Reino de WisdyCateline e Félix FireEra de manhã, e como sempre nos últimos dias Felix fazia massagem nos pés de sua amada, ela estava cada dia mais inchada e com dor, Cristina tricotava sentada próxima a sua mestra, sempre com um sorriso no rosto, ansiosa para a chegada do pequeno filhote.— E então… como meu bebê está hoje?Felix perguntava manhoso, acariciando a barriga de Cateline, que sorria boba.— Faminto! Cada dia mais! Não é meu pequeno? —ela dizia colocando a mão na barriga, junto a Félix, que beijava a mão de sua amada, feliz.Nos últimos dias Cate estava muito cansada e com sono, por conta da insônia e dores nas costas, os chutes do bebê ficavam cada vez mais intensos, parecia que havia uma batalha acontecendo em seu ventre.— Ele será um grande lutador!Cristina fazia um comentário vendo Félix acariciar a barriga, já estava indo para o nono mês de gravidez, o filhote parecia gostar de carinho.Eles conversam felizes, estava quase na hora do café da manhã e Félix precisav
Cateline Fire - Tribo Fire. Cateline andava o mais rápido que conseguia, sua enorme barriga dificultava, era preciso a ajuda de Cristina e Thedeu para que ela conseguisse seguir em frente.O guarda Fredy ficava ao redor de vigia, Zebeu olhava a sua bolsa, procurando algo que pudesse usar para se defender caso alguém tentasse atacar, ele sabia que não teria a menor chance, pois ele era humano e já estava bem velho, mas ele lutaria se fosse preciso.Cateline parava por um momento, e o som de líquido caindo ao chão alertava a todos, a bolsa de Cateline havia estourado, a mulher estava em pânico por conta de todo aquele nervosismo, diferente da ultima vez, agora era sério, o bebê iria nascer.— Mestra?Cristina falava surpresa vendo o vestido de Cateline molhado, a humana estava fatigada, mas as dores ainda estavam leves.— O bebe irá nascer.. precisamos levá-la para o quarto!Zebeu falava sorrindo, acariciando as costas de Cateline, era tudo que a mulher precisava naquele momento, um po
Cateline Fire — Não consigo Zebeu… está doendo demais!Cateline falava entre gemidos de dor.Thedeu se aproximava, o maldito rastreava a humana pelo cheiro, enquanto Zebeu tentava ajudar Cateline a se levantar, alguem o acertava na cabeça, o velho caia desmaiado. Cateline começava a gritar desesperada, e uma mordaça era colocada em sua boca, logo depois seus braços são amarrados.— Levem a humana para a carruagem!Thedeu gritava para alguns dos homens que estavam com ele.— E enquanto os outros?Um dos homens perguntava.— A loba não vai conseguir se levantar por um tempo… já o outro…deixe morrer, o veneno terminará de fazer efeito logo, apenas leve esse humano velho, ele irá servir quando a humana for dar a luz..Um dos homens pegava Cateline nos braços, a levando até os fundos do castelo, ela era transportada com uma carruagem, a mulher estava tonta por conta da dor, ela mal conseguia ficar de olhos abertos.Se passa um tempo, Cateline acordava sem saber oque acontecia, ela estava
Cateline e Félix Fire Félix chegava no povoado próximo e via o massacre que havia sido feito, haviam várias pessoas feridas, e cadáveres por todos os lados, aquilo havia se tornado um verdadeiro inferno, seu povo havia sido totalmente massacrado. Ainda haviam alguns homens lutando, Diego e Félix se aproximam e fazem o que tinham que fazer, eles matam todos ali, eles não levariam mais prisioneiros. O Alfa sentia que algo estranho acontecia, fazia tempo que aquela batalha havia acontecido ali, mas somente agora eles haviam sido avisados sobre tal coisa. — Pai… Félix já desconfiava de algo, mas eles não sentiam nada ao redor. — Eu sei.. vamos dar uma olhada ao redor.. O Alfa falava, fazendo uma ronda com seu filho, depois de alguns minutos, eles ouvem um uivo, vinha de muito longe, era algo no castelo. Diego estava um pouco aliviado, ele havia deixado a chave da sala de emergência com Fredy, e sabia que ele levaria Cateline para lá. Os dois lobos decidiram voltar, depois eles iri
