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Capítulo 3 - Na estrada

Bruce

Cheguei em casa e me deparei com Pedro flertando com a candidata que eu entrevistaria. Eu sabia desde sempre, era burrice minha contratar uma mulher para o cargo de professora!

Théo tem me enlouquecido com sua obstinação e cada ano que passa eu o controlo menos. Durante toda a minha vida, lutei para que ele nunca descobrisse sobre meu passado, nem o da mãe dele. Mas um dia, um maldito dia, ele me pegou ao telefone com minha mãe e ouviu quando eu disse que sua mãe estava viva, tinha nacionalidade alemã e nunca havia pisado em solo brasileiro. Desde então, ele tem feito de tudo para aprender o idioma, na esperança de encontrá-la.

Saí da fazenda ao entardecer, dirigindo meu carro pela estrada de terra que conheço desde criança. O sol se punha ao horizonte, coloquei uma música sertaneja para tocar enquanto avanço na estrada. Elena, adora a vida luxuosa que eu propicio e nunca aceitou viver comigo na fazenda por odiar o mato e vida rural. Ela é bem mais jovem que eu, tendo apenas vinte e sete anos, temos uma vida sexual tórrida e tão quente quanto o ciúme doentio que temos um do outro

Ao chegar, ela já estava esperando por mim, radiante como sempre e se pendurou no meu pescoço dando vários beijos.

— E aí, a tal professora? Contratou mesmo? — perguntou, com um sorriso curioso nos lábios pintados de vermelho.

— Sim! — respondi — Théo parece ter gostado muito dela. Passaram a tarde no quarto brincando e acho que será bom para ele ter companhia.

Elena olhou para mim com aquele olhar determinado que eu conhecia tão bem, me puxou para dentro da casa e fomos para o quarto.

— Eu já disse que o melhor é colocá-lo em um colégio interno benzinho. Ele é carente de afeto e lá poderia aprender idiomas e ter mais amigos!

Eu suspirei, assimilando suas palavras.

— Vamos ver o que acontece. — respondi, tentando não fechar as portas para suas sugestões — Só quero o melhor para ele.

Ela sorriu docemente.

— Claro, meu bem, eu o amo também e você sabe que faço tudo por você.

Transamos até altas horas da noite, Elena vivia com a tia Sara que eu também mantinha com a mesada farta que dou a elas todos os meses. Saíamos do quarto e a encontramos tomando um vinho na sala de estar, eu ainda fechava a camisa e Elena sorria.

— Ainda acordada tia? — perguntou Elena.

— E quem consegue dormir com seus gemidos! — Ela sorriu. — Não façam caso, estou apenas brincando.

— Eu sei de sua amabilidade Sara, sempre que eu assine o cheque! — Saí pegando as chaves do carro, Elena me levou até a parte de fora.

— Por que não fica essa noite?

— Já fiquei aqui ontem, não quero me ausentar ainda mais de casa! — Acariciei o queixo dela e olhei em seus olhos. — Meu convite para viver na fazenda continua de pé.

Elena acariciou meu pênis sobre a calça.

— Não se esqueça de que me pertence!

Entrei no carro e acelerei.

Elena sente ciúmes de Liana e nem a conhece. Resolveu passar na taberna do seu Evandro, lugar onde a cerveja mais gelada da região era servida e todas as fofocas da cidade e região eram atualizadas. Dois dos peões da fazenda estavam tomando sua pinga de todos os dias, Percebi a empolgação deles ao escutar o teor da conversa:

— E a professorinha, agradou mesmo o patrão? — perguntou um deles, me demonstrando que estava embriagado.

— Se está perguntando sobre o currículo dela, sim. Tanto que a contratei! — respondi, enquanto me serviam um copo de cerveja.

— Eu quero aprender a língua dela também, se é que me entende...

— Me surpreende que um homem na sua idade não saiba respeitar uma mulher! — Bati o copo com força sobre a mesa.

— "Ara" patrão, quem te escuta falar assim até esquece do vosso passado e que não quer desfrutar daquele mulherão também.

O sorriso de deboche do Américo me tirou do sério, o agarrei pelo colarinho e joguei em cima de uma das mesas. Os clientes entraram para apartar a briga:

— Esse pé rapado não vale um soco do senhor, deixa ele ir embora Bruce!

— Some com teu espinhaço da mina frente, passe na sala do Pedro amanhã e receba suas contas! — larguei ele com tudo sobre a mesa.

— Patrão era só uma brincadeira...

Joguei uma nota de cinquenta reais no chão, saí puto daquele lugar e não sei por que diabos resolvi parar ali. Cheguei em casa tarde da noite, a luz do quarto de hóspedes estava acesa. Fui para a cozinha e levei um susto ao ver Liana acordada.

— Sem sono? — perguntei.

— Desculpa, não quis lhe assustar. Vim tomar água apenas!

— Já percebeu a tranquilidade desse lugar, talvez isso a assuste um pouco nos primeiros dias.

Ela sorriu timidamente.

— Eu gosto dessa paz, nunca fui muito de sair!

— Tem algum namorado? — Ela me olhou surpresa. — Desculpe a pergunta, acho que seria inconveniente a distância para vocês...

— Eu não tenho!

— Amanhã pode buscar suas coisas na cidade, peça ao motorista e ele a levará. Precisa de algum adiantamento para comprar algo? — percebi que a blusa dela sem mangas, não era nada apropriada para o frio das noites daqui. — Roupas?

— Pode ser!

Tirei a carteira do bolso, preenchi um cheque de dois mil reais e entreguei a ela. Liana era sempre muito contida ao lidar comigo e não sei porque, toda essa timidez me instiga. Observei a saída dela para o quarto, deixando um perfume doce no ar e agora estou entendendo porque os peões estão em polvorosa por ela... Seus quadris largos harmonizam de uma forma sexy com a cintura fina e seios fartos, seus lábios rosados parecem ter uma maciez deliciosa.

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