O Cerco se FechaEnquanto isso, o agente ao lado de Carlos Henrique aproveitava a oportunidade. Observando que o celular estava sobre o balcão e que Carlos Henrique estava distraído, ele discretamente retirou seu próprio dispositivo e ativou o sistema de clonagem.Posicionando seu celular ao lado do aparelho de Carlos Henrique, o agente fingiu estar verificando mensagens enquanto o processo de clonagem ocorria. A proximidade dos aparelhos era essencial, e ele sabia que não poderia desperdiçar nenhum segundo.O barman se aproximou novamente, servindo mais bebidas, o que contribuiu para a distração de Carlos Henrique. O agente continuou a agir com calma, verificando disfarçadamente o progresso da clonagem.— Parece que vai demorar um pouco mais para conseguirmos uma mesa. — comentou Carlos Henrique à mulher, pegando sua bebida.Ela riu suavemente, acenando em concordância.— Bem, pelo menos o vinho aqui é excelente.Finalmente, o processo de clonagem foi concluído. O agente retirou seu
Armadilha para HenriqueMiguel assentiu, a mandíbula tensa.— Faça o que for necessário, Almeida. Mas proteja Valentina. Não posso arriscar a segurança dela.— Não se preocupe, Miguel. Já estou reforçando a segurança ao redor dos Moretti e mantendo Valentina sob vigilância constante.Novos MovimentosApós encerrar a chamada, Almeida voltou sua atenção para o agente.— Quero você na cola de Carlos Henrique. Seja discreto. Se ele encontrar Henrique, precisamos saber.O agente assentiu e saiu da sala determinado. Almeida, por sua vez, sabia que cada movimento era crucial. A tensão estava aumentando, e o confronto final parecia estar se aproximando.Enquanto Henrique planejava seus próximos passos, Almeida e sua equipe estavam determinados a antecipá-los. A guerra continuava, mas com cada nova descoberta, o cerco se fechava ao redor de Henrique. A questão era: quem faria o próximo movimento?A manhã começava com tensão e urgência. No pequeno escritório improvisado na ilha, Miguel, Valenti
Quando a coragem enfrenta o caos e o destino decide o fim.O ambiente ficou silencioso, os jornalistas atentos a cada palavra.— As imagens divulgadas recentemente, — continuou Valentina, com firmeza, — que mostram uma mulher supostamente bêbada e envolvida em comportamentos inadequados, não sou eu. Essas imagens foram manipuladas, e nossa equipe de especialistas forenses já apresentou relatórios confirmando a adulteração.Ela virou-se para uma tela ao lado, onde imagens e gráficos mostravam os resultados da análise técnica das fotos falsas.— Como podem ver, as provas são claras. — Valentina concluiu, olhando diretamente para as câmeras. — Não permitirei que a nossa integridade seja manchada por indivíduos que tentam nos atacar de forma covarde.Uma mão levantou-se no meio da plateia.— Senhora Moretti, — começou um repórter, erguendo-se. — A senhora tem alguma ideia de quem está por trás dessas manipulações?Valentina olhou diretamente para o jornalista, escolhendo suas palavras com
A queda do caçador. A tensão no escritório da Moretti estava no ápice. Henrique mantinha Valentina como refém, o cano da arma pressionado contra a têmpora dela, enquanto Almeida e sua equipe tentavam negociar. O ar era denso, cada movimento parecia ecoar na sala, enquanto Henrique, em completo desespero, se agarrava à sua última cartada.Do lado de fora, posicionados estrategicamente, forças especiais monitoravam a situação. No telhado do prédio ao lado, um atirador "sniper", tinha Henrique na mira.— Capitão, alvo na mira. Esperando autorização para disparar. — informou o sniper pelo rádio, a voz fria e calculada.No escritório, Almeida recebeu a informação discretamente através de seu comunicador. Ele deu uma rápida olhada para Henrique e Valentina, medindo a distância e a posição.— Repita, alvo na mira? — Almeida perguntou, tentando ganhar tempo.— Confirmação visual. O tiro está limpo, senhor. Aguardo ordens.Valentina, mesmo assustada, percebeu algo nos olhos de Almeida. Ele e
