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P. D. V. de Raphael Stone.Eu estava estupefato, o que Ravena estava fazendo? Ela segurava o pulso de uma Marisa assustada, enquanto eu, Adama e Jerome olhávamos surpresos para aquela ação tão inesperada. Meus pensamentos rodopiavam, tentando entender o motivo por trás desse gesto desconcertante.Logo, vejo Marisa me olhando com olhos suplicantes, e sua voz sai em tom suplicante.— Alfa... eu realmente não sei o que a minha Luna deseja saber... por favor... me ajudem... Adama... Jerome... — Todos se entreolharam, criando um silêncio pesado e carregado de perplexidade. O que diabos estava acontecendo?Ravena, normalmente tão centrada e calculista, estava agindo de maneira impulsiva e intensa. Marisa, uma ômega, respeitada e amada em nossa alcateia, parecia genuinamente confusa e assustada. Ravena me olha com decisão e fala.— Nem ouse!...Ela tem algumas respostas, que desejamos...não interfiram!— Ravena, o que está acontecendo aqui? — perguntei, minha voz soando mais firme do que eu
D. V. de Raphael Stone. Assim que as palavras de Adama ecoaram no ambiente, proferindo a sentença, que sugeria uma possível traição de Marisa, meu mundo desabou. Por que Marisa, era uma das poucas pessoas, nas quais eu depositava confiança irrestrita, mas, agora estava no centro de uma acusação, que abalou as estruturas da minha percepção como alfa. No passado, confiei a ela os cuidados fundamentais da minha própria filha, Lyanna, e a responsabilidade da organização pela casa grande, uma escolha que agora, parecia colocar em xeque, minha própria confiança... O cenário à minha frente era surreal: Marisa delirante em um canto, Jerome em estado de choque, e Ravena lançando-me olhares, carregados de preocupação... Observando atentamente tudo ao meu redor, percebi quando Ravena ergueu seu athame acima da sua cabeça, substituindo-o por seu cajado magico. E com gesto preciso, apontou na direção de Marisa, que quase instantaneamente, mergulhou em um sono profundo... Meus olhos, carregado
D. V. de Ravena Ravem. Ao observar o apoio caloroso que os amigos da Dawn Moon ofereciam a Raphael, uma onda de felicidade me invadiu... Era uma sensação de pertencimento e retorno de casa... Será que antes, eu me sentia assim naquela alcateia? Raphael vinha passando por um período muito difícil, e ele estava extremamente desanimado pela ausência, de comunicação com seu espírito lobo. Embora tentasse manter-se firme e esconder, eu conseguia perceber sua tristeza, e um profundo sentimento de desespero que o envolvia, vez por outra. As vezes ele não conseguia camuflar... Raphael estava travando uma batalha internamente, não só por si mesmo, mas por mim, por todos que ele amava. Ele temia como iriam ficar todos na alcateia, sem seu alfa, seu líder, seu companheiro... E como ser um alfa, se você não teria a força necessária, para defender os seus? Sua determinação e coragem, eram admiráveis, eu não negava sua força de vontade, mas também me preocupavam. Ver o quanto ele se esforçav
D. V. de Ravena Ravem. Acordei pela manhã, com uma sensação de leveza e renovação, que parecia banhar todo o meu corpo... Hum... ser devorada por um lobão, fazia maravilhas para o nosso humor — pensei com cinismo. Enquanto os primeiros raios de sol pintavam o quarto, com tons dourados, meus olhos pousaram no lobo que descansava ao meu lado. Seu semblante era uma mistura de beleza, e pecado, tão profundamente adormecido que parecia intocável... Ele se resumia, em uma única palavra...lindo! Desde que eu me lembrava, Raphael sempre teve esse magnetismo, uma confiança desavergonhada, que era lindo e dominador, que só aumentava a cada dia. Ele era uma delícia dormindo...e ainda mais, acordado! — sorrir, com esse pensamento. Dei-lhe um beijo suave na bochecha, saboreando a calma que emanava daquele momento. Mas hoje não era apenas um dia qualquer. Hoje, eu tinha “perguntas”, perguntas específicas, que precisavam de respostas, mas sabia exatamente, quem me daria... e de que forma. Adam
