Quando o Vilão Ganha TerrenoHenrique estava sentado em uma sala escura, iluminada apenas pela luz da tela de seu laptop. Em sua frente, a reunião com seus aliados havia terminado, mas o plano que ele havia traçado estava apenas começando a dar frutos. Ele tomou um gole de seu uísque e abriu uma pasta cheia de informações que os dois infiltrados na Alencar haviam enviado.— Vamos ver como você lida com isso, Miguel — murmurou ele, um sorriso frio curvando seus lábios.Ele deu as ordens finais. O plano estava em movimento.Na sede da Alencar, o ambiente estava tenso. Boatos de desvios financeiros começaram a circular entre os investidores, espalhando-se como fogo em palha seca. As ações da empresa, até então estáveis, começaram a cair ligeiramente, mas de forma constante. A situação chamou a atenção de Ana, que imediatamente entrou em contato com Miguel, ainda na ilha.— Miguel, algo está errado. — A voz dela estava baixa, mas carregada de preocupação. — Algumas informações vazaram, e
O Retorno Temporário. O som das ondas batendo suavemente contra as rochas era um lembrete constante da tranquilidade da ilha. Mas dentro da sala de reuniões improvisada na mansão, a tensão era palpável. Miguel estava sentado à cabeceira da mesa, o rosto sério e determinado. Ao seu lado estavam Clara, Valentina e Ana cada um imerso em seus próprios pensamentos, mas igualmente cientes da gravidade da situação.— Precisamos agir agora. — A voz de Miguel cortou o silêncio, firme e sem hesitação. Ele olhou para cada um deles, buscando apoio. — Henrique já mostrou que não vai parar até destruir o que construímos, mas isso não significa que ficaremos apenas na defensiva.Clara, que estava ao lado dele, segurou sua mão. Seu toque era um lembrete silencioso de que ele não estava sozinho, mesmo diante de toda essa adversidade.— Miguel, eu sei que você está certo, mas precisamos ter cuidado. Henrique é imprevisível. — Clara falou, sua voz carregada de preocupação.— Concordo. — Valentina inte
De Volta ao Campo de BatalhaNa sede da AlencarOs corredores da Alencar estavam como sempre: movimentados, cheios de funcionários focados em seus computadores ou caminhando com pilhas de documentos. Tudo parecia seguir o curso normal, até que o elevador executivo se abriu no andar principal.Miguel saiu, vestindo um terno impecável, com Ana logo atrás, carregando seu tablet. Seu rosto demonstrava determinação e autoridade. O silêncio caiu como uma onda. Cada funcionário que o via parava instantaneamente o que estava fazendo. Ele não avisara ninguém sobre sua chegada, e o impacto de sua presença era claro.— Senhor Alencar! — exclamou um dos diretores, surpreso ao vê-lo.— Sim. Estou aqui. — Miguel respondeu, caminhando com passos firmes em direção à sala de reuniões principal.Ana o seguiu de perto, já digitando no tablet enquanto ele dava ordens.— Ana, chame todos os diretores e acionistas para uma reunião extraordinária na sala de conferências em uma hora. Avise que a presença é o
Caçador vira caça.Na manhã seguinte, Miguel estava sentado no escritório improvisado na ilha. O rosto ainda carregava as marcas da tensão do dia anterior, mas ele mantinha a postura firme. À sua frente, a tela do computador exibia a chamada de vídeo com Detetive Almeida.— Miguel, antes de começarmos, quero que saiba que já estou colocando homens para monitorar Carlos Henrique — disse Almeida, ajustando os óculos enquanto lia algumas anotações. — Ele é mais esperto do que aparenta, mas não é discreto o suficiente. Tenho uma equipe pronta para segui-lo em todos os seus passos, tanto no trabalho quanto fora dele.Miguel cruzou os braços, pensativo.— Excelente. Mas preciso de respostas rápidas, Almeida. Henrique está um passo à frente, e agora ele sabe que estou de volta ao Brasil. Ele viu a reunião de ontem, não foi?Almeida assentiu.— Sim, Miguel. O vídeo que Carlos gravou chegou diretamente às mãos de Henrique. Recebemos essa informação de uma fonte confiável. Henrique não só assis
