Radesh ao ver o irmão Ravi correu até ele, vi seus olhos castanhos avermelhados na luz do crepúsculo, ao nos ver imediatamente ficou rígido, desconfiado de nós é claro.
— Radesh, irmão eles são amigos, é uma longa história. — disse Ravi enquanto Radesh nos encarava.
Entramos na pequena casa aconchegante, a lareira estava acesa e instintivamente procurei por Olivia e Odaro, mas presumi que eles nem conhecessem Olivia ainda, então me calei.
O príncipe foi colocado sobre mantas perto da lareira e cuidadosamente coberto, Ravi fez isso, e depois se virou para nós.
— Querem vinho? — perguntou.
Nikolas assentiu e eu também, Radesh estava com as costas apoiada em uma parede e os olhos presos em nós, Ravi se ausentou por alguns segundos e voltou com alguns copos e um odre de vinho.
Bebemos e Ravi começou a contar toda a história para o irmão que ouviu tudo em silêncio.Após isso ele olhou para mim, parecia procurar alguma coisa de especial em miPisquei algumas vezes, nossos rostos a centímetros um do outro, seu olhar castanho avermelhado fixos em mim, devagar ele se afastou e pareceu interpretar minha falta de reação como algo ruim.— Me desculpe. — murmurou apressadamente.Antes que eu pudesse responder, e nem sei o que eu pretendia dizer a ele, a porta da casa se abriu e Nikolas e Radesh entraram, imediatamente Ravi se levantou e saiu da sala, sem dizer mais nenhuma palavra.Radesh lançou um olhar interrogativo em minha direção, mas permaneceu em silêncio, assim como o irmão ele saiu da sala.Ficamos apenas eu e o vampiro que havia me trazido para aquela época, Nikolas me olhou sua expressão impassível.Foi até um odre de vinho e derramou o líquido dentro de um copo, levou aos lábios e bebeu.— Pode pegar um pouco para mim? — pedi.Ele assentiu e me entr
Ele não pareceu se importar com meu adjetivo para ele, nem tampouco discordou.Ficamos alguns minutos nos encarando, um silêncio desconfortável se instalando, eu sentia-me possessa com sua atitude, embora pudesse entender o motivo de ter feito o que fez, isso não melhorava em nada a situação. Eu fui roubada a oportunidade de voltar para casa, essa era a verdade horrível. Um canalha mentiroso, um egoísta sem precedentes. Ele era isso e muito mais, e parte de mim o odiava, e a outra parte compreendia seus motivos, mas isso justificava seus atos? Seus crimes contra mim? Acredito que não.Mas o que poderia ser feito agora? Eu sabia a resposta embora não gostasse dela, ele tinha as palavras que ativaram esse poder desconhecido em mim, e seu objetivo mesmo contra a minha vontade, havia se tornado meu objetivo. Eu olhei para ele e pensei no fato de que não queria ajudá-lo, eu realmente não queria, mas eu realmente tinha escolha? Não
O príncipe encarava o líder daqueles homens, ele já havia entendido quem era o arqueiro, vi com minha visão vampira que ele não deixaria passar aquela ofensa, com velocidade sobrehumana, eu o vi avançar contra o garoto que arregalou os olhos, seu coração bateu descompassado, e seu rosto empalideceu significativamente.O príncipe correu, sua velocidade impossível de acompanhar por olhos humanos, e um segundo depois o garoto foi derrubado com as costas no chão, o joelho do príncipe pressionou suas costelas, ele levou as mãos com as garras afiadas para o rosto do jovem, ele o segurou e o levantou.— Você tentou matar minha amiga, o que eu devia fazer com você? — sibilou para o jovem aterrorizado.Imediatamente os homens ao redor levantaram suas espadas, apontaram para nós, principalmente para o príncipe.Uma confusão de voze
