No momento, Gil não entende o que Aren quer dizer com algo que liga Jan à sua maldição. Ela se esforça para entender, com sua voz carregando uma nota de desejo de compreender totalmente o que Aren está tentando comunicar. Jan também está amaldiçoado? O que isso significa? Quem é Jan realmente?—Jan carrega uma maldição idêntica à minha! —Aren repete, vendo que ela não entendeu o que ele disse. —Ele é amaldiçoado como eu! Ele revela em um só fôlego, sem tirar os olhos da lua, suas palavras carregadas de admiração, descrença e misturadas com uma pitada de inquietação. Ele não consegue entender por que Jan tem isso, pois sempre pensou que estava amaldiçoado a ficar sozinho, mas aparentemente não está.—O que é isso? Tem certeza, meu Alfa? Gil pergunta agora com descrença e desejo de entender mais. Esse garoto está realmente ligado ao seu Alfa dessa forma? Por que eles o amaldiçoaram? Talvez seja a matilha inteira assim? Lembrando que Leia também tem algo estranho que eles disseram an
Gil sorri com a ingenuidade de Aren, apesar de seu Arconte mais velho ter acordado, ele ainda é sincero, honesto e não tem malícia em relação a ela, e isso a enche de felicidade. Embora ela não negue que, às vezes, ele era mais determinado e ousado. Como agora, por exemplo. É por isso que ela acaricia seu rosto e diz a ele.—Sim, foi o que planejamos, mas não suporto vê-lo tão inseguro. Meu amor, é só sua, meu Alfa, . Desculpe se lhe causei ciúmes, eu só estava me divertindo com o Oto. Não sabia que você ia ficar assim, por favor, me perdoe, prometo não fazer isso de novo. Sei que também não suportaria vê-lo com outra mulher. Desculpe, meu Alfa, desculpe. Venha cá, me dê um beijo, mas prometa não acordar a filha da lua. Esta noite é só para nós dois. Sim? Gil se aproxima do Aren com um olhar ardente, seus olhos estão cheios de desejo intenso. Seus dedos traçam delicadamente os contornos da clavícula de Aren enquanto ele se aproxima, uma antecipação elétrica pairando no ar. Quando se
Os ombros de Gil se curvam, seu olhar se suaviza quando ela percebe a vulnerabilidade refletida no rosto de Aren. Seus dedos, ainda pairando no ar, descem lentamente para roçar em sua própria coxa, um gesto de conforto enquanto ele navega na tempestade de emoções. Ela pode dizer que ele realmente não entende nada sobre relacionamentos, muito menos sobre ela, mas isso a deixa desesperada.—Aren, você já tem toda a sabedoria de seu Arconte, mas percebo que em matéria de relacionamentos você não sabe nada! — As palavras de Gil são ao mesmo tempo um lamento e uma revelação, uma exposição de suas frustrações e um apelo para que Aren construa uma ponte emocional entre eles.Os lábios de Aren se contrae
As palavras de Gil perfuraram o coração de Aren como espinhos. Seu olhar se turvou momentaneamente, sentindo o peso de seus próprios erros. Era como se ele estivesse enfrentando as consequências de suas ações e a possível reação de Gil.—Não, eu o matarei se você fizer isso, eu o matarei! —A resposta de Aren foi quase instantânea, com um tom que misturava preocupação e exasperação. —Oh, eu entendo minha Lua, me perdoe, me perdoe, me perdoe, eu não liguei para ela, eu não liguei para ela!As palavras de Aren saíram com pressa, como se ele estivesse tentando apagar o fogo que havia acendido. A intensidade de suas emoções era palpável em cada sílaba que ele pronunciava ao
A voz de Gil se elevou com uma mistura de paixão e determinação enquanto ela falava com um ar de resolução. Ela parecia ter chegado a uma conclusão com base na revelação que havia visto.—Sim, ela foi capaz de assumir o controle do meu Arconte sem mais nem menos, só porque eu estava com medo do que poderia acontecer. Não acho que possamos fazer isso agora, meu Alfa— continuou Gil, com a voz firme, mas também carregada de certa vulnerabilidade.—O que você quer dizer com isso, minha Lua?Aren sentiu um nó na garganta ao ouvir as palavras de Gil. Ficou claro que Gil estava refletindo sobre o que tinham visto juntos e estava tentando navegar na maré de suas próp
O alívio brilhou nos olhos de Gil enquanto ele processava as palavras de Aren. Era como se ele estivesse oferecendo uma rede de segurança, uma promessa de que estaria lá para manter seus medos e preocupações afastados.—Você pode fazer isso, meu Alfa? —Gil perguntou, sua voz era um sussurro cheio de esperança e desejo. —Tem certeza?—Sim, você quer que eu faça isso? —Aren respondeu, com a voz suave, mas firme, como se estivesse disposto a atender a qualquer pedido de Gil.Gil acenou com a cabeça de forma decisiva, como se estivesse fazendo uma determinação interna. Seu olhar encontrou o de Aren, uma mistura de confiança e expectativa em seus olhos enquanto ele se prep
Aren assentiu e continuou a explicar como ele poderia separar sua energia divina deles sem causar-lhes danos e como sua essência poderia existir independentemente deles e habitar em outro ser compatível com sua natureza divina.—Minha Lua. Se eu liberar minha energia divina deles, eles não morrerão. Posso voltar a ser uma entidade divina independente delas e ter meu próprio corpo ou habitar em outro corpo ou no meu elemento— explicou ele, com serenidade, aos olhos surpresos de sua Lua, em um tom de voz sereno.Gil começou a assimilar essas novas informações, sua mente processando as implicações do que havia aprendido. Era como se ela estivesse descobrindo um aspecto totalmente novo de seu parceiro e de si mesma no processo. Ela já estava imaginando
Gil tenta argumentar com a Arconte mais velha, não que ela esteja sendo irracional, e ela entende em parte. Mas o medo em seu peito não diminui o fato de que é ele quem está fazendo tudo. Ela não consegue explicar, mas prefere que seja o Aren humano.—Não seja possessivo e ciumento, Arconte Maior. Não funciona assim— ela protestou, sua voz carregando uma mistura de medo e apreensão diante da ideia de controle absoluto do Arconte Maior.—Eu sou aquele que sabe, eu sou aquele que mais o ama, eu sou seu mestre, Gil. Somente eu posso iniciá-la em tudo— insiste o Arconte Maior, —não deixarei que o humano faça isso. A voz do Arconte Maior ressoou com uma intensidade apaixonada, revelando seu desejo de controlar todos os aspectos de seu relacionamento com Gil. No entanto, as palavras também exalavam uma pitada de possessividade que não passou despercebida por ela.—Qual é o seu problema, você vai ficar com ciúmes de si mesmo? —Gil protesta, sentindo que essa situação, como tantas outras, es