História do Amanda - Capítulo 6

Amanda

Acordo com uma leve ressaca e a campainha atacando meus ouvidos.

Proferindo todo tipo de palavrão, visto a primeira coisa que encontro ― moletom e uma camisa de banda de rock ― e vou até a porta.

― Qual é o seu problema? ― vou logo gritando. Odeio acordar assim. As pessoas acham que a pressa resolve alguma coisa. Acho a pressa um desperdício de qualidade do tempo.

O ruivo ignora meu humor péssimo.

― Seus irmãos acharam que você estava morta porque estão te ligando e você não atende, sendo quase meio dia.

― Gracias pelo recado. ― Tento fechar a porta, mas ele passa por mim. ― O que foi?

― Eu acho que é grave. Quero saber se vai precisar de mim.

Até penso em retrucar, mas não acordo direito antes de um bom café.

― Enquanto você fala com eles eu faço um café. Sou bom nisso. ― Esse homem escuta pensamentos agora?

A palavra grave fica repetindo na minha cabeça enquanto ignoro o ruivo e vou até o quarto pegar meu celular. Várias tentativas de contato dos meus irmãos. Até mesmo alguma
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