O Ciclope olhou para flecha no seu antebraço ele facilmente retirou a flecha sem parecer abatido ou com dor em um movimento rápido e sinistro ele pegou a flecha E a lançou em direção ao seu oponente o Arqueiro que alguns minutos atrás haviam tentado me matar a flecha em questão iria atingir o Arqueiro O jovem garoto, mas o príncipe conseguiu parar a flecha segurando-a nesse modo ele impediu a morte do jovem.
Os soldados ao redor todos alarmados começaram a gritar e a se jogar para cima do Ciclope com suas espadas brandindo-as em direção ao inimigo tão poderoso.
Terrivelmente e ferozes e eu não pude deixar de admirar sua coragem embora os humanos fossem criaturas frágeis se comparadas aquele monstro eram muito pequenos como crianças e claramente se eu e o príncipe não interferisse todos iríamos morrer naquela clareira, eu ouvi o líder daqueles homens gritar ordens pedindo que fossem Corajosos pedindo que permanecessem firmes. Olhei para o vampiro ao meu lado e
Já passava do meio-dia e ainda estávamos caminhando em direção ao nosso destino que era Aldeia os poucos homens que sobrou que sobreviveram ao ataque não estava muito bem em sua maioria mancava e exibiam cortes, e alguns deles bastante profundos.Mas alguma coisa em seus olhos os fazia parecer genuinamente satisfeitos, é como se tudo tivesse valido a pena aqueles homens quase haviam perdido suas vidas, presenciaram seus companheiros sucumbir em bem na sua frente.Mas eles não pareciam cansados eles não pareciam desanimados, estranhamente e isso me confortou, Porque por mais que eu tivesse acabado de conhecê-los eu comecei a sentir uma certa simpatia por eles, talvez fosse por sua coragem quando eu mesmo não consegui demonstrar tal.Bastava olhar para eles para entender como eram frágeis os humanos, eles não possuíam presas, nem tampouco garras, sua pele era era frági
As suspeitas de Nicolas ficaram pairando no ar, ele havia deduzido que a minha reação desconfortável perto de nós anfitrião era um por suspeitas, de certa forma talvez ele estivesse certo talvez aparência daquela pessoa me deixasse um tanto desconfiada de seu caráter. O que era errado da minha parte julgar alguém por sua aparência, que neste caso era por sua semelhança, a semelhança era tanta que me causava arrepios e até repulsa. Suspirei ficando frustrada com vampiro que aguardava minha resposta. Antes que continuássemos o assunto fomos interrompidos com o som de passos em direção ao onde estávamos. Nikolas olhou para mim apreensivo, seus músculos ficaram rígidos e seu olhar se fixou na única entrada da casa. Alguns segundos depois entraram duas meninas o som de seus corações batendo invadiram o pequeno espaço que foi reservado a nós, os dois pares de olhos se fixaram em nós, quando repousaram em mim eu vi a surpresa brilhar neles, minha apa
Eu estava tão ocupada observando a tranquilidade com que Alana estava com Nikolas, me sentindo completamente intrigada em como ele fazia tal coisa que não notei a garota atrás de mim, seu coração disparado, sua respiração acelerada, quando ela viu as presas do príncipe se cravando no pescoço de sua amiga, seu coração pareceu que ia parar, eu nunca havia ouvido um coração humano bater com tanta rapidez, quando me virei para ela acredito que ela havia presumido que seria a próxima e foi o estopim para que corresse porta a fora. Eu não tentei impedi-la. Mesmo estando com tanta sede, eu me curvei sobre o chão com uma das mãos em minha garganta sentindo a dor que estava tentando me consumir. Minhas pernas vacilaram por um segundo e meus joelhos cederam, quando vi já estava no chão ajoelhada com as mãos sobre o estomago. Fechei os olhos tentando não sentir o cheiro daquele sangue fresco a poucos metros de mim, eu precisava me conter, ou poderia machuca-la.<
