Por que você sempre me odeia?

Eu abri os meus olhos assustada. O estrondo forte quase me fez cair do sofá. Eu remexi as minhas pernas desesperadamente, e gritei, apavorada. Tinha os olhos tão arregalados que eles quase saltavam do meu rosto. Coloquei a mão da minha barriga saliente e implorei para que, o que quer que tenha acontecido, não machucasse o meu bebê. Usei o lençol para proteger a barriga, e esconder a roupa pouco coberta que eu usava naquele momento. As minhas mãos estavam tremendo, a medida em que eu, silenciosamente cobria o meu rosto com o cobertor, deixando de fora, os meus pés. Orava baixinho, tentando não fazer barulho na escuridão da sala.

Mas eu podia ver o clarão que me alcançava novamente, quando a porta quebrada foi novamente escancarada, batendo contra a parede. Eu tentava a todo custo não gritar. Eu precisava manter a respiração normal. ‘Um dois, um dois, um dois. Lembre-se das aulas de parto’, eu pensava, enquanto uma leve dor começa a irradiar para a minha coluna.

Os passos foram se apr
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