A boate pulsava, a energia estava me deixando doida, ficar ali sentada sem fazer absolutamente nada me deixava inquieta. Neste piso, as pessoas não dançavam como a multidão embaixo, se reunião em grupos de dois os três para conversar ou bebericar suas bebidas estranhas.
— Já disse o quanto você está gostosa vestida assim? — Luck colocou sua grande mão em minha coxa e se inclinou até chegar ao meu ouvido e sussurrou aquelas palavras, um arrepio de excitação subiu pela minha coluna. — Estou louco para dar vários beijinhos aqui. — Subindo a mão fez um carinho em minha barriga.
— Você está jogando sujo, anjinho. — Gemi e alcancei sua orelha e dei uma mordidinha, por alguns segundos era só a gente naquele ambiente movimentado. Como se estivéssemos em uma bolha só nossa. Luck virou e alcanç
Nada na vida era melhor do que cair em queda livre nos braços do meu anjinho. A sensação maravilhosa na boca do estômago, o vento passando por meu corpo, o calor de seu abraço, se misturava em um coquetel de sensações borbulhantes e maravilhosas.No grande salão no último piso era possível ouvir o som da multidão descontente pela interrupção de seu divertimento. Luck manobrou seu corpo para esquerda e logo nosso pequeno vôo acabou. Sentir meus pés tocando ao chão, ao olhar para cima vi o letreiro escrito saída de emergência. Empurrei as portas com toda a força para encontrá-las trancadas.Ergui a minha mão até o comunicador em minha orelha. — Tio Alex, quando você quiser. — O som chiado vindo ao meu ouvido quase me fez fazer uma careta desgostosa. Porém em seguida veio a voz limpa
Todos nós nos reunimos na sala de estar da minha casa. Luck foi falar com Ellen e eu e minha mãe fomos cuidar do ferimento do meu pai. Adorava ver os dois brigando. Sério, sei que isso é meio estranho de dizer, porém vocês devem entender. Meus pais é aquele casal super fofinho que quando brigam é porque se amam tanto que tem medo de perder um a outro.— Linda eu estou bem. — Meu pai puxou ela para o seu colo. A cara brava da minha mãe se desfez depois alguns beijinhos.— Certo. — O olhar duvidoso de minha mãe mostra a dúvida que suas palavras transmitia. Na real, meu pai estava ficando cinza, mesmo que seu ferimento tivesse sido limpo e muito bem tratado por nós duas a soma da perda de sangue com o veneno da criatura estava deixando ele naquele estado. As garras do mapinguari tinha um agente paralisante e para combater ele, provavelmente minha m&at
— Porque você não é humana. — Luck começou a explicar. — Depois que eu conheci este povo aqui, vi que eles chamam todo mundo que não é humano de criatura da noite. Você morreu e voltou do outro lado, ou seja, saiu deste mundo e foi para o mundo espiritual.— Faz sentido. — Meu pai concordou.— Faz sim. — Luck continuou animado. — Ela é a portadora da chave que abre uma passagem entre os dois mundos.— A próxima parte da frase diz: “O mundo da noite entrará em colapso e a escolhida trará a paz. Um filho das trevas será seu guardião”. — Tio Alex leu.— Anhangá, chamou Luck de guardião. — Relembrei, sentir um calafrio na espinha só de falar o nome do deus.— Ele também é filho das trevas. — Comentou Ellen. Isso me fez l
O capítulo a seguir, será narrados pelo Luck, infelizmente Lari está fora da jogada...Não entendi como as coisa foram de ruim para uma merda pior. No instante que as meninas sumiram de minha vista o inferno pareceu invadir a casa. Acredite, sei como é caótico o lugar onde é a residência de meu amado pai, e era exatamente o que aconteceu aqui.— Muito bem. — Alex que aparentemente estava no controle da situação começou a dar ordens. — Luck, já que você é o garoto com asas vá para cima e ver se dar um jeito nas Harpias. — Nem discuti. Pelo pouco tempo que convivi com aquela família já sabia que era melhor seguir as ordens.— Liam e Jack vão pela frente enquanto Linda e Arthur vão por trás. — Cara fechou o computador e olhou para mim. — Serei a sua retaguarda, opera
— Estou. — Alex deu um passo para frente e se concentrou na mulher em sua frente. — Eu espero por isso a muito tempo.— Eu bem sei querido. — Raabe andou até ele e acariciou sua face. — Como eu gosto de você, vou te dar a opção de voltar atrás.— Isso é possível? — Jack adiantou-se mais a frente.— Claro que sim. Tudo é possível. — Raabe sorriu para o outro gêmeo. — Até voltar da morte é possível, uma coisa que as pessoas acreditam ser impossível. Tudo depende do que você está disposto a abdicar para isso.— Jack, não. — Alex balançou a cabeça. — Eu vou cumprir a parte do meu trato. Raabe me devolveu você e Lari então eu tenho que fazer a minha parte.— Espera. — Liam pediu. — Como assim devo
— Não vamos começar nada. — Alex foi para cima do irmão. — A dívida é minha.— Alex. — Jack disse com uma voz calma. — Vai para merda, que apertou o maldito gatinho foi eu e não vou deixar você...Jack não terminou de falar. Raabe avançou até os dois e enfiou as mãos em seus peitos. Aquilo era surreal. A morte começou a recitar uma espécie de mantra em uma língua que eu não entendia, parecia sussurros. De uma hora para outro uma ventania atingiu a sala, os corpos dos três foram envolvido por aquele vento sobrenatural.— Jacksom Sousa Peres, você aceita por livre e espontânea vontade dar metade de sua alma a minha Raabe o anjo da morte?Jack olhou para ela. — Sim.Raabe girou o braço dentro do peito dele
“Lari deu um peteleco no Luck e tomou a narrativa dele, a partir de agora ela voltará a contar a história...”Soltei um gemido descontente. Minha boca estava com um gosto ruim, minha mente enuviada, os ouvidos zumbindo. Tentei passar as minhas mãos no rosto e contatei que as mesmas estavam presa. Abrir meus olhos e depois da leve tontura conseguir ver ao meu redor.Ellen e Eliana estavam amarradas juntas no chão arenoso do que parecia ser uma caverna, para o meu alivio, vivas. No centro e diretamente na minha frente tinha um caldeirão, sério, juro juradinho que era um daqueles que vemos nos desenhos quando uma bruxa está cozinhando algo, com direito a fogueira e aquelas colheres gigantes.— Veja só. — A bruxa baratuxa entrou na minha linha de visão. Vestida quase indecentemente, a mulher não tinha roupas com mais pano? Um micr
Sentir o pulsar do órgão em minhas mãos não me trouxe emoção nenhuma. Só o estranho vazio. Eu precisava de algo que eu não saboia o que era, talvez se acabasse com a existência patética da bruxa algo em mim mudasse. Apertei o órgão pulsante em minhas mãos e o tirei seu coração de seu peito. — Até que é bonitinho. — Olhei para todo aquele sangue, e não sentir nada. Larguei o corpo sem vida da bruxa no chão. Caminhei até o anjinho preso, com um aceno de mão, as estranhas amarras foi embora.— Lari... — Coloquei o dedo sujo de sangue em seus lábios.— Quietinho, você é mais bonitinho. — Eu precisava lembrar de algo, mas não sabia o que era. Tudo o que eu queria era destruir.— Lari, o que ouve com você? — Luck estava com os ol