O Ciclope olhou para flecha no seu antebraço ele facilmente retirou a flecha sem parecer abatido ou com dor em um movimento rápido e sinistro ele pegou a flecha E a lançou em direção ao seu oponente o Arqueiro que alguns minutos atrás haviam tentado me matar a flecha em questão iria atingir o Arqueiro O jovem garoto, mas o príncipe conseguiu parar a flecha segurando-a nesse modo ele impediu a morte do jovem.Os soldados ao redor todos alarmados começaram a gritar e a se jogar para cima do Ciclope com suas espadas brandindo-as em direção ao inimigo tão poderoso.Terrivelmente e ferozes e eu não pude deixar de admirar sua coragem embora os humanos fossem criaturas frágeis se comparadas aquele monstro eram muito pequenos como crianças e claramente se eu e o príncipe não interferisse todos iríamos morrer naquela clareira, eu ouvi o líder daqueles homens gritar ordens pedindo que fossem Corajosos pedindo que permanecessem firmes. Olhei para o vampiro ao meu lado e
Já passava do meio-dia e ainda estávamos caminhando em direção ao nosso destino que era Aldeia os poucos homens que sobrou que sobreviveram ao ataque não estava muito bem em sua maioria mancava e exibiam cortes, e alguns deles bastante profundos.Mas alguma coisa em seus olhos os fazia parecer genuinamente satisfeitos, é como se tudo tivesse valido a pena aqueles homens quase haviam perdido suas vidas, presenciaram seus companheiros sucumbir em bem na sua frente.Mas eles não pareciam cansados eles não pareciam desanimados, estranhamente e isso me confortou, Porque por mais que eu tivesse acabado de conhecê-los eu comecei a sentir uma certa simpatia por eles, talvez fosse por sua coragem quando eu mesmo não consegui demonstrar tal.Bastava olhar para eles para entender como eram frágeis os humanos, eles não possuíam presas, nem tampouco garras, sua pele era era frági
As suspeitas de Nicolas ficaram pairando no ar, ele havia deduzido que a minha reação desconfortável perto de nós anfitrião era um por suspeitas, de certa forma talvez ele estivesse certo talvez aparência daquela pessoa me deixasse um tanto desconfiada de seu caráter. O que era errado da minha parte julgar alguém por sua aparência, que neste caso era por sua semelhança, a semelhança era tanta que me causava arrepios e até repulsa. Suspirei ficando frustrada com vampiro que aguardava minha resposta. Antes que continuássemos o assunto fomos interrompidos com o som de passos em direção ao onde estávamos. Nikolas olhou para mim apreensivo, seus músculos ficaram rígidos e seu olhar se fixou na única entrada da casa. Alguns segundos depois entraram duas meninas o som de seus corações batendo invadiram o pequeno espaço que foi reservado a nós, os dois pares de olhos se fixaram em nós, quando repousaram em mim eu vi a surpresa brilhar neles, minha apa
Eu estava tão ocupada observando a tranquilidade com que Alana estava com Nikolas, me sentindo completamente intrigada em como ele fazia tal coisa que não notei a garota atrás de mim, seu coração disparado, sua respiração acelerada, quando ela viu as presas do príncipe se cravando no pescoço de sua amiga, seu coração pareceu que ia parar, eu nunca havia ouvido um coração humano bater com tanta rapidez, quando me virei para ela acredito que ela havia presumido que seria a próxima e foi o estopim para que corresse porta a fora. Eu não tentei impedi-la. Mesmo estando com tanta sede, eu me curvei sobre o chão com uma das mãos em minha garganta sentindo a dor que estava tentando me consumir. Minhas pernas vacilaram por um segundo e meus joelhos cederam, quando vi já estava no chão ajoelhada com as mãos sobre o estomago. Fechei os olhos tentando não sentir o cheiro daquele sangue fresco a poucos metros de mim, eu precisava me conter, ou poderia machuca-la.<
Eu me sentei ouvindo suas palavras absurdas, como ele poderia achar normal aquela situação eu não sabia. Algumas horas atrás ele estava disposto a matar todos os homens sobreviventes, para que pudesse se alimentar e seguir viajem, agora eu presenciei sua delicadeza com Alana, mas logo depois disso ele age como se não fosse nada demais o modo como ela saiu carregada. - E vamos ser realistas Nina, você deixou a serva de sague fugir. - ralhou comigo. Encarei-o chocada com sua audácia. - Ah claro, eu deveria tê-la agarrado pelo pescoço e bebido todo o sangue dela não é? isso teria sido o mais correto príncipe? - rebati. Antes que ele pudesse responder alguém entrou na casa, era o lí