A coragem encontra a ternura e uma nova história começa.Quando Almeida começou a se afastar, Valentina, impulsionada por aquele turbilhão de emoções, deu um passo à frente e segurou o braço dele. Ele virou-se para ela, surpreso, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, Valentina o beijou. Foi um gesto repentino, cheio de intensidade, como se tudo o que ela havia reprimido nos últimos dias precisasse se expressar de alguma forma.O beijo durou apenas alguns segundos antes que Valentina recuasse, visivelmente constrangida.— Me desculpe... Eu... não sei o que deu em mim. — murmurou, evitando os olhos dele.Almeida ficou imóvel por um momento, tentando processar o que havia acabado de acontecer. Então, um sorriso pequeno e genuíno surgiu em seu rosto.— Não se desculpe, Valentina. Você passou por muita coisa. É natural que esteja sentindo... algo diferente agora.Ela finalmente levantou os olhos para ele, parecendo ainda mais confusa.— Eu só... — começou, mas Almeida a interrompeu, co
Vamos ser nós mesmos?As mãos dele começaram a explorar o corpo dela com mais ousadia, deslizando pelos quadris, subindo pela cintura. Valentina sentiu sua pele arrepiar sob o toque firme, mas gentil, e ela mesma começou a desabotoar a camisa dele, revelando o peito definido por baixo.Quando chegaram ao sofá, ela o empurrou levemente, fazendo-o sentar. Almeida a observava, os olhos escurecidos pelo desejo, enquanto ela retirava a blusa, expondo a pele lisa e quente ao toque dele.Valentina não esperou. Ela o montou, sentando-se no colo dele, as pernas de cada lado. As mãos de Almeida subiram imediatamente pelas coxas dela, segurando-a firmemente enquanto seus lábios se encontravam novamente. O calor entre eles era quase palpável, como se o ar ao redor estivesse em chamas.— Valentina... — Almeida gemeu, seus lábios descendo para o pescoço dela, deixando uma trilha de beijos ardentes que a faziam arrepiar dos pés à cabeça.— Eu quero você, Almeida... — sussurrou ela, puxando a cabeça
Finalmente paz. O sol nascia com delicadeza na ilha francesa, iluminando o mar com tons dourados que contrastavam com o azul profundo do céu. Miguel estava na varanda, uma xícara de café em mãos, observando Luna e Fábio brincarem na areia enquanto Clara lia tranquilamente ao seu lado. Era uma cena de serenidade que contrastava com os meses de caos e perigo que haviam enfrentado. De repente, o telefone de Miguel vibrou sobre a mesa, interrompendo o silêncio pacífico. Ao ver o nome do detetive Almeida na tela, Miguel sentiu um aperto no peito. Algo importante havia acontecido. — Almeida? — Miguel atendeu, sua voz carregada de expectativa. Clara imediatamente parou de ler, observando Miguel com atenção. — Miguel, tenho notícias para você. — Almeida começou, direto ao ponto. — Henrique está morto. Miguel piscou algumas vezes, absorvendo a informação. Sua expressão mudou de surpresa para alívio. — O que disse? Henrique está morto? — repetiu, quase para se certificar de que havia ouvi
Preparativos para o RecomeçoAs horas passaram rapidamente na ilha, e o clima de despedida trouxe uma mistura de sentimentos para todos. Miguel caminhava pelo jardim, observando Clara conversar animadamente com Luna e Fábio. Apesar da saudade que já sentia, ele sabia que era a decisão certa enviar Ana e as crianças primeiro. À distância, o som de motores cortou o silêncio. O jatinho havia chegado.— É o nosso sinal — Miguel disse, aproximando-se do grupo.Ana olhou para o céu, avistando a aeronave pousar suavemente na pista privada. Ela suspirou, ajeitando a bolsa no ombro.— Está na hora.Luna correu para abraçar os pais, seguida por Fábio, que também se despediu de Miguel com um sorriso.— Prometo que vamos cuidar de tudo enquanto vocês não chegam — disse Luna, apertando os braços em torno de Clara.— E eu prometo que vamos voltar o mais rápido possível, meu amor. — Clara beijou o topo da cabeça da filha, tentando esconder a emoção.Fábio olhou para Miguel e estendeu a mão.— Vou c