D. V. de Ravena Ravem. Segui Adama para dentro da casa da irmandade, curiosa com o que encontraria, naquele ambiente, que para mim era novo. A cada passo, a atmosfera ao nosso redor, parecia se impregnar com uma energia que eu reconhecia, como sendo magico, mesmo que apenas instintivamente. Ao chegarmos a uma escada, a expectativa aumentou... A mesma tinha entalhes arcanos, e que também representavam, as luas em todas as suas fases. Mas quando começamos a descer, percebi que aquela não era uma simples escada para um subsolo comum. O caminho se desdobrava em um túnel misterioso, que nos conduzia a uma caverna, revelando segredos e objetos que se entrelaçavam com a magia elemental... Os elementos estão TODOS representados ali! As paredes rochosas exibiam símbolos, como se a própria pedra estivesse imbuída de antigos encantamentos. Sob nossos pés, o solo marcado por pedras preciosas de poder, pulsava com uma energia ancestral, ecoando uma história que clamava por ser descoberta. Ad
P. D. V. de (Inimigo nas Sombras) Eu estava naquela mansão caindo aos pedaços, apenas para me encontrar com aquela mulher desequilibrada... Eu não nutria nenhum tipo de afeto, pelos irmãos Ivanov. Um era um líder FRACASSADO, cuja alcateia estava à beira do colapso, e os poucos que restavam, desejavam sua derrocada iminente. A outra, uma loba insana obcecada por Luckyan Savage, e o seu clã maldito. Ao invés de ajudar na finalização da minha vingança, ela se entregava a gritos e lágrimas, como se fosse uma lunática desesperada... Imbecil! Desloucada! Enquanto ela se debatia e lamentava, eu a observava com total desprezo. Ela clamava pelo irmão, prometendo vingança, e exigindo a cabeça da híbrida. Ridícula! Eu não estava ali para lidar, com suas crises emocionais, mas sim para cumprir meu objetivo... ME VINGAR, DE TODOS! — Quem está responsável pelos remédios dela? — gritei, impaciente. Uma serva ômega apareceu, parecendo mais uma mendiga do que uma criada, e eu ordenei que desse
P. D. V. de (Inimigo nas Sombras). Ao chegar na alcateia Royal Creek de carro, percebo imediatamente que as minhas ordens foram seguidas à risca. Os lobos, com seus olhares atentos e postura vigilante, não deixavam passar ninguém sem antes submetê-los, a uma rigorosa revista... Eles permaneciam fiel ao seu alfa, e eles sabiam, que caso me desobedecessem, o seu alfa morreria... Era reconfortante ver a disciplina e a lealdade, da MINHA ALCATEIA, em ação... Rir debochadamente... A primeira informação que me foi transmitida, foi sobre o aumento das patrulhas das alcateias vizinhas... O que aqueles lobinhos, estavam aprontando? Parecia que estavam se preparando para algo, mas não tinham tido coragem de dar o primeiro passo. Patéticos! Eles não faziam ideia do que estava acontecendo aqui, e do que estávamos planejando... E eu mal podia esperar para ver a reação do GRANDE ALFA, RAPHAEL STONE. Tolo arrogante! Pensando que poderia desafiar a supremacia da MINHA alcateia. Eu vinha plane
P. D. V. de Ravena Ravem. Enquanto eu observava ao meu redor as acolitas, organizando o ambiente e alguns itens, que seriam colocados no altar da Deusa Hécate, percebi a presença serena e firme de Adama orientando a todos com amabilidade e ao mesmo tempo seriedade. Ela emanava a aura de uma mestra paciente e perfeccionista, o que não me surpreendia, considerando as histórias que minha mãe Huína, e minha irmã Irina, já haviam compartilhado sobre ela... Foi Adama quem primeiro suspeitou do meu paradeiro no castelo de Neverha, conforme me contaram a minha mãe e Irina. Ao vê-la tão dedicada aos detalhes, não pude deixar de refletir sobre sua perspicácia. E quando a vi depositar um item no altar, meu coração deu um salto. Era meu antigo colar! Eu não tinha ideia de onde ele estava, mas reconheci imediatamente a energia que emanava dele. Era a minha! Uma parte de mim... Os colares dos Ravem têm um significado especial. Se um de nós se perder, ou não conseguir encontrar o caminho de v