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P. D. V. de Ravena Ravem.À medida que minhas palavras de confiança, ecoavam pelo ambiente, eu sabia que era chegada a hora, de invocar a proteção ancestral de meus mestres, e guardar a sede principal dos invasores. Eu sabia que Raphael, estava prestes a liderar sua alcateia contra os vampiros e lobos renegados. Minha missão estava clara, naquele momento: defender a todos que ali se refugiavam, e mantê-los seguros, e bem.Ao cruzar a imponente porta principal, ergui meu braço, invocando e segurando firmemente o meu cajado de poder... A energia mágica fluía através de mim enquanto desenhava símbolos arcanos, na porta e no solo. Meus olhos se fixaram na lua, e minhas palavras ecoaram no silêncio da noite.— Te luce Hecaten cingo, Te pallio lunae et elementorum Te vi claudam, quisquis hunc ambitum Intrare temptat, injussu deflagrabit!(Te cerco com a luz de Hécate, te cubro com o manto da lua, e com a força dos elementos, eu te tranco, quem tenta entrar neste ambiente, sem permissão, QU
D. V. de Raphael Stone. Saí da casa grande ainda apreensivo, envolto pela incerteza que pairava sobre a Dawn Moon e a segurança de meus lobisomens. A presença reconfortante de Ravena, ao meu lado, me deixava mais calmo e centrado para pensar em soluções, ela nem sabia, mas isso era um dos benefícios que uma Luna trazia para o seu Alfa. confessava que era um verdadeiro alívio, e claro, confiava na força que ela emanava, para enfrentar os desafios que ela iria se deparar na casa grande. No entanto, meu coração ainda se apertava, diante do novo ataque à nossa já sofrida, Dawn Moon. Neste período de vinte poucos anos, já nos deparamos com diversos inimigos... As fragilidades e oscilações dos meus poderes, impediam a minha conexão mental, com meus lobos, privando-me do sentimento profundo, das perdas que certamente havíamos sofrido. Recordava batalhas anteriores, e sabia que as perdas seriam numerosas, e significativas...para todos nós! Ao me afastar, lancei um último olhar para a cas
Mal tinha adentrado a floresta, quando ouvi uivos coletivos, ecoando entre as árvores...A alcateia estava agitada, será que algo ruim aconteceu? Droga! Eu tinha que achar o Raphael... Era claro que uma mensagem estava sendo transmitida pela alcateia. Confesso que, nesses momentos, me ressentia por não possuir a natureza de uma loba. Ao observar ao meu redor, percebi a ausência de qualquer trilha ou caminho na densa mata. Eu não conseguia ver o caminho exato... Sem um olfato apurado de loba para me guiar, sabia que precisava encontrar uma alternativa...Aproximei-me de uma das árvores imponentes que cercavam a região. Com um suspiro, comecei a estabelecer uma conexão magica, falando com a árvore. — Irmã árvore, eu te reconheço, e te peço que também me reconheça. Pela força da terra, e do meu sangue, clamo a força de Hécate, que autorize, através da magia, que sejas o meu guia! Em conjunto com nossas irmãs espalhadas pela floresta...Mal terminei de proferir as palavras, uma luz inte
D. V. de Leona Carter. Confesso que minha surpresa foi palpável ao deparar-me com a “princesinha arrogante” dos Ravem... Como aquela idiota ousou desafiar vampiros bandoleiros, e os meus lobisomens? Simplesmente para exibir seu status, de bambambã?... Eu nutria um ódio profundo por essas patricinhas! Possuíam tudo, família, status, poder... Eu as detestava intensamente! Agora, finalmente, teria a oportunidade de me vingar de todas desta corja, através desta princesinha de araque... Aquela bruxa descarada, que se achava muito! Lançou-me um olhar de desdém, percorrendo-me da cabeça, aos pés, com um ar de arrogância palpável... Como se eu fosse simplesmente invisível para ela, como se não fosse capaz, de inspirar sequer um resquício de temor! Cretina! Aquela "princesinha", com seu ar pomposo, presumia que poderia escapar impune, da minha reparação...não mesmo! Ah, ela estava BEM enganada! Não permitiria que sua atitude altiva, passasse despercebida...vou acabar com a sua raça.
