De Volta ao Campo de BatalhaNa sede da AlencarOs corredores da Alencar estavam como sempre: movimentados, cheios de funcionários focados em seus computadores ou caminhando com pilhas de documentos. Tudo parecia seguir o curso normal, até que o elevador executivo se abriu no andar principal.Miguel saiu, vestindo um terno impecável, com Ana logo atrás, carregando seu tablet. Seu rosto demonstrava determinação e autoridade. O silêncio caiu como uma onda. Cada funcionário que o via parava instantaneamente o que estava fazendo. Ele não avisara ninguém sobre sua chegada, e o impacto de sua presença era claro.— Senhor Alencar! — exclamou um dos diretores, surpreso ao vê-lo.— Sim. Estou aqui. — Miguel respondeu, caminhando com passos firmes em direção à sala de reuniões principal.Ana o seguiu de perto, já digitando no tablet enquanto ele dava ordens.— Ana, chame todos os diretores e acionistas para uma reunião extraordinária na sala de conferências em uma hora. Avise que a presença é o
Caçador vira caça.Na manhã seguinte, Miguel estava sentado no escritório improvisado na ilha. O rosto ainda carregava as marcas da tensão do dia anterior, mas ele mantinha a postura firme. À sua frente, a tela do computador exibia a chamada de vídeo com Detetive Almeida.— Miguel, antes de começarmos, quero que saiba que já estou colocando homens para monitorar Carlos Henrique — disse Almeida, ajustando os óculos enquanto lia algumas anotações. — Ele é mais esperto do que aparenta, mas não é discreto o suficiente. Tenho uma equipe pronta para segui-lo em todos os seus passos, tanto no trabalho quanto fora dele.Miguel cruzou os braços, pensativo.— Excelente. Mas preciso de respostas rápidas, Almeida. Henrique está um passo à frente, e agora ele sabe que estou de volta ao Brasil. Ele viu a reunião de ontem, não foi?Almeida assentiu.— Sim, Miguel. O vídeo que Carlos gravou chegou diretamente às mãos de Henrique. Recebemos essa informação de uma fonte confiável. Henrique não só assis
O Cerco se FechaEnquanto isso, o agente ao lado de Carlos Henrique aproveitava a oportunidade. Observando que o celular estava sobre o balcão e que Carlos Henrique estava distraído, ele discretamente retirou seu próprio dispositivo e ativou o sistema de clonagem.Posicionando seu celular ao lado do aparelho de Carlos Henrique, o agente fingiu estar verificando mensagens enquanto o processo de clonagem ocorria. A proximidade dos aparelhos era essencial, e ele sabia que não poderia desperdiçar nenhum segundo.O barman se aproximou novamente, servindo mais bebidas, o que contribuiu para a distração de Carlos Henrique. O agente continuou a agir com calma, verificando disfarçadamente o progresso da clonagem.— Parece que vai demorar um pouco mais para conseguirmos uma mesa. — comentou Carlos Henrique à mulher, pegando sua bebida.Ela riu suavemente, acenando em concordância.— Bem, pelo menos o vinho aqui é excelente.Finalmente, o processo de clonagem foi concluído. O agente retirou seu
Armadilha para HenriqueMiguel assentiu, a mandíbula tensa.— Faça o que for necessário, Almeida. Mas proteja Valentina. Não posso arriscar a segurança dela.— Não se preocupe, Miguel. Já estou reforçando a segurança ao redor dos Moretti e mantendo Valentina sob vigilância constante.Novos MovimentosApós encerrar a chamada, Almeida voltou sua atenção para o agente.— Quero você na cola de Carlos Henrique. Seja discreto. Se ele encontrar Henrique, precisamos saber.O agente assentiu e saiu da sala determinado. Almeida, por sua vez, sabia que cada movimento era crucial. A tensão estava aumentando, e o confronto final parecia estar se aproximando.Enquanto Henrique planejava seus próximos passos, Almeida e sua equipe estavam determinados a antecipá-los. A guerra continuava, mas com cada nova descoberta, o cerco se fechava ao redor de Henrique. A questão era: quem faria o próximo movimento?A manhã começava com tensão e urgência. No pequeno escritório improvisado na ilha, Miguel, Valenti
