Lara andou pela floresta, passando pelas árvores que estavam muito próximas umas das outras e que por isso, atrapalhavam que a luz da lua cheia penetrasse por entre as folhas e iluminasse o seu caminho até que ela pudesse encontrar os seus amigos ou a rota de saída, pois ela correu muito e acabou se perdendo do grupo com quem ela iria acampar naquela noite.
Então depois de Lara ter caminhado por volta de uma hora a procura de seus amigos, chamando-os continuamente, e por não ter conseguido ouvir a voz de ninguém, ela apontou a sua lanterna, que já estava com a luz enfraquecida devido à pilha já estar perto do fim, e viu que algo tinha sido iluminado. Naquele instante, Lara pensou que pudesse ter sido uma fruta que pudesse ter se desprendido de uma daquelas árvores. Mas ela imediatamente percebeu que não se tratava de uma fruta, pois, por mais que ela estivesse podre, não teria se espati
Um silêncio aterrorizante durou cerca de dez minutos, quando Lara foi tomada pelo desespero e perguntou:– O que você quer comigo? Fala logo, porque eu quero ir embora!Enquanto ele estava ouvindo e farejando o medo que invadia Lara, ele ficava mexendo nas folhas que estavam próximas a ele no chão, as quais estavam sujas de areia e que por isso também sujavam os seus dedos– Eu só quero te explicar que eles não são as pessoas que você pensa que são. Lara, eles te machucaram gravemente. Você não se deu conta?E nesse momento, empurrando a areia que estava na sua frente enquanto tentava chegar para trás na tentativa de fugir dele, ela perguntou:– Como você sabe o meu nome?– Eu sei de mais coisas a respeito sobre a sua vida do que você pode imaginar, Lara.– Por que você está fazendo todo esse mi
AgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor. E sou muito grata ao Senhor por tornar possível o sonho da escrita.Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares e amigos, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando tudo o que eu faço.Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.PrefácioÉ com grande alegria que aceitei novamente o convite da minha filha Vanessa para ler em primeira mão, mais um de seus livros.A narrativa se refere ao Bernardo, um rapaz que foi mordido por um cachorro um tanto incomum, e que acabou adotando comportamentos diferenciados, em noites de lua cheia, após essa mordida.É um livro que traz algumas cenas de terror em m
A pequena cidade chamada Sheron Hill possui poucos habitantes, cerca de apenas vinte e cinco mil, os quais, como em muitas cidades pequenas, costumam acreditar em lendas urbanas, como na existência de algum fantasma que alguém tenha visto, ou de um disco voador sobre o qual alguém comentou. E na cidade de Sheron Hill, as coisas não eram diferentes, pois os seus moradores também contavam uma lenda, mas que para muitos não se tratava apenas de uma lenda, e sim de uma vida real.A cidade de Sheron Hill tinha uma floresta, a qual era muito densa, pois as árvores eram antigas, com quase cem anos por terem sido plantadas logo quando a cidade foi fundada. E pelas suas copas serem muito grandes, a floresta acaba se tornando ainda mais escura, pois a luz não consegue penetrar como deveria por entre as folhas e alcançar o solo. Ao lado dessa floresta, existe uma rodovia, a qual não era muito movimentada. E por ela ser
Bernardo é um homem de pele clara, cabelos pretos, curtos e de olhos lindos, pois seu formato tem uma breve semelhança com os seus ancestrais egípcios, além da cor ser castanho escuro. Como Bernardo sempre se preocupou com o seu condicionamento físico, ele passou a vida frequentando academias. E depois de tanto treinar, começou a reparar que o seu corpo ficou mais forte, apresentando músculos maiores e mais definidos, o que dava orgulho em Bernardo, fazendo com que ele saísse de casa muitas vezes apenas de camiseta a fim de exibir o seu corpo perfeito, segundo o senso comum. E por ele ter uma aparência, a qual chamava tanto a atenção de outras pessoas, e da qual ele tanto se orgulhava, tanto homens quanto mulheres ao seu redor diziam que ele tinha um grande porte, pois realmente ele era um homem muito forte. E o admiravam pela força de vontade que ele tinha em frequentar, com assiduidade, uma academia
