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P. D. V. de Espião Ravem.Eu acabara de atravessar o espelho mágico que eu próprio havia enfeitiçado, trazendo-me até ali. A sala em que me encontrava exibia uma atmosfera misteriosa, iluminada por velas tremeluzentes. Uma mesa redonda, ricamente adornada, estava posta para um jantar suntuoso para diversas pessoas. À minha retaguarda, duas sombras encapuzadas, seguravam cajados mágicos, testemunhas silenciosas da nossa reunião iminente...Após meses de preparativos, o dia havia chegado... Nós, líderes, nos reuniríamos com nossos leais colaboradores para deliberar sobre o destino daquela alcateia insignificante. Pessoalmente, meu único interesse, residia no prazer sombrio que a dor de meus inimigos me proporcionaria. No entanto, meu fiel “colaborador”, Nicolai Ivanov, motivado por razões profundas e antigas, ansiava pela queda daquele lugar, esquecido pela Deusa.Então, que seja!Aproximei-me da mesa, seguido de perto por meus asseclas encapuzados. Minha voz, distorcida pela magia,
D. V. de Raphael Stone. Assim que eu e Ravena atravessamos o vórtice de energia criado pela “Grande Bruxa Mãe Huína”, nos encontramos em uma parte familiar da floresta, pertencente à alcateia Dawn Moon. Contudo, a visão que se estendia diante de nós era sombria, sem sinal da casa principal, da aldeia ou dos membros da alcateia. O ar estava impregnado com um cheiro distante de fumaça, sinalizando que algo não estava certo. Enquanto eu percebia o odor persistente, Ravena parecia ignorar a presença da ameaça. Meus sentidos, mesmo enfraquecidos pela perda parcial dos meus poderes, ainda eram aguçados o suficiente para captar os indícios de perigo. No entanto, sabia que minha força estava diminuída, e a certeza de não completar uma transformação plena pesava em meus pensamentos. Ravena correria perigo, a alcateia, e claro, eu também... Se Jerome alertou sobre o ataque à alcateia, não podia ficar inerte. Era imperativo encontrar uma alternativa, para enfrentar os seres sobrenaturais que
D. V. de Ravena Ravem. Com a nossa chegada, a tensão no ar era palpável, e especialmente perceptível nos traços ansiosos de Raphael... Ele estava a ponto de explodir! Seus olhos denunciavam uma preocupação que transcendia a mera inquietação diante da possibilidade iminente de um ataque, algo que seu Beta já o havia alertado. Era evidente que o peso da responsabilidade, sobre como liderar e proteger sua alcateia, pesava nos ombros do alfa. Eu, observando atentamente, sentia uma onda de empatia e desejo de acalmar seu espírito intranquilo. No entanto, sabia que o cuidado ao escolher minhas palavras era crucial. Raphael não era apenas um lobo alfa, mas também um ser repleto de dignidade, e orgulho. Qualquer menção ao uso dos meus próprios poderes, para auxiliar na batalha que possivelmente estava ocorrendo, poderia ser interpretada de maneira equivocada... Talvez, como se eu estivesse menosprezando sua força ou liderança, agora que ele estava debilitado, pelo encanto lançado... De
P. D. V. de Ravena Ravem.À medida que minhas palavras de confiança, ecoavam pelo ambiente, eu sabia que era chegada a hora, de invocar a proteção ancestral de meus mestres, e guardar a sede principal dos invasores. Eu sabia que Raphael, estava prestes a liderar sua alcateia contra os vampiros e lobos renegados. Minha missão estava clara, naquele momento: defender a todos que ali se refugiavam, e mantê-los seguros, e bem.Ao cruzar a imponente porta principal, ergui meu braço, invocando e segurando firmemente o meu cajado de poder... A energia mágica fluía através de mim enquanto desenhava símbolos arcanos, na porta e no solo. Meus olhos se fixaram na lua, e minhas palavras ecoaram no silêncio da noite.— Te luce Hecaten cingo, Te pallio lunae et elementorum Te vi claudam, quisquis hunc ambitum Intrare temptat, injussu deflagrabit!(Te cerco com a luz de Hécate, te cubro com o manto da lua, e com a força dos elementos, eu te tranco, quem tenta entrar neste ambiente, sem permissão, QU
