Encarei o príncipe vampiro parado no centro da cabana, seu rosto branco com seus olhos azuis profundos, sua expressão determinada.
O cabelo negro caindo revolto ao redor do rosto cimetrico, o seu olhar era firme ao pronunciar.— Não deixarei que eu seja feito de refém por eles de novo. — seu olhar se desviou para o corpo do garoto nocauteado, em sua testa uma mancha arroxeada, os indícios da agressão que sofreu de si mesmo.
Suas palavras estavam carregadas de ódio, seu olhar azul ardia, sua voz estava diferente também.Seu corpo estava completamente rígido, voltou seu olhar para mim, e eu comecei finalmente a entender seu real interesse em mim.
Todo aquele tempo ele estava planejando estar nessa cabana, impedir esse dia de transcorrer como estava previsto, foi como se eu tivesse sido golpeada com toda a força no estômago, eu não precisava de oxigênio, m
Ele olhou para mim, a surpresa atravessando o seu rosto.De repente o garoto gemeu no chão e se encolheu, nós dois olhamos para ele enquanto estremecia no chão, uma corrente de ar gélida entrou pela janela e pude entender o motivo dele estar tremendo, a noite estava gelada, para vampiros como nós isso não incomodava, não nos afetava como aos humanos.Olhei em volta da cabana em busca de alguma coisa que pudesse fazer uma fogueira, aquecer aquela cabana gélida, ou o garoto morreria de frio.O príncipe pareceu pensar no mesmo que eu.— Vou lá fora buscar uns gravetos para acender aquilo lá. — ele apontou Para um canto escuro da cabana, onde era a lareira, ou já havia sido usada assim.Assenti para ele e fui para perto do garoto, ele ainda não havia despertado completamente, mas imaginei que a visão do meu rosto seria mais bem vinda do que a do
O jovem príncipe se embrenhou pelo mato correndo o máximo que conseguia, e para um humano ele correu bastante, olhei pela janela forçando a visão de vampira e pude ver Nickolas o alcançando sem dificuldade, ele o segurou pelas vestes e o puxou para trás, de um modo muito truculento, da janela eu podia ouvir o coração disparado do garoto, que ao ser pego acelerou ainda mais, seu rosto na luz da lua estava lívido, como se fosse um fantasma. Ele não tentou reagir ao ser segurado pelo vampiro que o encarava, parecia paralisado olhando para ele, mais uma vez preso olhando diretamente para seus olhos azuis, vi a expressão de Nickolas mudar, ele encarou sua versão jovem e mostrou as presas, daquela maneira ele estava tenebroso, e qualquer criança teria medo. Mas o jovem príncipe embora seu coração soubesse dq fragilidade daquele corpo seu espírito não se rendia, então contra toda a lógica o garoto reagiu, dando uma joelhada nas partes íntimas de Nickolas que deixou escapar
Continuamos correndo por horas no encalço do vampiro, ele corria depressa sem perder o ritmo, mas estava carregando um humano e com o tempo seu ritmo foi diminuindo até parar totalmente, isso no levou até outra clareira, dessa vez o nosso vampiro sequestrador estava nos aguardando, e quando eu vi o vampiro que o havia tirado de nós eu arfei, de surpresa.— Ravi! — exclamei.O vampiro me encarou com surpresa, arregalou os olhos avermelhados para mim e eu vi a confusão em seu semblante, o garoto estava atrás dele encostado em uma árvore com o olhar preso em nós, mas ele não olhava para Ravi como um perigo iminente, ele o olhava como um salvador.Ravi estava a frente dele em posição protetora, os braços abertos e as unhas afiadas, ele arreganhou as presas e em uma voz áspera perguntou.— Como sabe meu nome? — aquela pergunta era para mim,
Radesh ao ver o irmão Ravi correu até ele, vi seus olhos castanhos avermelhados na luz do crepúsculo, ao nos ver imediatamente ficou rígido, desconfiado de nós é claro.— Radesh, irmão eles são amigos, é uma longa história. — disse Ravi enquanto Radesh nos encarava.Entramos na pequena casa aconchegante, a lareira estava acesa e instintivamente procurei por Olivia e Odaro, mas presumi que eles nem conhecessem Olivia ainda, então me calei.O príncipe foi colocado sobre mantas perto da lareira e cuidadosamente coberto, Ravi fez isso, e depois se virou para nós.— Querem vinho? — perguntou.Nikolas assentiu e eu também, Radesh estava com as costas apoiada em uma parede e os olhos presos em nós, Ravi se ausentou por alguns segundos e voltou com alguns copos e um odre de vinho.Bebemos e Ravi começou a contar toda a história para o irmão que ouviu tudo em silêncio.Após isso ele olhou para mim, parecia procurar alguma coisa de especial em mi
