O alívio brilhou nos olhos de Gil enquanto ele processava as palavras de Aren. Era como se ele estivesse oferecendo uma rede de segurança, uma promessa de que estaria lá para manter seus medos e preocupações afastados.
—Você pode fazer isso, meu Alfa? —Gil perguntou, sua voz era um sussurro cheio de esperança e desejo. —Tem certeza?
—Sim, você quer que eu faça isso? —Aren respondeu, com a voz suave, mas firme, como se estivesse disposto a atender a qualquer pedido de Gil.
Gil acenou com a cabeça de forma decisiva, como se estivesse fazendo uma determinação interna. Seu olhar encontrou o de Aren, uma mistura de confiança e expectativa em seus olhos enquanto ele se prep
Aren assentiu e continuou a explicar como ele poderia separar sua energia divina deles sem causar-lhes danos e como sua essência poderia existir independentemente deles e habitar em outro ser compatível com sua natureza divina.—Minha Lua. Se eu liberar minha energia divina deles, eles não morrerão. Posso voltar a ser uma entidade divina independente delas e ter meu próprio corpo ou habitar em outro corpo ou no meu elemento— explicou ele, com serenidade, aos olhos surpresos de sua Lua, em um tom de voz sereno.Gil começou a assimilar essas novas informações, sua mente processando as implicações do que havia aprendido. Era como se ela estivesse descobrindo um aspecto totalmente novo de seu parceiro e de si mesma no processo. Ela já estava imaginando
Gil tenta argumentar com a Arconte mais velha, não que ela esteja sendo irracional, e ela entende em parte. Mas o medo em seu peito não diminui o fato de que é ele quem está fazendo tudo. Ela não consegue explicar, mas prefere que seja o Aren humano.—Não seja possessivo e ciumento, Arconte Maior. Não funciona assim— ela protestou, sua voz carregando uma mistura de medo e apreensão diante da ideia de controle absoluto do Arconte Maior.—Eu sou aquele que sabe, eu sou aquele que mais o ama, eu sou seu mestre, Gil. Somente eu posso iniciá-la em tudo— insiste o Arconte Maior, —não deixarei que o humano faça isso. A voz do Arconte Maior ressoou com uma intensidade apaixonada, revelando seu desejo de controlar todos os aspectos de seu relacionamento com Gil. No entanto, as palavras também exalavam uma pitada de possessividade que não passou despercebida por ela.—Qual é o seu problema, você vai ficar com ciúmes de si mesmo? —Gil protesta, sentindo que essa situação, como tantas outras, es
A atmosfera estava carregada de tensão, emoções cruas e uma luta por poder e intimidade. A complexidade da situação parecia estar desafiando o relacionamento de Gil com o Arconte Maior de uma forma que ela nunca teria previsto. Então Gil soltou todo o seu ar e pensou em mudar sua estratégia.—Tudo bem, não se preocupe. Eu não sabia, mas acredito em você se você diz isso. Torne-se humano sem brilho e comporte-se como Aren. Você pode fazer isso, fingir que é Aren para mim? Gil tentou aliviar a tensão, reconhecendo o dilema do Arconte Maior e oferecendo uma solução alternativa para superar seu desafio. Mas as palavras do Arconte Maior revelaram a complexidade da situação.—Não posso fazer isso, mesmo que seja Aren, minha energia divina estará presente. Quero ser aquele que o toca com meu corpo de Arconte, quero tocá-lo assim, como um Arconte.O Arconte Maior mostrou sua determinação e desejo de ter a primeira experiência íntima em sua forma divina. Sua determinação fez com que Gil se s
O DEUS ANUXIS.No salão do palácio, Jan estava em estado de choque depois de se lembrar de algo que nunca havia imaginado antes. Serafim e Enril o estavam observando atentamente, esperando que ele lhes contasse o que tinha visto. Jan se levantou de sua cadeira, ainda incrédulo com o que acabara de acontecer. Ele engoliu a taça de vinho e se sentou, pálido e trêmulo. Respirou fundo várias vezes, balançando a cabeça negativamente, tentando assimilar o que acabara de acontecer.—O que é, Jan? O que é que você não consegue acreditar? —Enril lhe pergunta.Jan, ainda incrédulo, virou-se para Serafim e o encarou, ainda sem acreditar que o que ele havia visto
—Mestre— perguntou o deus atônito, que gradualmente assumiu a aparência de Jan, porém mais velho, —o que você quer dizer com meu filho?—Você é cego ou os anos o impedem de ver? Esse menino que você vê é Jan, seu filho com Ailit— disse Serafim.—Meu filho com Ailit? Do que está falando, mestre? —perguntou o deus, confuso.—Como você pôde acreditar naquele servo traidor e não ir falar com o irmão dela? Ele presumiu que Ailit tinha ido com você, ficou feliz por acreditar que ela estava a salvo quando ele foi banido. Para onde você foi? Nós a teríamos encontrado se você tivesse vindo nos ver, ela estava aqui conosco e nós nunca sou
Deus Anuxis continua dizendo que tem sentido seu filho todo esse tempo. Ele ainda olha para ele com descrença misturada com uma imensa alegria por finalmente saber o que aconteceu com seu belo parceiro. Ele se sente muito culpado pelo fato de que, em todos os anos em que teve seu filho, ele o sentiu o tempo todo e nunca descobriu que ele era seu filho. Então ele se vira e diz a ela.—Perdoe-me, você tem me chamado e eu não conseguia encontrá-lo antes porque estava cego e acreditava naquele servo.—Anuxis, você precisa limpar os meninos e descobrir exatamente o que aconteceu— pediu Serafim. —Porque ainda não está claro para mim, como um servo tão humilde poderia pegar Ailit?—Isso é verdade, mestre. Ela era uma ent
Jan o agarrou com medo e instantaneamente sentiu seu corpo se transformar em um corpo enorme. Ele olhou para o pai aterrorizado, mas Serafim lançou um raio com seu cajado, devolvendo-o à sua forma humana.— Pare de brincar com seu filho e me responda— Serafim o repreendeu. —Anuxis, você pode me explicar por que pediu uma filha da Lua se jurou que só se casaria com Ailit? O que eu o lembro, você não fez porque desapareceu.—Eu não me escondi, mestre. Fui passar nos sete testes necessários para me casar com um Arconte. Quando voltei para surpreendê-la e me casar com ela, eles haviam desaparecido. Procurei por eles em todos os lugares, mas ninguém me dizia onde estavam, até que senti o cheiro deles me chamando— explicou Anuxis.
Quando Gil acordou na manhã seguinte, ela estava desorientada e angustiada por não encontrar Aren ao seu lado. Ela se lembrou da discussão acalorada da noite anterior e se sentiu mal por ter sido tão dura com seu Arconte. Embora compreendesse a posição dele, ela não pôde deixar de temer a ideia de que Aren poderia marcá-la em sua forma de Arconte Maior.Depois de se vestir, ela sai em busca de sua mãe Nara, que está ocupada bordando o emblema do mestre nas roupas de Serafim. Ela olha por um momento para a beleza que se tornou e exala felicidade por toda parte.—Mãe, o que está fazendo? —perguntou Gil com curiosidade.—Olá, filha, estou bordando o crachá de professor para Serafim. O que há