MERLYA
Olho o homem à minha frente e vejo a dor estampada em seu olhar junto com o arrependimento. mesmo com esse olhar minha raiva não cessa. — Lya, seus olhos estão ... — Seu dedo aponta para o meu rosto— Acho melhor que veja por si, só. — Diz pegando um espelho na penteadeira e o estendendo para mim. Pego o objeto de sua mão e estendo para ver minha face, ao olhar meu reflexo vejo, olhos vermelhos, os olhos de um alfa. — Como isso… — Vou até a janela e olho para o céu— Porque meus olhos estão vermelhos como o de um alfa? — pergunto-me. — Eu não sei Lya! — Diz com cautela. Fechei meus olhos e respirei duas vezes. — Por favor saia, você não é nada meu, para começo de conversar nem deveria manter contato comigo. — Falei na intenção de feri-lo. Ao abrir meus olhos vejo que atingi meu objetivo. — Eu rejeitei você, mas eu já te disse que foi o melhor para você… — O melhor para mim? — O interrompi. — Você não sabe a dor que foi ser rejeitada pelo meu companheiro de alma, pior de tudo foi a dor que a minha loba sentiu, ela ainda sente a dor, chora dia e noite pela porra da sua rejeição e do seu egoísmo, não me venha dizer que foi para o nosso bem, que foi para nos proteger, estaríamos em segurança ao seu lado, isso sim seria para o nosso bem. — Novamente voltei a chorar. — Lya, você não pode fugir de mim. — Olhei para ele com incredulidade. Observo seus olhar intenso e meu corpo traidor se excita, vejo um sorriso nascer em seus lábios. — Mesmo que você negue para si mesma seu corpo não nega lya, você me deseja. — Diz vindo em minha direção, minha respiração está irregular dou passos para trás, mas logo sinto a parede me deixando sem saída, ele coloca seus braços em cada lado do meu rosto me deixando encurralada sem saída. —Você é minha lya. — falou aproximando seu rosto do meu. Você não é nada meu! [...] Minha respiração está acelerada, sinto sua respiração junto a minha e isso me deixa mais agitada. — Posso ouvir as batidas do seu coração, Lya. — Diz com um pequeno sorriso em seu lábio. Esse sorriso me enche de furor, por ser tão fraca, por todas as vezes que ele me toca ou se aproxima, os muros que construo desaba tão facilmente. O empurro para longe, vejo seu olhar de surpresa. Primeiramente guarde suas armas Já me machuca tanto as suas palavras Eu tô querendo uma conversa civilizada… Olhei para ele com iria em meus globos oculares, vejo seus olhos se arregalaram. — Lya, seus olhos. — Mostrei um sorriso cruel. — Meus olhos são o menos importante, vamos deixar uma coisa bem clara. — Apontei o dedo para ele. Sei que tá esperando uma crítica Mas tô correndo dessa briga Hoje não tem vilão, hoje não tem vítima Não tem plateia, não tem bebida — Você não é nada meu, e eu não sou nada sua. — Rosto. — Eu já fui sua companheira, mas você tratou de me rejeitar, sabe o quanto doeu? — Faço a mesma pergunta de dias atrás. — Lya, você sabe que a ligação ainda existe. — Diz Lua aos berros. Por momento quase perco o equilíbrio, ela está me arranhando por dentro. — Lua, pare com isso, ele nos rejeitou ou melhor ele te rejeitou. — Grito. — Mesmo assim, Lya, ele e nosso companheiro de alma. — Choraminga e me arranha com mais intensidade. — Ele pode ser seu companheiro, mas não meu! Nunca fizemos mal a ele para chegar a nos virar as costas. Fique quieta lua e pare de me arranhar. — Disse autoritária e a mesma se aquieta. —Lya, Lya. — Ouço alguém me chamando, sinto meu corpo sendo sacudido, olhei para a pessoa que estava me chamando e ao mesmo tempo me sacudindo. — O'Que foi? — Perguntei com aspereza na voz. — Você quase caiu no chão, e perdeu a consciência por alguns instantes. — Explica. Sei que tá esperando uma crítica Mas tô correndo dessa briga Hoje não tem vilão, hoje não tem vítima Não tem plateia, não tem bebida — Solte-me. Ele me olha e sorri. — Você não está em condições de fazer pedidos Lya. — Seu Tom e de zombaria m — Eu falei para me soltar! — Puxei meu braço com tamanha força que quase ouso dizer que chegou perto de deslocar-se. — Você não sabe o quanto te desprezo, nunca vou esquecer da dor que me causou. — Pare de ser tão mesquinha. — Ele passa as mãos pelo cabelo em forma de nervosismo. — Mesquinha? — Dou uma gargalhada. — Não sou mesquinha, e você que não quer entender que não quero nada com você, Supremo. Você com raiva, me atacando E eu só com um beijo dou o troco Cê sabe que a gente não tem moral Pra viver longe um do outro Observo seu olhar mudar de zombaria a fúria dominar em um piscar de olhos ele está me segurando pela cintura com uma mão e com a outra segurando o cabelo em minha nuca. Sem aviso ele cola nossos lábios de início, tenho um choque de surpresa, mas logo tomei controle do meu corpo, o quanto mais o empurro mas pressão para me manter nossos corpos colados ele coloca em seu braço.Lya— Não me desafie, você não sabe o quanto posso ser dominante quando algo me pertence. — Disse com uma voz sombria.Ouvimos gritos do lado de fora da casa e logo saímos para ver o que estava ocorrendo, havia sangue por todos os labios, lobos lutando entre si. Ouço um rosnado logo atrás de mim. Me viro e vejo um grande lobo de olhos vermelhos puro sangue, seu olhar está carregado de puro ódio, quando ver vários dos seus atacando um aos outros, ele avança em direção aos lobos e tenta apartar a briga, mas é surpreendido quando dois lobos pulam em sua costa e morde o pescoço, ouço seu uivo de dor, uma dor aperta o meu peito e sinto lua gritar dentro de mim. Tombo no chão, minha respiração fica descontrolada, meus ossos começam a se quebra a dor é indescritível é como se estivesse me transformando pela primeira vez, gritos estridentes saem dos meus lábios, sinto algo quente escorrer pelos meus olhos e quando olho para o chão vejo gotas de sangue, meus caninos começam a aparecer, tento c
