Ameaça velada

Parte 11 -

Caterina

A Madre, do outro lado da linha, tentava se justificar. Sua voz era abafada, mas ainda assim dava para ouvir as desculpas tropeçando nas palavras. O viva - voz era muito bom.

— Senhor Martinelli, faremos o possível para localizar sua filha. Não sabemos como isso aconteceu, mas já estamos organizando uma busca.

— Busca? - ele gargalhou de maneira amarga. — Busca? Eu não quero promessas, Madre! Eu quero minha filha de volta. E rápido! Porque se eu tiver que resolver isso sozinho, você não vai gostar do que eu vou fazer.

Eu conhecia aquele tom. Era o tom de ameaça, o mesmo que ele usava nos negócios quando as coisas saíam do controle. E também comigo algumas vezes.

Por um momento, temi por Bianca e por essa garota Luísa. O que ele faria se as encontrasse? O que faria com quem as ajudou?

Lorenzo nunca fora homem de meias medidas, e qualquer ameaça ao seu poder era tratada de forma brutal.

Me aproximei mais, ainda escondida, mas agora meu coração estava acelerado. Ouv
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