Eu me sentei ouvindo suas palavras absurdas, como ele poderia achar normal aquela situação eu não sabia. Algumas horas atrás ele estava disposto a matar todos os homens sobreviventes, para que pudesse se alimentar e seguir viajem, agora eu presenciei sua delicadeza com Alana, mas logo depois disso ele age como se não fosse nada demais o modo como ela saiu carregada. - E vamos ser realistas Nina, você deixou a serva de sague fugir. - ralhou comigo. Encarei-o chocada com sua audácia. - Ah claro, eu deveria tê-la agarrado pelo pescoço e bebido todo o sangue dela não é? isso teria sido o mais correto príncipe? - rebati. Antes que ele pudesse responder alguém entrou na casa, era o lí
Era um pensamento tolo, é claro. Eu sabia que minha mãe e meu pai me amavam, o que aconteceu comigo foi obra de pessoas com o coração negro. - Então suponho que resgatá-lo seja tarefa nossa. - anunciou Ravi. Nikolas olhou para mim nesse momento, porque ele sabia o que eu sentia por seu irmão, ele era um assassino cruel, me tirou uma família sem nenhum remorso, enquanto era a mim que ele desejava matar, a dor que ele me causou era incomensurável. Mas Ravi não sabia disso, nem esse nem o outro, e como eu ficaria parecendo para ele se me recusasse em ajudar a salvar uma criança. Mesmo que essa criança fosse no futuro alguém que me faria tão mal.
Uma batida na porta interrompeu minhas tarefas verificando o conteúdo do baú, eu o fechei imediatamente e o coloquei no lugar, uma voz feminina pediu para entrar, respondi que sim. Zenia abriu a porta com delicadeza, trazia em suas mãos uma cesta de roupas, ela sorriu ao me ver, mas discretamente seus olhos percorreram todo o cômodo procurando por Nikolas. - Ele necessitava de um pouco de ar fresco, depois do dia de hoje, creio que você entende. - respondi sua pergunta não feita, ela me deu um sorriso amarelo assentindo com a cabeça, estava completamente constrangida por eu ter notado que ela procurava por ele, e isso fazia sentido se ela acreditava que eu era sua esposa. Naquele momento eu quis esclarecer tudo, contar que erámos somente companheiros de viagem, mas percebi como aqui
Enquanto ele falava eu pensava em como seria isso, caso eu aceitasse eu ficaria aqui, provavelmente bem, mas e ele e Ravi? sozinhos em Creta, em um lugar hostil, a terra do inimigo, eu não aguentaria de preocupação...Nikolas falava com toda a segurança que eu estaria melhor aqui, sendo cuidada e aliementada, eu não duvidava disso, mas ainda assim não parecia o certo a se fazer, deixa-los sozinhos nessa empreitada tão perigosa.- Pensei que você não confiasse nessas pessoas. - o lembrei.Ele riu um sorriso discreto, porque a algumas horas atrás ele estava me chamando de ingênua e burra, dizendo que eu havia confiado nas pessoas desse lugar de modo precoce, mas aqui estava ele dizendo para que eu poderia pe
- Pode imaginar no começo como era viver assim? alguém as vezes me tocava sem querer e eu ficava paralisado vendo as lembranças tristes e vergonhosas de alguém que eu mal conhecia, isso era muito ruim, com o tempo é claro que eu aprendi a controlar, no entanto até isso acontecer eu fiquei extremamente deprimido. - eu acreditava que deprimido era uma palavra mais suave que ele havia escolhido propositalmente. - depois fiquei com raiva e o ódio foi crescendo dentro de mim, e o plano surgiu, matar todos os cretenses que me fizeram mal, viajei escondido para Creta e matei cada um deles, e suas famílias, isso não me deu paz, me deixou mais atormentado, aconteceu a transformação de Alexandre e logo depois minha mãe morreu, em condições misteriosas, até hoje eu não como ela morreu, mas você deve presumir que após sua morte