Crystal, avança em forma de loba contra Fênix, ela estava furiosa, suas presas afiadas preparadas, ela faria de tudo para matar seu irmão, o assassino de seu querido avô.Fênix, que estava paralisado, confuso com tudo que acontecia a seu redor, é pego de surpresa, e mal tem tempo de reagir. Com um movimento rápido, ele se esquiva por pouco do ataque, sentindo o sopro gélido da loba roçar sua pele. E no último instante, a mordida de Crystal acerta seu braço, cravando suas presas profundamente. O garoto consegue ouvir o som perturbador dos dentes da loba se fechando com força, enquanto ambos caem no chão, rolando na neve ensanguentada.— Ahhhh. - Fênix grita de dor, e tenta se livrar de Crystal, mas era em vão, a loba era forte e estava em estado de fúria, a pessoa mais importante de sua vida havia sido morta, seu avô era mais que apenas um membro da família, o Alfa, ele era seu alicerce, o único que lhe ouvia, seu melhor amigo.Fênix só conseguia ver a loba acima de si, os olhos de rai
Lucinda chegava desesperada até Félix, notando imediatamente a palidez quase mortal de sua irmã, Cateline. Ela examinava o profundo ferimento com mãos trêmulas, preocupada que se não o tratasse imediatamente, a situação pioraria.Enquanto observava a devastação ao seu redor, Lucinda recitou palavras de cura e tocou o ferimento de Cateline. Assim como havia acontecido antes com Sandy, uma luz branca emergiu instantaneamente, interrompendo o sangramento que antes manchava o vestido de sua irmã.— O que aconteceu aqui? Estão todos bem? Onde está Martin? — Lady Lucinda fez várias perguntas, olhando ao redor e vendo apenas destruição. Frustrada, ela procurou por seu irmão entre os corpos caídos, mas não o encontrou.— Não sabemos onde ele está... — Félix respondeu com um olhar vago, como se estivesse perdido em seus pensamentos diante dos acontecimentos recentes.Lucinda observou mais atentamente o grupo ao lado de Félix e reconheceu Cristina, Crystal, alguns subordinados de Diego e o garo
Lucinda ficou incrédula ao ouvir Felix falar que Fênix seria condenado. Ela compreendia que era necessário haver um julgamento, afinal, o jovem havia matado alguém, seu avô, o Alfa de Wisdy. Ela se virava para Félix e perguntava..— O que você está tentando dizer? Entendo que o que o garoto fez foi imperdoável, mas ele é o mais inocente nessa história – Lucinda disse com expressão séria, confrontando as palavras de Félix. Ela não acreditava que ele tinha dito aquilo. O Lobo se virou para Lady com um olhar frio, como se aquelas palavras não tivessem significado.— Isso é assunto do meu povo, está longe da jurisdição de Aftermoon. Independente de ser parente dele, sou eu quem vai decidir o futuro de Fênix, como pai e como o novo Alfa – Félix respondeu decidido, sem permitir interferências em seu julgamento. Ele evitou fazer contato com Lady Lucinda, e já havia decidido sobre tal assunto. A carruagem já estava em movimento há algum tempo, e logo chegariam ao castelo. Um silêncio pertur
Após o soldado chegar à porta com urgência, chamando pelos curandeiros, um clima de alarme e preocupação pairou sobre o quarto. Cateline, ainda desorientada pelo desmaio, tentou se levantar, desesperada para ajudar, mas uma dor intensa em sua barriga a fez quase cair, sendo prontamente amparada por Félix. Uma onda de agonia percorreu seu rosto, refletindo a dor que percorria sob seu corpo.Felix a ajudou a se deitar novamente na cama, e disse a ela com o olhar de preocupação, seus olhos transmitindo medo, ele temia por sua amada.— Por favor.. não se esforce tanto assim.. eu vou ver o que está acontecendo, darei um jeito em tudo, apenas descanse..Félix pediu à esposa, que balançava a cabeça concordando, lágrimas de preocupação nos cantos de seus olhos, enquanto dizia baixinho ao seu marido.— Ok, querido… mas por favor, volte o mais rápido possível para me contar tudo, okay? Félix beijava o topo da cabeça de sua amada. Ele prometia que voltaria para contar a ela tudo.Félix insisti
