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D. V. de Raphael Stone. Deitados no tapete da sala de tratamento, permanecemos abraçados. Não queria soltá-la, minhas mãos continuavam a percorrer suavemente seus ombros, e corpo. Me embalando com o seu aroma tão característico e do qual eu sentia tanta saudade. Deusa! Ela estava em meus braços...finalmente em meus braços! Tê-la ali, comigo, após compartilharmos momentos de amor era como viver em um sonho, e eu relutava em acordar. Cada carícia era um elo que reforçava a realidade maravilhosa, que tínhamos criado naquele instante, e eu queria que o tempo parasse, que aquele momento de intimidade e conexão perdurasse. Era tão bom senti-la minha novamente... E tinha muito medo de perder isso... Ela ergueu a cabeça, e seus olhos encontraram os meus. Enquanto suas mãos acariciavam minha face, sentia-me totalmente capturado por sua presença... Cada toque dela parecia eternizar o momento, como se quisesse gravar em sua memória cada detalhe de quem eu era... E eu não estava diferente;
D. V. de Ravena Ravem. Assim que nos vestimos, saímos da ala de tratamento com pressa. Raphael lançava-me olhares interrogativos, mas como poderia explicar a ele o turbilhão de acontecimentos que se desenrolaram desde sua saída naquele dia? Muitas coisas mudaram e diversas questões foram reveladas na sua ausência. Agora, diante de Eva, minha mente fervilhava com uma teoria que, surpreendentemente, parecia correta. Os "EVENTOS" não cessavam; ao contrário, pareciam multiplicar-se, conspirando para nos manter distantes. E quando falo “nos”, me refiro a TODOS, toda a minha família, estava sendo alvo de algo sinistro. E estava na hora, de colocar os pingos, no seu devido lugar! Confesso que relatar a Raphael toda a trama, que se desenrolou sem sua presença, seria como desvendar um intricado quebra-cabeça, e eu me sentia incapaz de explicar cada peça desse enigma complexo sozinha. No entanto, uma certeza pairava sobre mim: as circunstâncias que nos afastavam “CONSTANTEMENTE”, não eram m
P. D. V. de Ravena Ravem.Mas o que era aquilo agora? Será que o conselho de anciões estava enlouquecendo? Foram diretamente até a rainha, minha mãe, sem nem ao menos questionar a mim ou a Raphael sobre o que REALMENTE estava acontecendo. Aqueles bruxos engomadinhos estavam extrapolando suas funções; "aconselhar" não lhes dava o direito de "ordenar".Raphael e eu estávamos perplexos com a audácia daquela ação! Parecia que o respeito pelas nossas hierarquias e escolhas haviam sido completamente ignoradas. Como poderiam tomar decisões tão cruciais sem sequer considerar as informações que poderíamos fornecer? Estávamos no vórtice de todas as questões desde o início, vivenciando cada reviravolta e desafio...Quem eles pensavam que eram? Eu estava fervendo, e olhando para Raphael, percebi que ele também...A sensação de sermos subestimados e deixados de lado era desconcertante. O conselho agiu como se nossas opiniões, sobre as nossas vidas e relacionamentos fossem irrelevantes. A raiva
P. D. V. de Raphael Stone.Quando me deparei com o olhar repleto de insegurança nos olhos de Ravena, senti uma responsabilidade instantânea...Ela temia por mim...Mesmo sem ser loba, o vínculo com o companheiro, impulsionava ela a me proteger. Sem titubear, pronunciei palavras que brotaram de uma convicção profunda, a verdade só viria desta forma.— Não quero que você tenha dúvidas... para obter as informações que deseja, terá que me prender... o instinto de proteção de um lobo é poderoso. Não quero que ninguém se machuque, principalmente inocentes, e claro... você!Naquele momento, meu olhar tentava transmitir a segurança que Ravena precisava desesperadamente. Era imperativo que ela entendesse a importância dessa ação, pois não tínhamos margem para falhas...A determinação ecoava em minhas palavras, enquanto me esforçava para fazer com que Ravena compreendesse a seriedade do caminho que estávamos prestes a trilhar. Percebia que ela buscava segurança também, em meu olhar, não somente
