Maya Costa
1 ano depois...
Um ano se passou desde o dia que recuperei minhas memórias e posso dizer com toda certeza do mundo que foi o melhor ano da minha vida. Tirando o dia em que recebi a notícia de Vicente de que não haviam provas suficientes para prender Leandro, mesmo com a minha acusação, eu fui feliz dura
Maya Costa Quando finalmente acabei meu expediente na lanchonete, o meu relógio de pulso já marcava 19:30. - Merda! - praguejei baixinho e me adianto para pegar minhas coisas no armário dos funcionários e correr pra casa – Leandro vai me matar! – corro para o ponto de ônibus mais próximo. O meu ônibus já
Maya Costa No dia seguinte, acordo com o meu despertador tocando em cima da cômoda. Depois de desligá-lo, checo Théo, que continuava dormindo tranquilamente, e sorrio. Era mais um dia que ele dormia a noite toda sem nenhuma crise, isso já está virando rotina. A cada dia meu menininho fica melhor e eu me torno cada vez mais confiante com a sua saúde. Eu sei que ele dependeria dos remédios para a vida toda, mas ver a sua melhora aos pouquinhos é suficiente para me deixar muito feliz.  
Benjamin Padovanne A brisa batia em meu rosto e o sol quente brilhava no céu azul limpo sem nenhuma nuvem. Um dia lindo, perfeito, sem qualquer chance de uma gota de chuva cair. À minha frente está o mar e o horizonte, ambos passando uma sensação de calmaria, O mar de Cagliari está azul, límpido e cristalino, um verdadeiro paraíso. - Benjamin – uma voz suave aveludada me chama fazendo-me virar para trás em busca de sua dona.
Maya Costa “Descobriu quando ele vai sair? (S.S.)” “Parece que vai ter uma festa na casa de um dos amigos dele da delegacia hoje (M.C.)” “Então deixe tudo separado, pois, assim que ele sair, eu passo aí para te buscar (S.S.)” Já tinha passado uma semana desde que contei tudo para Sophie e as coisas têm andado nos trilhos desde então. Consegui colocar todas as minhas roupas e as de Théo em três malas e mantinha tudo escondido de
Benjamin Padovanne - Por que eu sinto que você quer me dizer algo? – digo encarando a mulher à minha frente. A imagem dela hoje, por algum motivo, está diferente. Ela não parecia tranquila como das outras vezes, apesar de continuar com sua expressão neutra. Além disso, até o ambiente, que continuava o mesmo, aparentava estar muito mais pesado do que das outras vezes. A angústia pairava entre nós e isso me incomoda.
Maya Costa - L-Leandro? O que está fazendo aqui? – sinto o desespero tomar conta e calafrios percorrerem o meu corpo. Como ele descobriu onde eu estava? Como era possível? Ele sabia de tudo desde o início? Acho que vou vomitar... &nbs
Benjamin Padovanne - Mas por que você vai mesmo? – estava almoçando com Vicente em um dos nossos restaurantes favoritos daqui da Itália e acabamos entrando no assunto de sua viagem novamente. - Você sabe que eu dirijo o escritório daqui e os meus pais ficaram com o do Brasil, certo? – assinto – Meu pai disse que precisa de minha ajuda com um caso por lá.
Maya Costa - COMO É? – acho que Leandro me bateu tanto ontem que estou começando a ouvir coisas. Noiva?! Nem ferrando! - Isso mesmo que você ouviu – diz como se não tivesse acabado de propor um absurdo. - MAS NEM MORTA! EU NÃO VOU MENTIR PRA MAIS NINGUÉM!