Os arcontes gémeos Geisi e Gil olham irritados para Leia, que suspira ao ver o seu namorado beta Enril passar a bola a Aren, que marca um golo formidável. Quando o burburinho se acalma, voltam a sentar-se e continuam a conversa.
—Talvez eu me deixe apaixonar —contestou Geisi sorrindo com saudade. — Quero experimentar um garoto se apaixonando por mim.
—Entendo —Léia diz desapontada e pergunta à outra gémea. — E você, Gil?
—Não— Gil responde olhando para a forma como o seu alfa está a jogar. — Eu quero que Oto aprenda, não que outro homem faça com que eu me apaixone.
—Não seja covarde, Gil— diz Geisi, desafiando-a. —Ou vo
As raparigas olham uma para a outra, entusiasmadas e felizes por terem encontrado o verdadeiro amor nas suas metades. A partir desse momento, juntas, enfrentarão qualquer desafio que surja no seu caminho, sabendo que têm o amor e a proteção dos seus rapazes.Enquanto os jovens estão na universidade. Coisas estranhas começam a acontecer na alcateia de Arconte Maior. O Arconte Maior Aren havia transformado todos eles em lobisomens archon. Gradualmente, muitos membros da matilha começam a sofrer de malformações quando se tornam arcontes ou lobisomens.—O que há de errado com eles, mestre? —pergunta o Alfa Aoron, pai do Arconte Maior Aren, que ficou com seu irmão Zoran, pai dos gêmeos arcontes, para liderar o rebanho enquanto eles estudavam na universidade.<
A Mãe Lua sorri e desaparece lentamente, deixando uma aura de energia mágica no ar. A cerimônia termina em silêncio reverente. Os membros da matilha olham uns para os outros, sentindo que algo não está certo, apesar do que ela disse.Enquanto isso, ao mesmo tempo na universidade, os jovens arcontes e lobisomens sentem a inquietação crescer dentro deles.—O que há de errado, Oto? —pergunta Gil, que o vê se inclinar repetidamente para fora da janela e olhar para a lua.—Não sei explicar, Gil, mas sinto que algo está acontecendo em minha matilha, sinto isso em cada fio de cabelo do meu corpo —explica o alfa Oto enquanto olha de novo pela janela.—O que
Com o passar dos anos, a ausência de Aren se torna cada vez mais dolorosa para Geisi. Ela tentou ter um relacionamento com um humano, mas, no final, não conseguiu. Ela sabe que ele se importa com ela e espera por ela porque sente a conexão entre eles.Geisi está em um estado de exaustão física e emocional quando é atacada por um homem que tenta machucá-la. Antes que ela possa reagir e se transformar em sua forma de arconte, alguém intervém e a protege. Quando ela olha para cima, encontra os olhos de Aren, que apareceu bem a tempo de salvá-la.—Aren! —, ela grita e corre para abraçá-lo com alegria, beija-o com vontade, explodindo em lágrimas, agora ela percebe o quanto sente falta dele e precisa dele, —leve-me com você Aren,
Aren envolve Geisi em um abraço apertado, que o abraça com força, ambos transformados em arcontes. E eles se fundem em um beijo apaixonado. Quando ela abre os olhos novamente, não consegue acreditar que ele, sem querer, a levou para o manda, para sua bela casa.—Mamãe, papai— ela grita, correndo ao encontro de todos, que a abraçam, felizes por ela estar finalmente de volta ao seu lugar.—Bem-vinda de volta, filha— dizem seus pais, apertando-a em seus braços.Gil e Oto aparecem ao lado de Enril e Leia e todos se abraçam emocionados por finalmente serem um só novamente. Uma grande família que promete nunca mais se separar.O rebanho da Arconte Maior comemora o re
O Alfa Oto e a Lua Gil ficam ao lado do Arconte Maior Aren e sua Lua Geisi, formando um círculo sagrado de amor e união. Os quatro dão as mãos, entrelaçando seus destinos nessa cerimônia única. Os deuses observam com sorrisos em seus rostos, cientes do poder que emana dessa união.Enquanto a energia mágica preenche a clareira, um terceiro casal se aproxima com graça e elegância. Trata-se de o Beta Enril, o arconte de cor azul, e Leia, sua metade. O amor deles foi forjado na dualidade e na compreensão mútua, e agora eles estão prontos para selar sua união nessa cerimônia única.O Beta Enril, com sua pele azul brilhante e olhos cintilantes, caminha com determinação em direção ao centro da clareira. Ao seu lado, Leia irrad
Ela corre sem olhar para trás, os galhos das árvores rasgam suas roupas e sua pele se enche de feridas, enquanto sua mente grita que ela não deve parar. Ela precisa escapar, não pode deixar que eles a peguem novamente. Ela continua correndo pela floresta, seus pés descalços sangram de tantos ferimentos, mas ela não para, algo dentro dela a impele a fazer isso e não parar. Ele precisa escapar, sua vida depende disso! Depois de correr pela vegetação densa. Finalmente, ele chega a uma clareira onde há um grande rio e pula na água sem pensar duas vezes, pois é a única saída. Sem saber nadar, ele se agarra com força a um tronco que aparece do nada. Ela pode ouvir as vozes de seus perseguidores se aproximando e o medo a invade. Ela se empurra com os pés o mais rápido que pode, sentindo como se seu coração quisesse sair do peito. A correnteza a arrasta em grande velocidade, e ela quase se soltou do tronco várias vezes. Ela engole água várias vezes. Ela se sente cada vez mais fraca e
Em meio às montanhas íngremes e geladas, encontra-se a cidade de Arcanan, aninhada além do que os olhos humanos jamais viram. De difícil acesso, ela é praticamente desconhecida do mundo. Somente seres sobrenaturais têm algum conhecimento dela. Ela é cercada por muros altos, acima dos desfiladeiros de difícil acesso que a tornam uma das mais seguras e impenetráveis de todas as conhecidas. Somente aqueles que são convidados podem visitá-la, e ninguém, nem mesmo por acaso, pode passar pelos enormes portões que a guardam. Há rumores de que os chamados Elder Archons vivem lá há séculos e séculos, desde que foram expulsos da cidade celestial e forçados a viver como meias-almas de lobisomens. Ninguém sabe se isso é verdade, mas o que todos sabem é que essa cidade e sua estranha alcateia de lobisomens se chamam Arcanum. Ela é liderada pelo Alfa mais temível e cruel que já existiu, e é por isso que ninguém se aventura a chegar perto desse lugar. Eles o chamam de Alfa Amaldiçoado, porque ele
Ele gritou bem alto diante dos olhos surpresos de Enril, que nunca o tinha visto se comportar daquela maneira antes. Aren deu dois passos para trás e, depois, diante do silêncio do irmão, virou-se e perguntou.—Você não entende, Enril? Eles me seguirão por toda parte até encontrá-la e a matarão. Eles matarão minha Lua só para manter o controle da matilha. —É verdade, você está certo, meu irmão. Desculpe-me por não ter pensado nisso. Vou deixar tudo pronto e depois vou buscá-lo.—Não deixe que ninguém o veja com esses livros secretos ou eles suspeitaram que estamos tramando algo, lembre-se de que nossos pais sempre esconderam quem realmente eram.—Não se preocupe, ninguém vai me ver. Ele o observa se afastar e lentamente se transforma novamente em um lobo. Suas patas doem um pouco por causa do longo caminho que percorreu, só para ver essa linda pessoa pequena inclinada para fora da janela e sorrindo para ele. Ela cresceu e está realmente linda. Ela ainda se lembra do dia em que veio