Outro companheiro?

Lya

— Não me desafie, você não sabe o quanto posso ser dominante quando algo me pertence. — Disse com uma voz sombria.

Ouvimos gritos do lado de fora da casa e logo saímos para ver o que estava ocorrendo, havia sangue por todos os labios, lobos lutando entre si. Ouço um rosnado logo atrás de mim. Me viro e vejo um grande lobo de olhos vermelhos puro sangue, seu olhar está carregado de puro ódio, quando ver vários dos seus atacando um aos outros, ele avança em direção aos lobos e tenta apartar a briga, mas é surpreendido quando dois lobos pulam em sua costa e morde o pescoço, ouço seu uivo de dor, uma dor aperta o meu peito e sinto lua gritar dentro de mim. Tombo no chão, minha respiração fica descontrolada, meus ossos começam a se quebra a dor é indescritível é como se estivesse me transformando pela primeira vez, gritos estridentes saem dos meus lábios, sinto algo quente escorrer pelos meus olhos e quando olho para o chão vejo gotas de sangue, meus caninos começam a aparecer, tento controlar a transformação mas está sendo impossível.

A dor dos ossos está se partindo e a pior me contorço sobre o chão, uivos saem de minha boca, a dor e tanto que minha visão fica embaçada e não lembro mais de nada.

[...]

MARCOS

A dor e meu pescoço e enorme, inclino meu corpo para trás fazendo com que os dois lobos que me atacaram caiam no chão, mordo o pescoço de um fazendo com que se rasgue e enfiei uma de minhas

garras no olho do outro. Mas um grito chama minha atenção, vejo lya caída no chão gritando de dor, ela olha para cima e do seus olhos o sangue transborda, ela tenta se mover mas não consegue sequer se ergue, corro até ela em minha forma lupina e antes que ela tombe no chão me transformo e a seguro. Ela abre o olho e eles estão quase que na cor vermelha, mas com um leve tom dourado, ela se põe de pé. — Lya — Chamo-a mas ela me ignora. Pelos começam a crescer sobre seu corpo, som de ossos se posicionando no lugar são ouvidos. Logo vejo uma loba de pelos brancos como a neve, mas sua cauda é a cor do pelo e vermelho assim como os olhos dela. Ela solta um uivo e posso sentir a tristeza que esse uivo carrega. Todos os lobos presentes param de lutar entre si e uivam juntos. Ela anda até eles que se curvam diante dela, como se ela fosse uma rainha, ela olha para mim e logo em seguida some mata a dentro.

— Depois de milênios a deusa mandou uma peeira para nós. — Disse uma velha anciã da alcatéia.

— Peeira? — Pergunto.

— Sim, supremo! A mãe de todos os lobos, rainha e protetora e companheira do supremo alfa, as peeiras são as chaves para o controle dos supremos que passaram por esta terra, mas a última sumiu a três mil anos até agora! — Responde olhando para as matas onde a grande loba se infiltrou.

Outro companheiro?

Mia

O sol b**e em minha pele e o cheiro das plantas invade minhas narinas, os pássaros cantam como um só coral, abri meus olhos e vi que estava na floresta tento recordar-se do que ocorreu na noite passada. Lembro-me vagamente de ter o corpo dolorido e o som dos meus ossos quebrando, uma dor imensurável.

Agora me vejo aqui no meio da floresta nua e melada de lama, ouço o com de água corrente, ponho-me de pé e sigo o som, entrei um pouco mais, a minha frente está um riacho de águas rasas cristalina, no meio dele tem uma Rocha que parece ter sido colocada ali para sentar-se. Ponho meu pé sobre a água e sinto a frieza. — Ah. — Gemi em tom de apreciação quando afundei meu corpo no riacho. Sinto-me revigorada.

[...]

Não sei quanto tempo fiquei neste lugar mas vejo o sol se pondo sobre as montanhas e a vista é maravilhosa, e simplesmente surreal como a natureza tem seus encantos. Respirei fundo e sai da água, pulo no ar e me transformo na minha loba, ela corre livremente pela mata brincando feito uma criança. Chegamos em frente aos portões ornamentais, ele se abre automaticamente e entrou sem pensar de que alfa e este território ao entrar dou de cara um grande lobo de pelagem branca e olhos pretos como a noite na borda e vermelho com uma mistura amarelado dando-lhe uma mistura fascinante e hipnotizante, ele me olha e fareja o ar. Quando menos espero ouço sua voz grossa. — Minha! — Diz em um rosnado.

Como assim?

Dou pequenos passos para trás, e ele continua vindo em minha direção. — Não fuja. — O tom de sua voz e meio tristonha é contastar isso me faz para. ,— Não irei te fazer mal. — A voz do grande lobo, ecoa pelos meus ouvidos. — Você não sabe o quanto eu te esperei. — A sua voz está carregada de esperança.

— Como? — Pergunto confusa.

— Como o'que? — Pergunto por cima da minha pergunta.

— Como posso ser sua companheira, se sou companheira do supremo? — Arqueio a sobrancelha.

— Siga-me e irei te esclarecer tudo. — Disse ele andando para dentro.

Observei o quanto a alcatéia a minha volta era imponente e majestosa, parece que estou dentro de uma cidade antiga. — Qual o nome desta alcateia? — Pergunto curiosa sem saber que existe uma alcateia próxima a alcatéia do supremo.

— Está e alcateia Atenas! — Respondeu-me andando, ele para em frente a uma enorme mansão, quando a olho fixo abismada e bem maior que a do supremo, as paredes são ornamentais as portas feitas de vidro temperado, duas colunas bem fixadas seguram a base de cima que suponho ser uma ala de descanso na parte superior. — Venha vamos entra. — Ele me guia pela grande casa e me leva a parte superior da mansão entramos em uma ala privada, ele entra em um cômodo e quando volta me surpreende está em sua forma humana e vestido, ele tem cabelos louros com mecha marrom claro, seus olhos são de um verde intenso, seu corpo mesmo coberto pela camisa pólo de mangas longas dá para ver que ele está em forma, ele usa uma bermuda com rasgos abaixo do bolso de colocar dinheiro o deixando mais descontraído em seus pés estão chinelas havaianas. Dou um meio sorriso por dentro. — Creio que vai querer se transformar, irei está na outra saleta , fique a vontade quando termina estarei a sua espera para lhe explicar o'que desejar. — disse ele se retirando.

[...]

Entro meio nervosa na sala em que ele está presente, ele está sentado lendo um jornal e bebendo alguma bebida que creio eu ser whisky, ele direciona seus olhos para mim e sorrir. — Está servida? — Perguntou gentilmente com um sorriso terno.

— Não obrigado! — Respondi me sentando. — Então pode me explicar que história é essa? — Cruzei os braços e dobrei minhas pernas esperando uma resposta plausível.

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