Formos deixando uma rastro de roupas pelo corredor da casa dele. Era muito bom que minha família não voltassem, pois seria difícil explicar aquilo. Eu e Luck nos beijamos desesperado, com uma fome voraz uma do outro. Quando chegamos novamente em seu quarto estávamos só com a parte de baixo de nossas roupas íntimas.
Empurrei Luck na cama e ele riu ao sentar. — Já disse que amei esses ursinhos? — Me deu vários beijinhos pela barriga. — Mas eles terão que ir embora. — Olhei para baixo e concordei com a cabeça. — Enganchado os dedos no elástico desceu a peça por minhas pernas. — Lisinho, gosto disso.
— Vantagens de ser súcubo. — Luck olhou para mim sem entender. — Caiu todos e não cresceram mais.
— Uma bela vantagem. — Luck elevou minha perna fazendo com que eu ficasse aberta a ele. &mdas
Estava sentada no balcão da cozinha só vestida em uma camisa do meu anjinho vendo-o fazendo lanches para gente. Estava morrendo de fome e fiquei atazanando ele até me dar um pote com frutas cortas, balancei as perninhas e peguei um pedaço de manga, colocando na boca enquanto secava a bunda perfeita dela dentro da box pretas.— Me conte sobre as fadas? — Luck virou para mim com uma espátula na mão. O cardápio seria: sanduíche de peito de peru, com queijo branco, alface e tomate. Tudo quentinho no pão de milho.— Eloah, foi a primeira criatura da noite que eu conheci. — Luck veio até mim e abriu a boca, coloquei um pedaço de manga nela. — Eu tinha quatro anos. Nós morávamos em uma fazenda no interior de minas, rodeada por uma mata.— Teremos que ir até minas para falar com sua amiga? — Luck montou nosso lanche
Elo nos levou até o uma clareira no meio da floresta. Tinha um pequeno córrego. O chão de grama com várias florzinha Marias sem vergonhas formava um lindo tapete no chão. Ela sentou em um amontoado de pedras. Admirei seu tom de pele leitoso, seus cabelos ruivos e o vestido azul. A pequena criatura, deveria medir um metro e meio, era adorável.— Elo, não recebi o convite para o casório. — Abrir um largo sorriso.— Não vai ter nenhum casório. — Elo cruzou os braços e me encarou. — Já disse ao meu pai que não vou casar com Adriel.— Ouvir meu nome. — Olhei para a direção que vinha a voz. Do meio das árvores um homem de roupas marrom veio em nossa direção. Adriel tinha cabelos brancos em cima do ombro, olhos azuis e porte atlético. Quando ele chegou perto vi que ele tinha cresci
Meu estômago estava colado nas costas. Caminhei para a cozinha já fazendo planos mentalmente de entrar em contato com todos que eu conhecia para achar algo e ajudar meu tio nessa, não podia deixá-lo virar um monstro sugador de almas.Estanquei na porta da cozinha vendo a cena em minha frente. Meu pai e meu anjinho cozinhando juntos. Os dois negros maravilhosos da minha vida parecia dois chefes harmonioso.— Céus! — Minha mãe parou ao meu lado. — Que visão dos deuses. — Ela sorriu para mim. — Nada
Estávamos todos dentro da van de vigilância a duas quadras da boate de José. Não era preciso falar que a tensão no ar dava para cortar com uma faca. Depois de uma grande discussão, resolvemos que todos iram a campo, Menos tio Alex que ficaria dentro do carro para uma fuga rápida. Eliana ficou em casa.Fazíamos um grupo bonito, admirei-nos quando chegamos na fila para entrar na boate. Meu pai de calça social, sapatos lustrosos e uma camisa branca que fazia um contraste com sua pele escura. Minha mãe em um vestido azul colado tomara que caia e botas de saltos altos, seus cabelos em uma trança de lado. Tio Alex parecia um motoqueiro, calças jeans, blusa de banda e coturnos. Luck estava gostoso pra caramba, blusa vermelha calças pretas e um boné virado para trás. Eu estava de calças leggings, botas e um top que entrevia uma faixa de minha barriga o que de
A boate pulsava, a energia estava me deixando doida, ficar ali sentada sem fazer absolutamente nada me deixava inquieta. Neste piso, as pessoas não dançavam como a multidão embaixo, se reunião em grupos de dois os três para conversar ou bebericar suas bebidas estranhas.— Já disse o quanto você está gostosa vestida assim? — Luck colocou sua grande mão em minha coxa e se inclinou até chegar ao meu ouvido e sussurrou aquelas palavras, um arrepio de excitação subiu pela minha coluna. — Estou louco para dar vários beijinhos aqui. — Subindo a mão fez um carinho em minha barriga.— Você está jogando sujo, anjinho. — Gemi e alcancei sua orelha e dei uma mordidinha, por alguns segundos era só a gente naquele ambiente movimentado. Como se estivéssemos em uma bolha só nossa. Luck virou e alcanç
Nada na vida era melhor do que cair em queda livre nos braços do meu anjinho. A sensação maravilhosa na boca do estômago, o vento passando por meu corpo, o calor de seu abraço, se misturava em um coquetel de sensações borbulhantes e maravilhosas.No grande salão no último piso era possível ouvir o som da multidão descontente pela interrupção de seu divertimento. Luck manobrou seu corpo para esquerda e logo nosso pequeno vôo acabou. Sentir meus pés tocando ao chão, ao olhar para cima vi o letreiro escrito saída de emergência. Empurrei as portas com toda a força para encontrá-las trancadas.Ergui a minha mão até o comunicador em minha orelha. — Tio Alex, quando você quiser. — O som chiado vindo ao meu ouvido quase me fez fazer uma careta desgostosa. Porém em seguida veio a voz limpa
Todos nós nos reunimos na sala de estar da minha casa. Luck foi falar com Ellen e eu e minha mãe fomos cuidar do ferimento do meu pai. Adorava ver os dois brigando. Sério, sei que isso é meio estranho de dizer, porém vocês devem entender. Meus pais é aquele casal super fofinho que quando brigam é porque se amam tanto que tem medo de perder um a outro.— Linda eu estou bem. — Meu pai puxou ela para o seu colo. A cara brava da minha mãe se desfez depois alguns beijinhos.— Certo. — O olhar duvidoso de minha mãe mostra a dúvida que suas palavras transmitia. Na real, meu pai estava ficando cinza, mesmo que seu ferimento tivesse sido limpo e muito bem tratado por nós duas a soma da perda de sangue com o veneno da criatura estava deixando ele naquele estado. As garras do mapinguari tinha um agente paralisante e para combater ele, provavelmente minha m&at
— Porque você não é humana. — Luck começou a explicar. — Depois que eu conheci este povo aqui, vi que eles chamam todo mundo que não é humano de criatura da noite. Você morreu e voltou do outro lado, ou seja, saiu deste mundo e foi para o mundo espiritual.— Faz sentido. — Meu pai concordou.— Faz sim. — Luck continuou animado. — Ela é a portadora da chave que abre uma passagem entre os dois mundos.— A próxima parte da frase diz: “O mundo da noite entrará em colapso e a escolhida trará a paz. Um filho das trevas será seu guardião”. — Tio Alex leu.— Anhangá, chamou Luck de guardião. — Relembrei, sentir um calafrio na espinha só de falar o nome do deus.— Ele também é filho das trevas. — Comentou Ellen. Isso me fez l