71. MERDA!!! (Tabita)
Depois que Juscelino foi embora, ainda fiquei ali na calçada sentada no degrau da entrada de casa. Não queria lidar com mãe gritando onde eu estava, filho me mostrando a porcaria da bola que a porcaria do pai que comprou e a disgreta do nódulo que apareceu na minha cabeça.

— Mãe, olha o que eu aprendi a fazer, o pai que ensinou, olha, olha…

Ele tentava fazer embaixadinhas e a bola caia toda hora. Evidente que precisava ainda de muito treino, e isso significava que eu ia ouvir isso a semana toda.

— Tabita, o que você está fazendo aí sentada que nem mosca morta. Ficou pra rua o dia todo agora quer descansar…

E vi algumas ex amigas, da escola, todas da minha idade passando na rua, todas arrumadas para curtir a vida de “sem filhos” ou “minha mãe que cuide”.

Tinha umas que colocavam o namorado pra dentro de casa, e curtiam com os filhos. Cada um na sua. Eu não era assim. Tinha preconceito, como minha mãe tinha.

— E aí Tabi, como você está?

— De boa, e vocês?

— Vamos pra um lance no D
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