Quando ele entrou no carro para ir embora, girou a chave e ele não ligou, deixando Bernardo ainda mais entristecido. E encostando a testa no volante, pensou: – Será que neste dia tudo vai dar errado? Não é possível! Acabei de ter sido vítima de uma armadilha e de uma posterior humilhação no meu próprio trabalho, e agora o carro não quer ligar, e provavelmente vai me fazer gastar mais dinheiro. Um dinheiro que eu não esperava de reduzir do meu orçamento.Mas como Bernardo se considerava uma pessoa resiliente, ele tentou pensar positivo, que o problema do carro seria algo simples e que rapidamente seria resolvido, e o principal, gastando pouco. Então ele pegou o aparelho celular no seu bolso e ligou para a seguradora que cuidava de seu carro e pediu que eles enviassem um reboque para o endereço mencionado e que eles também enviassem um táxi a fim de levar Bernar
Enquanto Bernardo estava caminhando por aquela rodovia deserta tarde da noite, ele olhou para o céu e viu que era noite de lua cheia. E a lua estava linda, grande e o seu brilho parecia estar mais vivo, e a sua cor um pouco azulada, parecendo um filme.Olhar para o céu fazia Bernardo se lembrar do tempo em que ele era apenas um menino de nove anos. De quando ele ia para a casa de seus avós e de quando ele se encontrava com os seus dois primos Ramón e Renan, os quais tinham sete e oito anos, respectivamente. Essas viagens que ele fazia para a casa dos seus parentes nas férias de janeiro e de julho, ficaram marcadas profundamente em sua memória, pois em todas as noites de lua cheia quando os três meninos estavam juntos e de férias, eles ficavam acordados até tarde admirando a lua e as estrelas. Então eles pegavam um colchonete e alguns travesseiros, e quando iam até o deck que ficava ao lado da piscina,
Depois de ter sido atacado por aquele lobo, Bernardo procurou um hospital no dia seguinte, pois o machucado estava doendo muito e ele suspeitou de que poderá estar infeccionando ou algo do tipo, além da chance de ter transmitido alguma doença para ele, pois ele não conhecia a procedência daquele lobo, nem nunca tinha o visto andar por aquelas redondezas. Outra coisa que deixou Bernardo um tanto preocupado e impressionado foi a cor dos olhos daquele animal, pois era de um amarelo tão brilhante que ele nunca viu igual. Mas que provavelmente quando ele fosse contar a alguém, a chance de alguém acreditar nele seria mínima, pois provavelmente alegariam que ele devia estar lendo tantas histórias de terror que acabou sendo sugestionado e vendo um lobo daqueles como os que podem ser encontrados nos filmes de lobisomem.Então depois que Bernardo chegou em casa, sentindo muita dor na perna, ele pegou a sua cart
Ao longo dos dias, Bernardo continuou frequentando o seu trabalho e ouvindo sempre os mesmos comentários, os quais eram destinados apenas a diminuí-lo cada vez mais, pois Felipe acreditava que quanto mais fizesse com que Bernardo se sentisse inferior aos demais, mais chance teria de ele pedir demissão.Mas um dia em que Bernardo se concentrou tanto no trabalho que esqueceu que havia passado da hora de ir embora, ele se levantou de sua cadeira para caminhar até a cozinha a fim de pegar um copo de café. Mas no meio do caminho, enquanto ele ainda estava no meio daquele corredor que não era tão iluminado, ele ouviu uma conversa de Felipe com Cláudio e Thamires, que falava:– Essa empresa vai fechar. – Disse Felipe.– Como assim, Felipe? – Perguntou Thamires.– Eu também queria entender isso melhor. Ai fechar por quê? – Questionou Cláudio.&nd