LYA Olhei para o homem à minha frente, sua presença era intimidadora, ele carrega uma de soberania absoluta, os supremos também têm presenças fortes, mais este homem à minha frente tem uma aura mais absoluto e inquestionável, e como se ele fosse alguém bem antigo, uma lenda. — Você deve tá se perguntando o'que sou, não é? — Leu minha mente. — Tem tempo para ouvir uma lenda, minha linda? — Perguntou docemente e eu aceno. — A muito e muitos séculos atrás, existia uma alcateia, esta alcateia era cheia de supremos alfas. — Olhei para ele e ergui uma sobrancelha, como assim de supremos alfas. — Sim, minha linda ,nessa alcateia só habitava os supremos, era uma matilha poderosa e soberana sobre toda a terra, não existia alcatéia que não estivesse sob seu domínio, nesta matilha tinha um líder, um lobo forte, entre todos os supremos ele era o mais poderoso, um lobo mítico, um lobo lendário, o que foi criado especificamente para reinar sobre os supremos, seu reinado foi justo, correto, e p
MERLYAOlho para os homens a minha frente aos seus olhos sou uma simples loba que não passa de um ser fraco e sem valor algum, olho para o céu e a lua brilha sobre nossas cabeças estou cercada, fecho meus olhos e deixo que a minha loba tome o controle do meu corpo, ao abri meus olhos eles nao estao mas na cor natural mais sim em um rosa que pode ser confundido com vermelho a cor dos olhos do supremo, garras crescem em meus dedos e meu ossos começa a sair do lugar, na minha primeira transformação doeu muito mas ja nao sinto a dor de antes.Finalmente minha transformação está completa, minha loba tem pelos brancos como a neve que cai do céu neste momento, dois lobos vem para cima de mim, olho na direção de um e sinto a presença do outro no momento certo salto para cima de um enquanto o outro tenta alcançá minha agilidade mordo seu pescoço e cravo meus dentes bem fundo até sentir o gosto metálico do seu sangue em minha boca e ouvir seu uivo de dor, sinto seu corpo enfraquecer esta e hora
MERLYARespiro fundo e me preparo mais um dia de trabalho depois do ocorrido de três dias atrás, não contei para ninguém nem mesmo para minha melhor amiga, saio de casa e me deparo com várias pessoas correndo para o portão da cidade, vou até lá ver o que esta ocorre.Vejo um corro dando entrada na alcateia etodosos lobos se curvam fico estranhando até que uma figura imponente sai do carro, ele está vestido com um terno de grife cor preta e os sapatos socias da mesma cor que a calça e o terno, a blusa da parte de dentro e totalmente branca com finas linhas pretas. Em seu rosto está um óculos, reviro meus olhos quando percebo de quem se trata.Eu e minha loba rosnamos com um misto de raiva e felicidade, raiva vindo da minha parte e felicidade da parte dela, sinto um cheiro de terra molhada como se eu estivesse em um dia de chuva e a água que caísse do céu e batesse no chão deixasse a terra molhada com um cheiro irresistível. Por algum motivo fico triste, pois passa por minha mente a do
MERLYA Não sei oque pensa, todo meu corpo está dolorido, mesmo com tudo isso a dor toma conta de mim, um soluço involuntário sai da minha garganta e ecoa por todo quarto, uma lágrima solitária escorreu por minha face. Respiro fundo e forcei meu corpo a sair da cama.Piso o pé no chão de mármore frio e no mesmo momento soltou um rosnado de dor, sinto a ardência em minhas costas, vou em em direção ao espelho e quando me aproximo olho meu reflexo, vejo meu cabelo todo bagunçado, minha boca com um pequeno corte, me viro e levanto um pouco minha blusa e vejo um grande corte por toda extensão da minha costa. Me sinto frustrada por não ter me curado ainda, isso acontece quando se é rejeitada pelo companheiro, além de nós sentimos uma imensa dor, também nós curamos mais lentamente. Abaixo com cuidado a blusa e vou para o banheiro. Faço minha higiene pessoal e quando termino vou em direção ao closet, olho para várias roupas masculinas, reviro meus olhos, não acredito que terei que usar essas
MERLYAAbro meus olhos lentamente, e observo o lugar a minha volta, respiro fundo e tento me levantar mais sou impedida quando sinto algo me puxando de volta para cama, olho o que vejo e um braço forte segurando minha cintura giro minha cabeça para ver quem e. Me deparo com o supremo, deitado em minha cama.Respiro fundo, tiro seu braço com brusquidão da minha cintura e me levanto da cama indo em direção ao banheiro, nao ira adiantar eu fugir de sua presença novamente aonde quer que eu vá ele está ao meu encalço. Olho meu reflexo no espelho e vejo meus olhos, ficando rosa avermelhado, fecho os olhos para conter minha loba, não posso ficar perto dele quando minha bruma vier à tona.Faço minha higiene matinal e lavo meu corpo, sinto seu cheiro impregnado em minha pele, e isso faz meu corpo esquentar, sinto minha loba gemer por dentro e sei que a cada dia que passa ela vai ficar insana e louca para trasar, desta vezes nao sei, se vou conseguir segurá la, a buxa passeia pelo meu corpo tir