MERLYA

Respiro fundo e me preparo mais um dia de trabalho depois do ocorrido de três dias atrás, não contei para ninguém nem mesmo para minha melhor amiga, saio de casa e me deparo com várias pessoas correndo para o portão da cidade, vou até lá ver o que esta ocorre.

Vejo um corro dando entrada na alcateia etodosos lobos se curvam fico estranhando até que uma figura imponente sai do carro, ele está vestido com um terno de grife cor preta e os sapatos socias da mesma cor que a calça e o terno, a blusa da parte de dentro e totalmente branca com finas linhas pretas. Em seu rosto está um óculos, reviro meus olhos quando percebo de quem se trata.

Eu e minha loba rosnamos com um misto de raiva e felicidade, raiva vindo da minha parte e felicidade da parte dela, sinto um cheiro de terra molhada como se eu estivesse em um dia de chuva e a água que caísse do céu e batesse no chão deixasse a terra molhada com um cheiro irresistível.

Por algum motivo fico triste, pois passa por minha mente a dor que minha loba terá que suportar quando o tempo do cio chegar, só falta mais uma lua, uma lágrima rolar por minha face, meus olhos se tornam rosa, e sei que minha loba está chorando junto comigo, a dor que sentimos dias atrás quando ele nos rejeitou volta com força total, um grito involuntário saiu de minha garganta e chama atenção de todos ainda mais a dele, olho para todos me endireito e saio correndo, vou para os portões de fuga da alcateia me transformo e deixo que minha loba tome o controle, ela corre em alta velocidade paramos em cima de uma pedra bem alta dá para ver toda alcateia, olhamos para o céu e deixo que pela primeira vez ela solte sua dor para força e uive com todas suas forças, seu uivo e de dor, tristeza, desespero. Quando ela está cansada ela me dá o controle e em forma de lobo começou a correr pela floresta me sentindo livre.

A raiva me domina com minhas garras arranhões faço enormes uma árvore a minha frente marcando meu território, mas não é o suficiente preciso de mais, quero sangue, vejo um servo e com cautela vou até ele, antes que eu possa atacá lo ouço um barulho e pelo cheiro e o homem que nos rejeitou, desisto de matar o servo e começo a correr para longe de sua presença.

MARCOS

Olho para ela que some no meio da multidão e da minha vista, sinto seu cheiro se afastando para longe dos portões, começou a ignorar as pessoas ao meu redor e vou a procura da minha companheira. Vejo ela saindo por um portão no fim da alcateia, suponho que seja os portões de fuga, caso houver alguma guerra.

Ela corre em direção a floresta negra, ouvir dizer que essa floresta é muito perigosa, me transformo e sigo o rastro do cheiro que ela exala.

[...]

Ouço um barulho de árvore sendo arranhada e corro em direção ao som que está cada vez mais perto, quando chego ao local do barulho vejo minha companheira prestes a atacar um servo, mas por algum motivo ela para olha para os lado e logo olha em minha direção trato de me esconder mais ouço seus passos e sinto seu cheiro se distancia de mim!

Porque ela está correndo? Será que consegue sentir meu cheiro?

Essas duas perguntas rondam a minha mente, corro atrás dela que consegue correr, noto que sua velocidade é mais veloz que a velocidade de um alfa comum, para alcançá la libero meu poder de alfa supremo e corro mais rápido que o vento. Sinto sua presença e olho para os lados e me deparo com ela ali parada em posição de ataque. Será que ela vai me atacar? Me pergunto, ela salta e a vejo pular em cima de um lobo que estava bem atrás de mim, ela morde seu pescoço enquanto ele morde sua pata esquerda, a luta se estende por vários minutos até que vejo minha companheira ser arremessada para longe e bater contra uma árvore e soltar um gemido de dor.

A raiva neste momento me consome meu corpo fica maior e minhas garras mais afiadas que o normal o demônio que tento esconder dentro de mim neste momento toma conta do meu corpo, me ponho de pé, como as lendas diz, não sou um supremo normal, mas sim um supremo com um demônio alojado em meu interior ele pode ser usando tanto para proteger a quem ama e para ser uma máquina de destruição em massa, atacou o lobo com um só golpe que faz com que ele também voe longe e bata com força total em uma árvore seu corpo cai no chão, mas nem isso é o suficiente para aplacar minha sede por sangue, ando em sua direção com as garras para fora pronto para arrancar seu coração e dar para as aves de rapina que sobrevoa o deserto mais escaldante do mundo, e seu corpo para os crocodilos esses dois pensamentos faz o demônio que me controla rosna em aprovação, penso no modo que ele jogou minha companheira e a ira cresce em mim, antes que eu o ataque novamente sinto um abraço em volta da minha cintura no mesmo instante o demônio que me controla se acalma e me dá o controle, volto a minha forma humana e me viro para a mulher que me acalmo ou acalmou a fera que existe em mim.

Ela me olha por um momento até que seu pequeno corpo começa a desabar antes que ela caia no chão a seguro, olhou para onde o infeliz estava e ele já não se encontrava mas ali, rosno em desgosto, mas foco na mulher ferida em meus braços desse desgraçado eu cuido depois, corro de volta para aleteia para cuidar dela.