Jade foi
Depois que saímos daquele banheiro no “Dona Estelina Bar”, parecia que todos olhavam para mim. Foi muito embaraçoso encontrar D.Vera nos esperando na porta, inclusive. Rodolfo falou com ela, como se nada demais tivesse acontecido: — D.Vera, muito obrigada por nos dar privacidade. — A casa é sua. Claro que foi modo de falar, mas ela era muito gentil. — Vou acrescentar um presentinho no final do mês, falarei com o “Bigode”.Quando chegamos à mesa, eu só queria ficar grudada com Rodolfo. Não me lembro de ter me sentido assim há muito tempo. Muito mesmo. — Quem é “Bigode”.— Quem cuida dos pagamentos daqui. — Você conhece mesmo este lugar. — Toda vez que meu pai… Ele ficou com um olhar angustiado. — Não precisa falar sobre isso. Está tudo maravilhoso para nós hoje. — Tem razão, mas tenho muitas coisas pra te contar. — Quero dançar, vamos. Terminamos a noite dançando e ele pediu um táxi, primeiro me levou até em casa, nos despedimos com um longo beijo no portão e o motorista
Sai do box e fui em direção aquele homem que eu tanto desejei aqueles dias, parei a sua frente e deixei ele me secar com seus seus olhos devoradores. — E quanto a Sara? — Eu deixei bem claro que não era nada sério. — Isso quer dizer que você está livre para mim? — Sou todinho seu. Coloquei minhas mãos na sua nuca e puxei ele para um delicioso beijo, molhado e quente. Ele foi tirando a roupa e indo em direção ao box o mais rápido que conseguia. Em tempo recorde estávamos nos pegando embaixo do chuveiro. Primeiro ele me pegou de frente e levantou uma perna minha e desceu me fazendo me chupando e acariciando meus seios. Depois me virou e contra a parede, introduziu seu membro extremamente duro na minha vagina e bem devagar foi se deliciando num vai e vem, as vezes mordia minhas costas, quando sentia que ia gozar ele parava e trocava de posição, isso foi me deixando excitada de novo e ele começou a mexer no clítoris. Que homem era aquele, sabia como, quando e todo o resto. Agora es
O bugado e eu voltamos para o carro, ele ao entrar colocou o endereço do cemitério no GPS. Enquanto dirigia ficou calado e pensativo, dava pra ver nas expressões que ele fazia. — Olha, cara, qual o problema? — Nenhum. — Se tá com dor de barriga? Pode falar, isso é super normal, acontece com o tripa quando ele come muito bacon e…— Não estou com dor de barriga. Eu liguei o som do carro, coloquei numa rádio que tocava músicas KPOP, muito show, estava tocando BLACKPINK. Depois de uns dez minutos na música dos BTS ele abaixou o som. — Só não consigo entender como ela era uma coisa para você e outra para mim? — Fala sério, bugado, minha mãe era super. — Você não faz ideia do que está falando, desculpa. — Claro que eu faço, ela me falava de você. Por que acha que te odei…quer dizer, quer não vou com a sua cara. — Ela falava de mim? — Sim. — Aposto que você me odeia, porque ela dizia que eu a abandonei. — No. Voltei a aumentar a música, aquela conversa estava ficando muito chat
Corri para os braços da Hannah, aquela desgraçada da Lilith ia pagar por ter tirado o Diego de mim. Mesmo se eles ficassem juntos, eu ia transformar a vida deles num inferno. Quando Hannah me levou de volta para o leito, as enfermeiras me colocaram de volta no soro e eu comecei o meu show. — Hannah, tem uma coisa que quero te contar. — Pode falar, Sara. — Eu já estive aqui, por diversas vezes, e muitas delas foi até a Paola que me acompanhou. – Comecei o meu choro falso. Alguém deveria me dar um oscar. — Eu tenho que contar que isso aqui me apavora. Só eu sei o que é ver sua mãe durante anos, presa a tubos e essas correntinhas de plásticos com soros intermináveis. — Sara, eu não sabia. — Eu tinha… tenho, pesadelos com ela levantando da cama, puxando eles todos e vindo em minha direção, gritando meu nome…– então engasguei e puxei ela para um abraço. — … espere, eu quero que alguém fale com você. Apontei meu celular que estava em mesinha ao lado do leito. Hannah entendeu e me tro