Quando a coragem enfrenta o caos e o destino decide o fim.O ambiente ficou silencioso, os jornalistas atentos a cada palavra.— As imagens divulgadas recentemente, — continuou Valentina, com firmeza, — que mostram uma mulher supostamente bêbada e envolvida em comportamentos inadequados, não sou eu. Essas imagens foram manipuladas, e nossa equipe de especialistas forenses já apresentou relatórios confirmando a adulteração.Ela virou-se para uma tela ao lado, onde imagens e gráficos mostravam os resultados da análise técnica das fotos falsas.— Como podem ver, as provas são claras. — Valentina concluiu, olhando diretamente para as câmeras. — Não permitirei que a nossa integridade seja manchada por indivíduos que tentam nos atacar de forma covarde.Uma mão levantou-se no meio da plateia.— Senhora Moretti, — começou um repórter, erguendo-se. — A senhora tem alguma ideia de quem está por trás dessas manipulações?Valentina olhou diretamente para o jornalista, escolhendo suas palavras com
A queda do caçador. A tensão no escritório da Moretti estava no ápice. Henrique mantinha Valentina como refém, o cano da arma pressionado contra a têmpora dela, enquanto Almeida e sua equipe tentavam negociar. O ar era denso, cada movimento parecia ecoar na sala, enquanto Henrique, em completo desespero, se agarrava à sua última cartada.Do lado de fora, posicionados estrategicamente, forças especiais monitoravam a situação. No telhado do prédio ao lado, um atirador "sniper", tinha Henrique na mira.— Capitão, alvo na mira. Esperando autorização para disparar. — informou o sniper pelo rádio, a voz fria e calculada.No escritório, Almeida recebeu a informação discretamente através de seu comunicador. Ele deu uma rápida olhada para Henrique e Valentina, medindo a distância e a posição.— Repita, alvo na mira? — Almeida perguntou, tentando ganhar tempo.— Confirmação visual. O tiro está limpo, senhor. Aguardo ordens.Valentina, mesmo assustada, percebeu algo nos olhos de Almeida. Ele e
A coragem encontra a ternura e uma nova história começa.Quando Almeida começou a se afastar, Valentina, impulsionada por aquele turbilhão de emoções, deu um passo à frente e segurou o braço dele. Ele virou-se para ela, surpreso, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, Valentina o beijou. Foi um gesto repentino, cheio de intensidade, como se tudo o que ela havia reprimido nos últimos dias precisasse se expressar de alguma forma.O beijo durou apenas alguns segundos antes que Valentina recuasse, visivelmente constrangida.— Me desculpe... Eu... não sei o que deu em mim. — murmurou, evitando os olhos dele.Almeida ficou imóvel por um momento, tentando processar o que havia acabado de acontecer. Então, um sorriso pequeno e genuíno surgiu em seu rosto.— Não se desculpe, Valentina. Você passou por muita coisa. É natural que esteja sentindo... algo diferente agora.Ela finalmente levantou os olhos para ele, parecendo ainda mais confusa.— Eu só... — começou, mas Almeida a interrompeu, co
Vamos ser nós mesmos?As mãos dele começaram a explorar o corpo dela com mais ousadia, deslizando pelos quadris, subindo pela cintura. Valentina sentiu sua pele arrepiar sob o toque firme, mas gentil, e ela mesma começou a desabotoar a camisa dele, revelando o peito definido por baixo.Quando chegaram ao sofá, ela o empurrou levemente, fazendo-o sentar. Almeida a observava, os olhos escurecidos pelo desejo, enquanto ela retirava a blusa, expondo a pele lisa e quente ao toque dele.Valentina não esperou. Ela o montou, sentando-se no colo dele, as pernas de cada lado. As mãos de Almeida subiram imediatamente pelas coxas dela, segurando-a firmemente enquanto seus lábios se encontravam novamente. O calor entre eles era quase palpável, como se o ar ao redor estivesse em chamas.— Valentina... — Almeida gemeu, seus lábios descendo para o pescoço dela, deixando uma trilha de beijos ardentes que a faziam arrepiar dos pés à cabeça.— Eu quero você, Almeida... — sussurrou ela, puxando a cabeça