O Cerco se FechaEnquanto isso, o agente ao lado de Carlos Henrique aproveitava a oportunidade. Observando que o celular estava sobre o balcão e que Carlos Henrique estava distraído, ele discretamente retirou seu próprio dispositivo e ativou o sistema de clonagem.Posicionando seu celular ao lado do aparelho de Carlos Henrique, o agente fingiu estar verificando mensagens enquanto o processo de clonagem ocorria. A proximidade dos aparelhos era essencial, e ele sabia que não poderia desperdiçar nenhum segundo.O barman se aproximou novamente, servindo mais bebidas, o que contribuiu para a distração de Carlos Henrique. O agente continuou a agir com calma, verificando disfarçadamente o progresso da clonagem.— Parece que vai demorar um pouco mais para conseguirmos uma mesa. — comentou Carlos Henrique à mulher, pegando sua bebida.Ela riu suavemente, acenando em concordância.— Bem, pelo menos o vinho aqui é excelente.Finalmente, o processo de clonagem foi concluído. O agente retirou seu
Armadilha para HenriqueMiguel assentiu, a mandíbula tensa.— Faça o que for necessário, Almeida. Mas proteja Valentina. Não posso arriscar a segurança dela.— Não se preocupe, Miguel. Já estou reforçando a segurança ao redor dos Moretti e mantendo Valentina sob vigilância constante.Novos MovimentosApós encerrar a chamada, Almeida voltou sua atenção para o agente.— Quero você na cola de Carlos Henrique. Seja discreto. Se ele encontrar Henrique, precisamos saber.O agente assentiu e saiu da sala determinado. Almeida, por sua vez, sabia que cada movimento era crucial. A tensão estava aumentando, e o confronto final parecia estar se aproximando.Enquanto Henrique planejava seus próximos passos, Almeida e sua equipe estavam determinados a antecipá-los. A guerra continuava, mas com cada nova descoberta, o cerco se fechava ao redor de Henrique. A questão era: quem faria o próximo movimento?A manhã começava com tensão e urgência. No pequeno escritório improvisado na ilha, Miguel, Valenti
Quando a coragem enfrenta o caos e o destino decide o fim.O ambiente ficou silencioso, os jornalistas atentos a cada palavra.— As imagens divulgadas recentemente, — continuou Valentina, com firmeza, — que mostram uma mulher supostamente bêbada e envolvida em comportamentos inadequados, não sou eu. Essas imagens foram manipuladas, e nossa equipe de especialistas forenses já apresentou relatórios confirmando a adulteração.Ela virou-se para uma tela ao lado, onde imagens e gráficos mostravam os resultados da análise técnica das fotos falsas.— Como podem ver, as provas são claras. — Valentina concluiu, olhando diretamente para as câmeras. — Não permitirei que a nossa integridade seja manchada por indivíduos que tentam nos atacar de forma covarde.Uma mão levantou-se no meio da plateia.— Senhora Moretti, — começou um repórter, erguendo-se. — A senhora tem alguma ideia de quem está por trás dessas manipulações?Valentina olhou diretamente para o jornalista, escolhendo suas palavras com
A queda do caçador. A tensão no escritório da Moretti estava no ápice. Henrique mantinha Valentina como refém, o cano da arma pressionado contra a têmpora dela, enquanto Almeida e sua equipe tentavam negociar. O ar era denso, cada movimento parecia ecoar na sala, enquanto Henrique, em completo desespero, se agarrava à sua última cartada.Do lado de fora, posicionados estrategicamente, forças especiais monitoravam a situação. No telhado do prédio ao lado, um atirador "sniper", tinha Henrique na mira.— Capitão, alvo na mira. Esperando autorização para disparar. — informou o sniper pelo rádio, a voz fria e calculada.No escritório, Almeida recebeu a informação discretamente através de seu comunicador. Ele deu uma rápida olhada para Henrique e Valentina, medindo a distância e a posição.— Repita, alvo na mira? — Almeida perguntou, tentando ganhar tempo.— Confirmação visual. O tiro está limpo, senhor. Aguardo ordens.Valentina, mesmo assustada, percebeu algo nos olhos de Almeida. Ele e