— E aí, xodó, a Sara atendeu? — Lili, pelo amor de Deus, diminui a velocidade. Não só chama. — Estou quase chegando no bar que eu te falei, tomara que eles estejam lá. Só virar aqui: — DESCULPA SENHORA!— E subir este morro até o final. Segura aí que não a thelse não tem atração. – quando ultrapassamos um carro, a coitadinha da Hannah ficou de olhos fechados, morria de medo de precipícios. — Chegamos xodó. !!— Lili do céu, meu suvacos estão ardidos até agora. O local à tarde era muito bonito, tinha uma turma de motoqueiros e ficou difícil para ver se eles estavam por ali. — Vamos entrar,lá no fundo tem algumas mesas, é onde ficamos. — Nossa Lili, é muito legal aqui. — Ainda está tentando falar com ela, sim, está chamando… espera um pouco. Alô Sara. — Boa tarde garotas, vão querer uma mesa? — Só um minuto já vamos decidir. Eu falei com a moça que nos atendeu. E para a Hannah eu pedi que colocasse no viva voz; — Sara a Paola saiu atrás de vocês, a Lili a viu e ficamos muit
É melhor eu atender, deve ter acontecido algo, já é a sétima ligação. — Sara a Paola saiu atrás de vocês, a Lili a viu e ficamos muito preocupadas. Então é isso. Agora vou ter que explicar o que essa louca queria para ela, seria mais fácil se só precisasse convencer o Diego. — Sim, ela parou ao nosso lado e mandou o Diego encostar.— E aí o que ele fez? Infelizmente, como um cara legal que é o infeliz obedeceu. — Encostou, me pediu que ficasse na moto e saiu para falar com ela. — E onde você está ? — Perto de um parque de diversão, na periferia. Eles estão voltando. Que com certeza era a surpresa que ele ia fazer pra mim, para nossa tarde super romântica. Mas agora, ela vai encher a cabeça dele de ideias malucas sobre mim. — Parecem brigando ou algo assim? — De forma nenhum, estão conversando numa boa, agora mesmo, acho que ele digitou o telefone dele no celular dela. — Mas como assim?!Mas como assim digo eu. — Depois conversamos, tchau meninas. Lá vem ele, e olho o modo
— Olá, boa noite. Como faço para cadastrar uma nova moradora? E lá estava eu parado na portaria do meu prédio, conversando com o porteiro sobre alguém que ia morar comigo. Nunca imaginei nessa década. Bom, até passou pela cabeça quando encontrei novamente com a Hannah, mas não daquela forma. — Boa noite, Sr. Nicolai, vou chamar o chefe da segurança. O homem falou na rádio. Depois de um minuto, o rapaz veio de moto e parou ao meu lado. Gabriela estava com um bico enorme,olhando tudo em volta. — Vou entregar este formulário e tem alguns xerox de documentos para devolver juntamente com ele. O senhor vai precisar de um controle do portão para um novo veículo ou chave para o portão menor? — Nem um, nem outro obrigado por enquanto. — Vou precisar que vocês chamem a polícia… — Não liguem é minha irmã. — É UM SEQUESTRO!!!Eles ficaram confusos, mas acreditaram em mim. — Então você mora nesse lindo condomínio, em quanto deixou nossa mãe morrer sozinha em um hospital público? — Chegam
Fui ao bar buscar mais bebidas e pedir alguns petiscos, estava desanimado achando que aquela noite, talvez não veria a Karla. — Pode entregar na mesa 52, que eu compartilho gentilmente com outro casal. — Claro, cavalheiro, já iremos levar.— Mas já me dá uma bebida que eu vou beber aqui mesmo. — Sim, está na mão. Peguei uma garrafa long neck e virei para ver os casais na pista de dança, e o impressionante era como meus olhos já estavam viciados naquela mulher. Bastava ela aparecer no ambiente, que eles automaticamente se voltavam para ela e mais nada importava. Como ela estava maravilhosa. Aquele vestido colado de franjas e costas nuas, seu andar elegante sobre o salto sete, o rabo de cavalo balançando no ritmo dos quadris. Karlas era uma visão do era a perfeição da mulher linda e gostosa. E lá vinha ela, bem na minha direção. Duas pessoas depois de mim no balcão, me separaram dela. E lá em cima a música era mais baixa, então conseguia ouvir sua voz. — Boa noite, pode me dizer
