— Nada da cintura para baixo. — A enfermeira por nome Nikita Pavlova, de estatura mediana, cabelos loiros cortados até o ombro e um olhar cansado, diz assim que entramos na sala da médica que ainda está atrasada. Séria, a enfermeira, entregou um lençol azul a Elisa, que parecia está bastante nervosa. E eu nem conseguia disfarçar minha impaciência. — Senhor, ministro, a doutora pediu desculpas pela demora, ela já está a caminho. — Ok! Obrigada! — Com a sua licença. — A enfermeira Pavlova voltou a dizer e saiu para nos dá privacidade. A Elisa tirou a sua bolsa e me entregou, em seguida, tirou o casaco ficando apenas com uma blusa de alça na cor branca que mostrava claramente os bicos de seus seios eriçados pelo frio. Não tem como não olhar. — Ministro, você tem uma mania de ficar olhando meus seios. — Elisa disse me entregando o casaco. — Infelizmente, no momento eu só posso olhar. — Respondi não escondendo minha excitação. Ela gargalhou e imediatamente retirou seu tênis, calça
— O quê? Não é nada disso, minha deusa…— Você quase teve um treco quando a doutora disse que eu possa estar grávida de dois bebês.— Tive o quê?— Um piripaque… Quase bateu as botas… quase bateu a caçoleta… Aff, ministro, tá difícil viu? Estou dizendo que você quase morreu quando a doutora disse que teremos gêmeos.— Não é mais fácil você dizer logo isso? Fica falando esses termos que não entendo. — Falei exasperado. — Você pensa que só porque desse meu episódio de agora pouco eu não quero os nossos bebês?— Sim!— Você faz tão pouco de mim assim, minha deusa?— Não é isso, é que eu… — A gente nunca está preparado para os grandes momentos e esse foi um grande momento para mim, nunca esquecerei o dia que quase tive um enfarto ao descobrir que serei pai de gêmeos… Ou gêmeas. — Sorriu ao dizer e ela sorrir em meio às lágrimas. — Estou tão feliz que você nem imagina.— Eu também! — Ela diz e eu a abracei acariciando o topo de sua cabeça.— Voltei! — A doutora entrou na sala outra vez tr
Amar alguém que você ainda não viu é extremamente inexplicável. Agora sei o porquê a minha mãe dizia: eu te amo de graça Lisa e te amarei eternamente. Eu me sinto da mesma forma com meus bebês. Sinto um amor que não tem explicação, preço, ou obrigação, sinto uma necessidade imensa de protegê-lo, mesmo eles estando ainda em meu ventre do tamanho de uma uva. Serão meninos ou meninas? Tenho me perguntado isso desde que descobrir o resultado. Mas, a verdade é que não importa, de todo jeito, já os amo demais, sejam meninas, meninos ou ambos. Estou ansiosa por demais e completamente mergulhada no medo. Eu não sei cuidar de crianças, nunca cuidei, agora terei duas para cuidar. “É de cair o cu da bunda”. Com toda certeza Kátia pensaria o mesmo que eu. Kátia? Se ela contar como criança, talvez eu já tenha cuidado de uma. Riu com esse pensamento, mas logo desfaço o sorriso ao olhar a fisionomia do ministro. Estávamos no carro de volta para casa, algo que eu ansiava imensamente que aconte
— Você quer trocar? — Indagou ainda sério. — Desculpe, eu não… — Parei de falar, pois eu não sabia o que dizer. Eu realmente estava secando o sanduíche dele, após mandá-lo fazer o próprio. — Você quer trocar? — Faz a pergunta outra vez. — Ou se quiser pode ficar com os dois. Fiquei encarando os seus olhos, o gesto dele é tão fofo, já sentia vontade de chorar de novo. Não conseguindo conter as lágrimas, comecei a chorar. — Por que está chorando minha deusa? Não gosto de vê-la assim. — Eu… Eu… Não con… Consigo parar. — Falei em meio aos soluços. — Shii, tudo bem! — Ele me abraçou e alisou a minha nuca. Meus cabelos estavam presos facilitando o seu acesso, retribuo ao abraço fungando. Isso me fez ficar mais calma e o choro havia cessado. — Ministro, por que você fez isso outra vez? Você prometeu que não me esconderia mais nada. — Deixa eu me explicar, minha deusa, por favor? — Tudo bem! Explique. — Peço suspirando e me afastando de seu abraço. Ele não me deixa se afastar, ao inv