Pisquei algumas vezes, nossos rostos a centímetros um do outro, seu olhar castanho avermelhado fixos em mim, devagar ele se afastou e pareceu interpretar minha falta de reação como algo ruim.— Me desculpe. — murmurou apressadamente.Antes que eu pudesse responder, e nem sei o que eu pretendia dizer a ele, a porta da casa se abriu e Nikolas e Radesh entraram, imediatamente Ravi se levantou e saiu da sala, sem dizer mais nenhuma palavra.Radesh lançou um olhar interrogativo em minha direção, mas permaneceu em silêncio, assim como o irmão ele saiu da sala.Ficamos apenas eu e o vampiro que havia me trazido para aquela época, Nikolas me olhou sua expressão impassível.Foi até um odre de vinho e derramou o líquido dentro de um copo, levou aos lábios e bebeu.— Pode pegar um pouco para mim? — pedi.Ele assentiu e me entr
Ele não pareceu se importar com meu adjetivo para ele, nem tampouco discordou.Ficamos alguns minutos nos encarando, um silêncio desconfortável se instalando, eu sentia-me possessa com sua atitude, embora pudesse entender o motivo de ter feito o que fez, isso não melhorava em nada a situação. Eu fui roubada a oportunidade de voltar para casa, essa era a verdade horrível. Um canalha mentiroso, um egoísta sem precedentes. Ele era isso e muito mais, e parte de mim o odiava, e a outra parte compreendia seus motivos, mas isso justificava seus atos? Seus crimes contra mim? Acredito que não.Mas o que poderia ser feito agora? Eu sabia a resposta embora não gostasse dela, ele tinha as palavras que ativaram esse poder desconhecido em mim, e seu objetivo mesmo contra a minha vontade, havia se tornado meu objetivo. Eu olhei para ele e pensei no fato de que não queria ajudá-lo, eu realmente não queria, mas eu realmente tinha escolha? Não
O príncipe encarava o líder daqueles homens, ele já havia entendido quem era o arqueiro, vi com minha visão vampira que ele não deixaria passar aquela ofensa, com velocidade sobrehumana, eu o vi avançar contra o garoto que arregalou os olhos, seu coração bateu descompassado, e seu rosto empalideceu significativamente.O príncipe correu, sua velocidade impossível de acompanhar por olhos humanos, e um segundo depois o garoto foi derrubado com as costas no chão, o joelho do príncipe pressionou suas costelas, ele levou as mãos com as garras afiadas para o rosto do jovem, ele o segurou e o levantou.— Você tentou matar minha amiga, o que eu devia fazer com você? — sibilou para o jovem aterrorizado.Imediatamente os homens ao redor levantaram suas espadas, apontaram para nós, principalmente para o príncipe.Uma confusão de voze
O Ciclope olhou para flecha no seu antebraço ele facilmente retirou a flecha sem parecer abatido ou com dor em um movimento rápido e sinistro ele pegou a flecha E a lançou em direção ao seu oponente o Arqueiro que alguns minutos atrás haviam tentado me matar a flecha em questão iria atingir o Arqueiro O jovem garoto, mas o príncipe conseguiu parar a flecha segurando-a nesse modo ele impediu a morte do jovem.Os soldados ao redor todos alarmados começaram a gritar e a se jogar para cima do Ciclope com suas espadas brandindo-as em direção ao inimigo tão poderoso.Terrivelmente e ferozes e eu não pude deixar de admirar sua coragem embora os humanos fossem criaturas frágeis se comparadas aquele monstro eram muito pequenos como crianças e claramente se eu e o príncipe não interferisse todos iríamos morrer naquela clareira, eu ouvi o líder daqueles homens gritar ordens pedindo que fossem Corajosos pedindo que permanecessem firmes. Olhei para o vampiro ao meu lado e