D. V. de "Espiã Ravem". Retirei as órbitas dos olhos do quadro com cuidado, revelando a visão direta para o trono da Bruxa Mãe Ravem... Ao observar todos da sala com ela, percebi que ao seu lado, estava a princesa Ravena, e o lobo sarnento, este último declarado como seu companheiro duas décadas atrás... Os dois pareciam mergulhados em uma conversa intensa; em alguns momentos, sussurravam palavras secretas, em outros, elevavam suas vozes, indicando uma mistura de desconfiança e tensão. O que aqueles três, estavam aprontando? Minha missão era clara: manter-me alerta e informar ao meu mestre, sobre as situações. Nada podia sair dos planos meticulosamente traçados por ele... Enquanto eu observava a cena intrigante daqueles três diante do trono, ficava claro que a presença da “enviada” do mestre, era motivo de clara desconfiança, por parte da Bruxa Mãe, da princesa Ravena, e do lobo. Era crucial agir com cautela, neste momento, para evitar que qualquer indício de traição, fosse per
P. D. V. de Raphael Stone.Saí da imponente sala do trono, com a firme intenção de me dirigir, à sala dos espelhos de comunicação... Meu destino era claro: enviar uma mensagem crucial para meu Beta Jerome Benson, membro valioso da minha alcateia. Se estávamos prestes, a embarcar nessa audaciosa empreitada, em direção às terras geladas da alcateia "Lua de Odin", era imprescindível, que ele estivesse ciente, de minha iminente ausência, do vale Ravem.Confesso que não possuía a menor ideia do que me aguardava nas terras distantes da alcateia "Lua de Odin", e tampouco sabia por quanto tempo permaneceria afastado..., mas a Deusa, contemplava os audazes!Era essencial que Jerome estivesse preparado e informado, caso necessitasse de alguma orientação, ou auxílio. Afinal, a liderança de uma alcateia, demanda constante vigilância e prontidão...E ele estava à frente da Dawn Moon, em minha ausência, da proteção, e administração da alcateia. Acelerei meus passos, com a mente focada na missão im
D. V. de Irina Ravem. Após auxiliar Lyanna com os bebês, decidi dirigir-me ao salão da rainha... O corredor estava tranquilo, permeado pela calmaria que antecede um possível desenrolar de eventos inesperados. Foi então que avistei Raphael, caminhando pelo corredor com uma expressão que denotava urgência. A informação que havia recebido, sobre uma reunião secreta entre ele, a Grande Bruxa Mãe, e Ravena, parecia ganhar validade diante dos meus olhos, ele realmente parecia ansioso com alguma coisa. No entanto, algo peculiar capturou minha atenção: uma figura envolta em uma capa, trajando roupa,s que indicavam uma posição de serviçal. Por que a capa? E por que a sensação, de que ela estava seguindo Raphael? Intrigada, parei diante da porta do salão, observando silenciosamente, enquanto Raphael avançava. Era evidente que algo se desenrolava à margem, do que era visível aos nossos olhos... Meu olhar perscrutador seguiu Raphael e, de repente, um guarda se aproximou dele, entregando-lhe
D. V. de Ravena Ravem. Ao adentrar a suíte, nos deparamos com uma cena intrigante. Raphael repousava em uma poltrona, seu olhar desdenhoso pairando sobre os conselheiros que ali se encontravam. A atmosfera era tensa, e Edmund Ravem, notavelmente, exibia um semblante estarrecido, seus olhos fixos na imponente presença da Grande Mãe Bruxa. Ele estava estarrecido... Era evidente que nossa chegada não era esperada por ele. O choque estampado no rosto dos presentes, denunciava a surpresa, diante da “inesperada visita”. Os demais membros do conselho, por sua vez, exibiam palidez, e uma inquietação perceptível, como se estivessem prontos para se evadir a qualquer instante... A sala estava impregnada de um silêncio desconfortável, interrompido apenas pelo ruído sutil dos passos que ecoavam no ambiente tenso. A presença da Grande Mãe Bruxa, conferia um peso ainda maior à situação, e a incerteza pairava no ar como uma cortina densa. A expressão de Raphael, por sua vez, não denotava surpres