IURIFrustração definiu-me nesse momento. Está tão perto de Iolanda e não poder se quer tocar na mesma… Chertov!Ela está chateada comigo, ou com raiva, no momento me parece tudo a mesma coisa. Acredito que o meu episódio na cozinha mais cedo tenha contribuído com essa falta de cordialidade, esse silêncio constrangedor e os suspiros desgostosos que ela começou a dar desde que nos sentamos para jantar.Sei que fui errado em falar com ela asperamente, mas foi mais pela surpresa. Eu não esperava chegar na cozinha e vê-la abaixada mostrando o que é meu assim.De início meu pensamento foi agarrar ela por trás e fazer amor com ela ali mesmo, mas logo a minha mente lembrou-me: assim como fui eu que entrou na cozinha e a pegou daquela forma, poderia ter sido um dos seguranças, até mesmo Volkova ou Medvedev.Então, com o ciúme falando mais alto do que deveria, terminei sendo rude com ela, a ponto de ela me afastar da cozinha quase que aos gritos, a chegada de Ania amenizou a situação. Sair de
— Estamos! — Abaixou a cabeça chateada.— Faço isso para o seu bem, Ania. A TV não vai te levar a nada, muito menos as redes sociais, ou o Youtube. Você precisa criar responsabilidades. Todos os dias recebem um relatório seu e vejo que você fica grudada demais nesse celular.— Eu não fico nas redes sociais, o ministro explicou ser muito perigoso no momento.— Sim, é muito perigoso, as pessoas que querem te fazer mal podem usar isso para chegar até você.— Eu sei! Eu só fico mais no WhatsApp, ou no Youtube, papai, não tem nada de bom para fazer aqui.— O que não falta é espaço para brincadeiras, Ania. Amanhã pedirei a um dos seguranças para comprar uma Bike para você, você quer?— Não sei andar de Bike. — Respondeu emburrada.— Aprenda a andar, tempo é que não falta, ou você tem algum compromisso que eu não saiba?— Tá bom, papai…— Está zangada comigo?— Não, talvez um pouco chateada, Nanda pega em meu pé o tempo todo, agora o senhor também.— A gente pega em seu pé porque te amamos e
— Eu sei! Peço que me perdoe, mas preciso conversar com você, isso não acontecerá se você continuar a me evitar. Tento escolher as palavras certas, mas fica difícil com a Iolanda me fita feito uma tigresa disposta a me atacar a qualquer momento. — Não estou te evitando. — Ela respondeu fuzilando-me com seu olhar zangado. — Não minta para mim! — Gruir com a voz quase em um sussurro. — Ao menos posso me vestir? — Não precisa! — Rebati me levantando da poltrona. — Se quiser tirar a toalha para ficar mais à vontade, não me importarei. — Já estava perto dela quando ela me fez estacar no lugar. — Nem mais um passo, o que você quer falar? Pode dizer que estou escutando. — A fitei com desejo, ela olhou-me em silêncio, de braços cruzados. — É você tem razão! — Concordei colocando as minhas mãos no bolso de minha calça social e escondendo o riso. — Como diz Ania: eu não passo frio, senhor presidente, estou sempre coberta de razão. — Debochou e eu a encarei com as sobrancelhas franzidas.
— Por que se masturbar se você tem mulheres disposta a fazer isso por você? Deve a ver muitas bocas para beijar a sua boca. — Ela afirmou passando sua mão direita em meus lábios. — Muitos corpos para te dá prazer. — Tocou em meu peito por cima da camisa social. — Por que não aproveitar? — A fitei profundamente notando a sua insegurança mascarada por um olhar divertido. — Você tem toda razão! — Concordei, ela entortou a boca e parou de me tocar, colocando as suas mãos ao lado do corpo. — Tenho muitas bocas para beijar, mas é a sua que quero beijar todos os dias, tenho muitos corpos dispostos a me dar prazer, no entanto, é o seu corpo que desejo e imagino ansiando pelo meu. — Respondi com sinceridade. — Realmente, senhor presidente, você é ótimo com as palavras. — Sorrir mostrando seus dentes perfeitos, me beijando em seguida. Sua boca carnuda me envolveu em um beijo doce, quente e molhado, que faz ainda mais desejá-la para mim. Parece loucura, mas a Iolanda não sai de minha mente,