— Não vejo a hora do dia da festa chegar… Preciso costurar um vestido novo!Dizia Lucinda, saltitando alegremente, enquanto rodopiava segurando a barra de sua saia, imaginando o vestido que faria.— Deixe de tagarelice e volte a mexer essa colher, não queremos queimar os doces!Respondeu Cateline, focada em mexer na lenha para aumentar as chamas da fogueira.Seu rosto estava repleto de manchas de carvão, cada vez que ela tentava limpar com as mãos sujava mais ainda, dava para ver o quanto a jovem estava focada, ela franzia as sobrancelhas verificando de perto se havia colocado madeira o suficiente.— Você nunca vai achar um marido, não com esse seu jeito!Diz Lucinda, pegando a colher que havia deixado de lado voltando a mexer no tacho vagarosamente, ela olhava para a irmã com um sorriso ousado nos lábios e continuava.— Sabe! Você já está na idade de se casar… Tenho certeza que vamos achar lindos pretendentes ricos na festa, quem sabe não nos casamos com algum mercador, ou melhor, al
Saindo com o vestido da casa sua irmã e mãe a veem coberta pela a capa, e logo a questionam.— Cate, cadê o vestido? Porque você o tampou com essa capa velha?Perguntava à mãe de Cateline, que sempre a chamou pelo apelido, que estava curiosa para a ver vestindo algo novo.— Mãe… ele ficou meio apertado…Disse a jovem timidamente levantando um pouco a capa que cobria quase todo seu corpo.Lucinda deu uma gargalhada, que fez Cate arregalar os olhos.— Não está apertado sua boba, é o modelo dele, você precisa mostrar seus dotes para arranjar um pretendente rápido, olha só o tanto de seio pra ficar escondido! Com essa guerra os homens irão acabar e você não terá nenhum se continuar se escondendo assim, sua boba.Dizia Lucinda tentando tirar a capa de Cateline, que ficou vermelha de vergonha ouvindo sua irmã falando, Lucinda sempre foi ousada, isso sempre deixou a casa alegre, era o jeito dela.— Você fez de propósito?!Cateline perguntou já se estressando com a situação, ela não gostava
Cateline suspirava fundo, tentando manter a calma, tudo que ela queria era voltar logo para casa.Enquanto organizava alguns cestos a jovem ouviu um grupo de homens saindo de uma taberna que ficava próxima ali, ela ouve eles falando algo sobre um refém, mas não dá muita bola, a barraca que montou com sua irmã estava lotada de clientes e ela não estava conseguindo prestar muita atenção a sua volta.Após alguns minutos, sua irmã volta, ela traz duas garrafas de vinho cheias.— Onde você conseguiu essas bebidas?Cateline olha abismada, sua irmã já parecia ter bebido um pouco, Lucinda estava muito pra baixo, parecia desanimada com algo.— Ele não quis falar comigo….Dizia Lucinda abraçando as duas garrafas, enquanto segurava o choro.— Quem Luci?Cateline perguntou preocupada.— O filho mais velho do Lorde…Lucinda senta na cadeira que haviam colocado atrás da barraca e se debruça sobre a mesa improvisada.— Ele acabou de chegar de uma guerra, tenho certeza que deve ter muitas questões a
— Você tem lugar pra ficar?Felix pergunta a Cateline que dava um gole na bebida, a jovem acaba se assustando com a proximidade do homem, derramando um pouco em seu vestido branco, seu busto ficou molhado e sua roupa manchada.Cateline tentava passar a mão na tentativa de limpar, mas sem sucesso, seu vestido era claro, provavelmente a mancha não iria sair, ela se sentiu com raiva por ter sujado a roupa feita por sua irmã com tanto carinho.— Irei ficar no quarto à frente, aqui no fundo da estalagem.Ela falava pegando a chave, e nesse momento o homem se aproximava mais, ficando com seu rosto quase colado no dela.Félix ao olhar para Cateline tentava se controlar, parecia que a mulher ali o fazia perder a cabeça, o homem tinha medo de a agarrar naquele momento, ele não entendia o porquê disso, era como se os lábios dela o atraíssem e seu corpo o chamasse.Cateline ficava paralisada sem entender, porém, ela sente algo da mesma forma, ele era um completo desconhecido mas não passava nenh