P. D. V. de Raphael Stone.Após a intensa batalha com Nicolai, em que as forças da minha alcateia, foram postas à prova, embarcamos em uma varredura rigorosa dos arredores do nosso território. Os lobos de Nicolai estavam espalhados pelo campo de batalha, alguns conseguiram escapar, outros jaziam mortos...Uma equipe foi designada para verificar o perímetro, enquanto meus lobos se empenhavam no socorro aos nossos feridos. Alguns tinham perdidos membros, e os mesmos deveriam ser levados, até o clã das bruxas de Adama, se desejássemos que eles tivessem a chance, de restaurar estas partes perdidas.Observando a cena que se desenrolava ao meu redor, avistei Jerome se aproximando.Ele, com respeito evidente, fez uma reverência e dirigiu-se a mim, dizendo.— Alfa Raphael, que bom que está de volta!... Não sabíamos se a minha mensagem iria chegar até o senhor a tempo... — Diante da gravidade da situação, virei-me para ele, indagando sobre as falhas em nossos planos de segurança.— O que acont
P. D. V. de Raphael Stone.O espanto da situação que acontecia diante de todos nós estava estampado no semblante de ambas as fêmeas...Elas não esperavam, a nossa interrupção! Meus olhos buscaram por Ravena, e, aliviado, constatei que ela não apresentava nenhum ferimento aparente. No entanto, a loucura evidente nos olhos de Leona, indicava que ela estava perigosamente próxima de arrancar a cabeça da minha companheira, com o movimento de suas garras, rosnando como uma fera enlouquecida.Sem hesitar, tentei interromper o frenesi de Leona com as minhas palavras, sabendo que a única chance de salvar Ravena, era conter a selvageria daquela loba ensandecida...— Se você tocar em um fio do cabelo dela... eu mesmo vou caçar cada um do seu bando, e lhes dar a pior morte que você possa imaginar! — proclamei, minha voz carregada, de fúria contida.Ravena, ao ouvir minha voz, interrompeu o movimento de limpar seus olhos. No entanto, Leona me encarava com um ar desafiador, pronta para desafiar qua
P. D. V. de Raphael Stone.Caminhávamos de mãos dadas, pela trilha que nos conduzia, até a imponente “casa grande” da alcateia... Ravena demonstrava um interesse genuíno em cada detalhe ao seu redor, seus olhos curiosos absorviam a paisagem enquanto suas perguntas fluíam com naturalidade. — Raphael e aquele prédio?... Quantas casas comerciais vocês têm?... Sua alcateia é muito numerosa?... Qual é a cidade mais próxima?... — A cada indagação, eu respondia com toda a paciência do mundo, apreciando o fato de vê-la tão imersa, na história da alcateia, e em seus integrantes. Era como realizar um sonho...Um sonho que ficou trancafiado, dentro de mim, por vinte anos...À medida que avançávamos, alguns lobos cruzavam nosso caminho, e, ao nos perceberem, cumprimentavam-nos com respeito e admiração. — Alfa Stone, Luna Ravena... — suas vozes ressoavam, ecoando uma reverência genuína. Aquelas palavras carregavam consigo a essência de uma hierarquia respeitada, demonstrando o quanto a presença
D. V. de Ravena Ravem. Aos poucos, fui me espreguiçando na cama, sentindo a maciez do lençol sob o meu corpo. Ainda de olhos fechados, busquei a presença de Raphael ao meu lado, estendendo a mão para o outro lado do colchão... Para meu espanto, encontrei apenas o vazio. Abri os olhos, fitando a suíte em que estávamos, e não havia sinal do meu companheiro. Parecia que ele não retornara ao quarto, após a reunião no escritório... Lobo travesso!...Onde será que ele estava agora? Ontem ele escapou, por que eu estava bem cansada, pensei em um momento só nosso, agora pela manhã..., mas fazer o quê né? Levantei-me da cama com determinação, hoje era um novo dia, eu estava pronta para enfrentar está nova manhã, que se estendia diante de mim... Eu tinha muito o que fazer...tempo era ouro! Na verdade, queria conhecer um pouco mais da alcateia, também, sem ter inimigos espreitando a cada esquina. No guarda-roupa, selecionei com cuidado uma calça jeans, uma camiseta regata preta, e um par de