História do Antônio - Capítulo 32

Antônio

Estou indo bem com Cora. Ela não faz aquele menino sumir, faz com que eu aceite suas fraquezas e forças. Afinal estou vivo hoje graças a força daquele menino que suportou tudo até surgir um bote salva vidas.

Como tentei explicar para Cora, a facada foi superficial, então o jantar não foi adiado.

Estávamos no carro indo em direção a mansão de onde ela fugiu. Parece que foi há séculos, e ainda dói lembrar o que fiz. Sei que ela também não gosta.

Ela estava em silêncio. Aproveitei um sinal fechado e segurei sua mão, que ela torcia.

― É só um jantar, anjo. O que acha que pode acontecer?

― Seu pai achar que por ser irmã dela eu tenha que ser silenciada ― ela brincou nervosa. ― Na verdade, não sei porque estou nervosa. Nem ligo se sua família não gostar de mim. Meu namorado é você, não eles.

― Amor, é mais fácil eles te alertarem para fugir de mim.

― Por que? Eles fazem o mesmo que você. Nenhum deles é CEO de verdade.

― Simplesmente porque eu não sou acostumado a ser amado. Tirando
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