— Meu Jesus, Maria e José. Minha filha não pode ser isso, você é muito nova, não pode ter essa doença. A dona Cirila fez esse maldito exame e deu o tal do “modulo” no figado dela, pronto, começou com a terapia dos infernos…— Mãe…— … aquela que o cabelo cai todinho, misericórdia, minha filha nem me fala uma coisa dessas. — Mãe…— Fora que esse tratamento é muito caro, mas não se preocupe filha, a gente dá um jeito viu. Mas não deve ser… — MÃE!!!— O QUE FOI MENINA? Você acabou de prometer que não vai mais gritar nessa casa, quer assustar a criança de novo? — Me desculpe, é que a senhora desatou a falar. Eu vou fazer alguns exames para ver o que é esse carocinho, é muito pequeno, eles só se preocuparam porque é na região da cabeça. Eu nem ia te contar, mas não gosto de mentiras. Ela ficou calada me olhando, que coisa estranha, nunca vi minha mãe assim. — O que foi? — Você quer que eu esquente a janta para você?Eu hein, minha mãe deve estar achando que eu vou morrer, mesmo. Ago
Estava no carro, indo para casa do Nico, imaginando como era o tipo de casa que ele morava. O pequeno garoto encrenqueiro da escola, que não convidava ninguém para casa dele, nem ao mesmo deixava a gente saber onde ele morava. Na época nós não ligamos para os pais dos alunos, quem era o que, ou fazia aquilo. Mas certa vez eu lembro de ouvir meus pais falando sobre a mãe dele. E parece que foi algo muito sério, sobre crime e o coitadinho do menino, no caso ele. Entramos em um bairro pra lá de chique, tinha muitos condomínios fechados. Uma avenida cheia de prédios com apartamentos que davam para comprar meu quarteirão. Será que era um apartamento? — Chegamos, moça. Passei o pix para o motorista e desci na porta de um condomínio de casas. — Obrigada. Fui até a portaria, onde indicava que era para visitas. — Boa tarde, quase noite. Eu vim para ver o Sr. Nicolas Nicolai.— Boa tarde, a senhora pode me emprestar um documento com foto? — Claro. – dei meu documento e ele apontou uma
A filha da Verônica, quem diria, transando com o piscineiro no quartinho dos funcionários. Parece filme dos anos oitenta que a minha mãe assistia. — Apolo, pelo amor de Deus, não conta para minha mãe, ela me mata. — Quem é esse homem, dona Jade. — Agora virou até dona. – comecei a rir, não resisti. — Apolo, sem brincadeira. Jade colocava a roupa toda apressada, mas o melhor era a cara do rapaz. — Escuta aqui rapaz, quem já viu uma coisa dessas. Aproveitar a inocência de uma moça? Vou contar para mãe dela e você vai ter que casar – estava fazendo de tudo para não rir. — Senhor por favor, não conte para a senhora Solto, eu caso sim, mas não conte sobre isso, por favor. O rapaz juntou as mãos e quase ajoelhou aos meus pés de cuecas. — Levanta daí seu idiota, esse daí é o segurança da minha mãe. Ele está zuando com você. Jade veio e me deu um tapa no peito. Então não aguentei e comecei a rir. Depois falou com ele. — Vai se vestir, fica tranquilo. — Então não vamos nos casa
Fiquei muito admirada ao ver que Rodolfo sabia dançar e mais ainda quando ele me ofereceu uma noite tranquila. Para falar a verdade, quando fui para o La Luna estava completamente perdida em pensamentos torturantes sobre o que tinha acontecido mais cedo e ao ver ele ali, até pensei em ir para casa. Mas um cara que queria meu corpo. E tinha que aguentar mais um velho babando em cima de mim, para que eu pudesse dançar e esquecer o que houve. Mas não!! Eu estava ali, com um possível colega de trabalho e uma possível noite agradável. — Sim. – eu respondi para ele que ficou sem entender nada. — O que? — Eu venho sempre aqui, e sei que você vem também. — Sério, andou me stalkeando?Bebi mais um gole da cerveja e dei uma risada. — Claro que não. – mas estava muito metido. — Você deixou um bilhete cair outro dia, lá no RH. — Ok, me pegou. Eu gosto daqui. Um casal veio e sentou do outro lado da mesa. — Olá, vejo que vez uma amizade. Ele não deu muita atenção, apenas deu um sorrisinho