Lucinda permaneceu em silêncio após ser confrontada por Félix, que discordou de sua sugestão. A raiva estava evidente em seus olhos enquanto ela saía do quarto sem dizer uma palavra, deixando Félix confuso, sem entender o que se passava em sua mente. No entanto, ele estava determinado a manter seu plano original.Era óbvio para Lucinda que seu cunhado era teimoso, especialmente após a perda de seu pai. Parecia que ele queria provar algo a todos, mesmo que não fosse necessário."Me desculpe, Félix... Mas vou ter que fazer do jeito difícil", murmurou Lucinda para si mesma enquanto percorria os corredores do grande castelo.Tomas, que estava presente, permaneceu em silêncio. Neste momento, sua única preocupação era Sandy, seu filho e Saulo. O garoto estava sofrendo terrivelmente, mesmo com a ajuda dos curandeiros. Tomas sabia que precisava contar a Sandy o que estava acontecendo, então decidiu se dirigir até ela. Ele pediu aos soldados e a todos os outros que evitassem comentar sobre a s
Lucinda sabia que era a única York capaz de resolver aquele problema, mas também compreendia que não poderia contar com a ajuda de Sandy nem de Cateline, dada a fragilidade da saúde delas.— Joaquim, meu amor... eu estou voltando... prometo que iremos acabar com isso tudo logo... — Lucinda falava consigo mesma, dando passos firmes enquanto andava pelos corredores; tudo dependia dela agora.Decidida a acabar com aquela maldita maldição, Lucinda procurou por sua filha Jade e sua sobrinha Crystal. Ela sabia que apenas essas duas poderiam ajudá-la naquele momento difícil.No quarto das jovens, Lucinda encontrou Cristina junto a elas; a loba também estava preocupada com a situação, e mesmo abalada por conta da perda de seu Alfa, ela permanecia em seu posto, cuidando de Crystal como havia prometido a sua mestra.— Preciso falar com vocês. - A Lady disse a Crystal e Jade. Elas olhavam para Lucinda, vendo o quão preocupada ela estava; era nítido em seu rosto a urgência daquela conversa.Crist
Lucinda caminha apressadamente pelo extenso corredor até chegar ao quarto de Cateline. Ao lado dela, Jade acompanha; Cristina ficou com Crystal, pois a loba temia que a jovem tramasse algo. A Lady observa atentamente o entorno ao se aproximar dos aposentos de sua irmã. Para que seu plano dê certo, ninguém além dela e das pessoas envolvidas pode conhecer seus detalhes. Ao bater na porta do quarto, ela ouve a voz de Cate permitindo sua entrada.— Entre. — Dizia Cateline com a voz ainda cansada. E assim, Lucinda entra, acompanhada por sua filha. Rapidamente, a mulher tranca a porta atrás de si.Cateline observa Lucinda com preocupação, tentando entender o que sua irmã está fazendo ali.— Está tudo bem? — Cate pergunta incomodada, e Lucinda responde rapidamente:— Infelizmente não, as coisas estão saindo do controle, Cate... precisamos fazer algo rápido, ou tudo irá acabar e virar pó. — A Lady diz, se aproximando e sentando-se na cama ao lado de sua irmã, que ainda se recupera.Cateline o
Capítulo 76Era noite, e Tomas foi até o quarto de Sandy para que pudessem dormir. O homem estava nervoso e aflito; era necessário contar à mulher como estava a situação de seu filho. Sandy sequer tinha ideia do que acontecia do lado de fora do quarto, e, como o lobo havia conversado com Lucinda, seria ele que iria contar tudo à mulher.Ao abrir a porta, a primeira coisa que Sandy fez ao vê-lo foi perguntar onde Saulo estava. — Onde está meu filho, Tomas? Ele está bem? A mulher ainda estava muito fraca, mas se recuperava rapidamente. Tomas inspirava fundo enquanto fechava a porta. Estava visível como o homem estava inquieto. Sandy percebeu no mesmo instante e o questionou.— Tomas? Está tudo bem? — Ela perguntava, enquanto franzia as sobrancelhas, tentando entender a expressão de confusão no rosto de seu amado. Tomas andava de um lado para o outro, tentando aliviar um pouco da tensão, e aos poucos ele falava. Ele queria explicar de uma forma que não deixasse a mulher chocada. Ele pa