D. V. de Raphael Stone. Saí da casa grande ainda apreensivo, envolto pela incerteza que pairava sobre a Dawn Moon e a segurança de meus lobisomens. A presença reconfortante de Ravena, ao meu lado, me deixava mais calmo e centrado para pensar em soluções, ela nem sabia, mas isso era um dos benefícios que uma Luna trazia para o seu Alfa. confessava que era um verdadeiro alívio, e claro, confiava na força que ela emanava, para enfrentar os desafios que ela iria se deparar na casa grande. No entanto, meu coração ainda se apertava, diante do novo ataque à nossa já sofrida, Dawn Moon. Neste período de vinte poucos anos, já nos deparamos com diversos inimigos... As fragilidades e oscilações dos meus poderes, impediam a minha conexão mental, com meus lobos, privando-me do sentimento profundo, das perdas que certamente havíamos sofrido. Recordava batalhas anteriores, e sabia que as perdas seriam numerosas, e significativas...para todos nós! Ao me afastar, lancei um último olhar para a cas
Mal tinha adentrado a floresta, quando ouvi uivos coletivos, ecoando entre as árvores...A alcateia estava agitada, será que algo ruim aconteceu? Droga! Eu tinha que achar o Raphael... Era claro que uma mensagem estava sendo transmitida pela alcateia. Confesso que, nesses momentos, me ressentia por não possuir a natureza de uma loba. Ao observar ao meu redor, percebi a ausência de qualquer trilha ou caminho na densa mata. Eu não conseguia ver o caminho exato... Sem um olfato apurado de loba para me guiar, sabia que precisava encontrar uma alternativa...Aproximei-me de uma das árvores imponentes que cercavam a região. Com um suspiro, comecei a estabelecer uma conexão magica, falando com a árvore. — Irmã árvore, eu te reconheço, e te peço que também me reconheça. Pela força da terra, e do meu sangue, clamo a força de Hécate, que autorize, através da magia, que sejas o meu guia! Em conjunto com nossas irmãs espalhadas pela floresta...Mal terminei de proferir as palavras, uma luz inte
D. V. de Leona Carter. Confesso que minha surpresa foi palpável ao deparar-me com a “princesinha arrogante” dos Ravem... Como aquela idiota ousou desafiar vampiros bandoleiros, e os meus lobisomens? Simplesmente para exibir seu status, de bambambã?... Eu nutria um ódio profundo por essas patricinhas! Possuíam tudo, família, status, poder... Eu as detestava intensamente! Agora, finalmente, teria a oportunidade de me vingar de todas desta corja, através desta princesinha de araque... Aquela bruxa descarada, que se achava muito! Lançou-me um olhar de desdém, percorrendo-me da cabeça, aos pés, com um ar de arrogância palpável... Como se eu fosse simplesmente invisível para ela, como se não fosse capaz, de inspirar sequer um resquício de temor! Cretina! Aquela "princesinha", com seu ar pomposo, presumia que poderia escapar impune, da minha reparação...não mesmo! Ah, ela estava BEM enganada! Não permitiria que sua atitude altiva, passasse despercebida...vou acabar com a sua raça.
P. D. V. de Raphael Stone.Após a intensa batalha com Nicolai, em que as forças da minha alcateia, foram postas à prova, embarcamos em uma varredura rigorosa dos arredores do nosso território. Os lobos de Nicolai estavam espalhados pelo campo de batalha, alguns conseguiram escapar, outros jaziam mortos...Uma equipe foi designada para verificar o perímetro, enquanto meus lobos se empenhavam no socorro aos nossos feridos. Alguns tinham perdidos membros, e os mesmos deveriam ser levados, até o clã das bruxas de Adama, se desejássemos que eles tivessem a chance, de restaurar estas partes perdidas.Observando a cena que se desenrolava ao meu redor, avistei Jerome se aproximando.Ele, com respeito evidente, fez uma reverência e dirigiu-se a mim, dizendo.— Alfa Raphael, que bom que está de volta!... Não sabíamos se a minha mensagem iria chegar até o senhor a tempo... — Diante da gravidade da situação, virei-me para ele, indagando sobre as falhas em nossos planos de segurança.— O que acont