Saí do banho e tinham e fui me trocar, aquela brincadeira com o Apolo me deixou animada para sair a noite com as meninas. Me distrair e tirar aquela semana tumultuada da cabeça. A vida de desempregada já era, e isso era uma grande vitória. Só tinha uma coisa me incomodando, estava preocupada com o Nico, que situação ele se meteu. Vou mandar uma mensagem para ele. Hannah diz; …Não é melhor não, ele é meu patrão e começamos a voltar a amizade agora, é um assunto de família. Ué, mas ele confiou em mim para contar, e confiou para comprar os presentes dos sobrinhos, até me convidou para a festa. Deixa de ser boba e manda a mensagem. Hannah diz:... O Apolo está escrevendo algo. Apolo diz: “Vamos sair no final da noite?”Apolo diz: “Tenho que cobrir um evento, mas estou livre pra você depois das dez.”Apolo diz: “Depois sou todo seu, posso compensar você pelo meu erro, como você quiser.”Ainda bem que ele marcou mais tarde, dá tempo de ficar com as meninas, mas duvido que Lili me deix
Fui para o apartamento e tomei um bom banho. Gosto de estar no local do evento pelo menos duas horas antes, para averiguar o local e montar minha estratégia de segurança. — Boa tarde, eu vim para o evento da Sra. Verônica Solto. — Ok, pode subir que tem uma lista com o organizador de eventos. — Você não tem que pedir uma senha ou checar algum documento? — Estou esperando ordens ainda senhor, ninguém me falou nada. — Qual seu nome? — Carlos, mas olha eles só falaram que vinha uma equipe de segurança me orientar. — E você tem experiência com segurança?— Não, senhor, sou porteiro. O coitado não sabia o que fazer, devia ter sido contratado pela organização do buffet. Mas não tinha culpa de nada, precisava do bico de final de semana, como muitos ali. — Carlos, meu nome é Apolo, sou dono na SegurTrindade, a empresa de segurança que vai cuidar desse evento. Vou te orientar de agora em diante. Meu colega vai chegar daqui a pouco. Posso usar seu walkie talkie? — Claro Sr. Apolo. —
Juscelino pegou uma cerveja no frigobar, antes de levantar o toldo do drive-in e entrar na caminhonete. Eu estava sentada no veículo tentando controlar minha tremedeira. Não sabia se era raiva dele, de mim ou de medo. Queria sair daquele lugar, esquecer aquela noite. Precisava inventar algo para não ir a casa dele, ver a cara do Dacinho, aquele verme.Ele chegou à portaria e a recepcionista pediu que ele aguardasse. — Prontinho, senhor, aqui está sua conta. — Pode ficar com o troco, linda. O portão levantou e então me senti à vontade para falar com ele. — Delícia, estou com um pouco de cólica. — Problema nenhum, minha deusa. Vamos agora parar na farmácia e você escolhe o remédio que quiser. O que não vai acontecer é você não ir na minha casa. Ele parou no semáforo e o olhar que fez pra mim, não tinha como esquecer. Era ameaçador e jurei que não me sujeitaria a aquilo de novo. Precisava me afastar dele o mais rápido possível. — Então pode parar em uma farmácia, por favor? Ele m
— E aí, xodó, a Sara atendeu? — Lili, pelo amor de Deus, diminui a velocidade. Não só chama. — Estou quase chegando no bar que eu te falei, tomara que eles estejam lá. Só virar aqui: — DESCULPA SENHORA!— E subir este morro até o final. Segura aí que não a thelse não tem atração. – quando ultrapassamos um carro, a coitadinha da Hannah ficou de olhos fechados, morria de medo de precipícios. — Chegamos xodó. !!— Lili do céu, meu suvacos estão ardidos até agora. O local à tarde era muito bonito, tinha uma turma de motoqueiros e ficou difícil para ver se eles estavam por ali. — Vamos entrar,lá no fundo tem algumas mesas, é onde ficamos. — Nossa Lili, é muito legal aqui. — Ainda está tentando falar com ela, sim, está chamando… espera um pouco. Alô Sara. — Boa tarde garotas, vão querer uma mesa? — Só um minuto já vamos decidir. Eu falei com a moça que nos atendeu. E para a Hannah eu pedi que colocasse no viva voz; — Sara a Paola saiu atrás de vocês, a Lili a viu e ficamos muit
