Luck pegou minha mão e me conduziu pela porta do telhado. Do outro lado tinha uma escada. Ele morava no décimo terceiro andar, o último andar do prédio. O apartamento dele. Sim ele morava sozinho já que a mãe morreu, o pai era o rei do inferno e a irmã uma louca só tinha ele. Deu vontade de abraçar ainda mais o meu anjinho, depois que eu soube de sua história.
Dei uma risadinha quando entrei e avistei tudo na mais perfeita ordem. A sala tinha dois sofás com aquelas almofadas gigantes e maciais. Uma grande televisão de tela plana em uma parede e um móvel com videogame e aparelho de som potente. Um tapete cinza felpudo no chão. Aliás, tudo era cinza, branco e preto, ou seja, sem graça. Dava para ver a cozinha, já que era conjugada. Deu para ver alguns eletrodomésticos, perfeitamente alinhados e uma grande geladeira em inox.
— Do que voc&ecir
— O que vocês estão fazendo aqui? — Eu perguntei.— Essa pergunta é minha. — Tio Alex entrou no apartamento olhando para todos os lados. Já podia imaginar ele calculando a distância e as possíveis saídas. Era loucura, mas fazíamos isso em todos os lugares que chegamos.— Base aqui é mamãe ursa. — Vi minha mãe falando no comunicador. — Nossa menina está salva, podem subir. — Era só o que me faltava, a família toda invadindo o apartamento do meu possível namorado. Passei as mãos por meu rosto e encarei brava a minha mãe. Ela deu de ombros. — Você deveria ter atendido o telefone.— Eu não ouvir ele tocando. — Na verdade eu nem sabia onde estava minha bolsa no momento.— Posso saber por que não? — Meu tio Alex cruzou os braço
— Um o que? — Perguntei assustada. Já não bastava ter uma súcubo na família, precisava ter outro monstro?— Um Lich é um monstro sem alma. — A morte começou a explicar. — Alex se tornaram uma criatura sedenta por poder, irá regredir as necessidade básicas humanas. Como a fome.— Como os zumbis de The walking dead? — Perguntei, eu sou nerd e daí.— Sim. Mas ele não vai apodrecer, seria uma lástima perder esse corpinho delicia. — Fiz cara de nojo para ela, era meu tio, puxa. — O que? Ele é um pedaço de mau caminho, até me fez esquecer do Car.— Tia, por favor? — Liam pediu. Olhei de um para outro. Parece que não era só a minha família que era louca.— Liam, Car não quer mais nada comigo. Estou tão triste. — Ela olhou para
Formos deixando uma rastro de roupas pelo corredor da casa dele. Era muito bom que minha família não voltassem, pois seria difícil explicar aquilo. Eu e Luck nos beijamos desesperado, com uma fome voraz uma do outro. Quando chegamos novamente em seu quarto estávamos só com a parte de baixo de nossas roupas íntimas.Empurrei Luck na cama e ele riu ao sentar. — Já disse que amei esses ursinhos? — Me deu vários beijinhos pela barriga. — Mas eles terão que ir embora. — Olhei para baixo e concordei com a cabeça. — Enganchado os dedos no elástico desceu a peça por minhas pernas. — Lisinho, gosto disso.— Vantagens de ser súcubo. — Luck olhou para mim sem entender. — Caiu todos e não cresceram mais.— Uma bela vantagem. — Luck elevou minha perna fazendo com que eu ficasse aberta a ele. &mdas
Estava sentada no balcão da cozinha só vestida em uma camisa do meu anjinho vendo-o fazendo lanches para gente. Estava morrendo de fome e fiquei atazanando ele até me dar um pote com frutas cortas, balancei as perninhas e peguei um pedaço de manga, colocando na boca enquanto secava a bunda perfeita dela dentro da box pretas.— Me conte sobre as fadas? — Luck virou para mim com uma espátula na mão. O cardápio seria: sanduíche de peito de peru, com queijo branco, alface e tomate. Tudo quentinho no pão de milho.— Eloah, foi a primeira criatura da noite que eu conheci. — Luck veio até mim e abriu a boca, coloquei um pedaço de manga nela. — Eu tinha quatro anos. Nós morávamos em uma fazenda no interior de minas, rodeada por uma mata.— Teremos que ir até minas para falar com sua amiga? — Luck montou nosso lanche
Elo nos levou até o uma clareira no meio da floresta. Tinha um pequeno córrego. O chão de grama com várias florzinha Marias sem vergonhas formava um lindo tapete no chão. Ela sentou em um amontoado de pedras. Admirei seu tom de pele leitoso, seus cabelos ruivos e o vestido azul. A pequena criatura, deveria medir um metro e meio, era adorável.— Elo, não recebi o convite para o casório. — Abrir um largo sorriso.— Não vai ter nenhum casório. — Elo cruzou os braços e me encarou. — Já disse ao meu pai que não vou casar com Adriel.— Ouvir meu nome. — Olhei para a direção que vinha a voz. Do meio das árvores um homem de roupas marrom veio em nossa direção. Adriel tinha cabelos brancos em cima do ombro, olhos azuis e porte atlético. Quando ele chegou perto vi que ele tinha cresci
Meu estômago estava colado nas costas. Caminhei para a cozinha já fazendo planos mentalmente de entrar em contato com todos que eu conhecia para achar algo e ajudar meu tio nessa, não podia deixá-lo virar um monstro sugador de almas.Estanquei na porta da cozinha vendo a cena em minha frente. Meu pai e meu anjinho cozinhando juntos. Os dois negros maravilhosos da minha vida parecia dois chefes harmonioso.— Céus! — Minha mãe parou ao meu lado. — Que visão dos deuses. — Ela sorriu para mim. — Nada
Estávamos todos dentro da van de vigilância a duas quadras da boate de José. Não era preciso falar que a tensão no ar dava para cortar com uma faca. Depois de uma grande discussão, resolvemos que todos iram a campo, Menos tio Alex que ficaria dentro do carro para uma fuga rápida. Eliana ficou em casa.Fazíamos um grupo bonito, admirei-nos quando chegamos na fila para entrar na boate. Meu pai de calça social, sapatos lustrosos e uma camisa branca que fazia um contraste com sua pele escura. Minha mãe em um vestido azul colado tomara que caia e botas de saltos altos, seus cabelos em uma trança de lado. Tio Alex parecia um motoqueiro, calças jeans, blusa de banda e coturnos. Luck estava gostoso pra caramba, blusa vermelha calças pretas e um boné virado para trás. Eu estava de calças leggings, botas e um top que entrevia uma faixa de minha barriga o que de
A boate pulsava, a energia estava me deixando doida, ficar ali sentada sem fazer absolutamente nada me deixava inquieta. Neste piso, as pessoas não dançavam como a multidão embaixo, se reunião em grupos de dois os três para conversar ou bebericar suas bebidas estranhas.— Já disse o quanto você está gostosa vestida assim? — Luck colocou sua grande mão em minha coxa e se inclinou até chegar ao meu ouvido e sussurrou aquelas palavras, um arrepio de excitação subiu pela minha coluna. — Estou louco para dar vários beijinhos aqui. — Subindo a mão fez um carinho em minha barriga.— Você está jogando sujo, anjinho. — Gemi e alcancei sua orelha e dei uma mordidinha, por alguns segundos era só a gente naquele ambiente movimentado. Como se estivéssemos em uma bolha só nossa. Luck virou e alcanç