É melhor eu atender, deve ter acontecido algo, já é a sétima ligação. — Sara a Paola saiu atrás de vocês, a Lili a viu e ficamos muito preocupadas. Então é isso. Agora vou ter que explicar o que essa louca queria para ela, seria mais fácil se só precisasse convencer o Diego. — Sim, ela parou ao nosso lado e mandou o Diego encostar.— E aí o que ele fez? Infelizmente, como um cara legal que é o infeliz obedeceu. — Encostou, me pediu que ficasse na moto e saiu para falar com ela. — E onde você está ? — Perto de um parque de diversão, na periferia. Eles estão voltando. Que com certeza era a surpresa que ele ia fazer pra mim, para nossa tarde super romântica. Mas agora, ela vai encher a cabeça dele de ideias malucas sobre mim. — Parecem brigando ou algo assim? — De forma nenhum, estão conversando numa boa, agora mesmo, acho que ele digitou o telefone dele no celular dela. — Mas como assim?!Mas como assim digo eu. — Depois conversamos, tchau meninas. Lá vem ele, e olho o modo
— Olá, boa noite. Como faço para cadastrar uma nova moradora? E lá estava eu parado na portaria do meu prédio, conversando com o porteiro sobre alguém que ia morar comigo. Nunca imaginei nessa década. Bom, até passou pela cabeça quando encontrei novamente com a Hannah, mas não daquela forma. — Boa noite, Sr. Nicolai, vou chamar o chefe da segurança. O homem falou na rádio. Depois de um minuto, o rapaz veio de moto e parou ao meu lado. Gabriela estava com um bico enorme,olhando tudo em volta. — Vou entregar este formulário e tem alguns xerox de documentos para devolver juntamente com ele. O senhor vai precisar de um controle do portão para um novo veículo ou chave para o portão menor? — Nem um, nem outro obrigado por enquanto. — Vou precisar que vocês chamem a polícia… — Não liguem é minha irmã. — É UM SEQUESTRO!!!Eles ficaram confusos, mas acreditaram em mim. — Então você mora nesse lindo condomínio, em quanto deixou nossa mãe morrer sozinha em um hospital público? — Chegam
Fui ao bar buscar mais bebidas e pedir alguns petiscos, estava desanimado achando que aquela noite, talvez não veria a Karla. — Pode entregar na mesa 52, que eu compartilho gentilmente com outro casal. — Claro, cavalheiro, já iremos levar.— Mas já me dá uma bebida que eu vou beber aqui mesmo. — Sim, está na mão. Peguei uma garrafa long neck e virei para ver os casais na pista de dança, e o impressionante era como meus olhos já estavam viciados naquela mulher. Bastava ela aparecer no ambiente, que eles automaticamente se voltavam para ela e mais nada importava. Como ela estava maravilhosa. Aquele vestido colado de franjas e costas nuas, seu andar elegante sobre o salto sete, o rabo de cavalo balançando no ritmo dos quadris. Karlas era uma visão do era a perfeição da mulher linda e gostosa. E lá vinha ela, bem na minha direção. Duas pessoas depois de mim no balcão, me separaram dela. E lá em cima a música era mais baixa, então conseguia ouvir sua voz. — Boa noite, pode me dizer
— Meu Jesus, Maria e José. Minha filha não pode ser isso, você é muito nova, não pode ter essa doença. A dona Cirila fez esse maldito exame e deu o tal do “modulo” no figado dela, pronto, começou com a terapia dos infernos…— Mãe…— … aquela que o cabelo cai todinho, misericórdia, minha filha nem me fala uma coisa dessas. — Mãe…— Fora que esse tratamento é muito caro, mas não se preocupe filha, a gente dá um jeito viu. Mas não deve ser… — MÃE!!!— O QUE FOI MENINA? Você acabou de prometer que não vai mais gritar nessa casa, quer assustar a criança de novo? — Me desculpe, é que a senhora desatou a falar. Eu vou fazer alguns exames para ver o que é esse carocinho, é muito pequeno, eles só se preocuparam porque é na região da cabeça. Eu nem ia te contar, mas não gosto de mentiras. Ela ficou calada me olhando, que coisa estranha, nunca vi minha mãe assim. — O que foi? — Você quer que eu esquente a janta para você?Eu hein, minha mãe deve estar achando que eu vou morrer, mesmo. Ago