Oi, pessoal! Que alegria os ter conosco, em cada página virada! Obrigado por embarcarem nesta jornada literária. Se o que leram até agora lhes tocou de alguma forma, preparem-se... porque o melhor ainda está por vir! Que tal convidar mais pessoas para este universo incrível? Compartilhem com amigos, colegas e com aqueles que amam uma boa história. O coração de qualquer livro é seu leitor. E vocês são o coração deste! Não se esqueçam de CURTIR e COMPARTILHAR. Com carinho, S.S. Chaves
Ponto de Vista do “Espião dos Ravem”. As sombras da fortaleza Ravem pareciam se estreitar a cada passo que eu dava... Era nas sombras que eu me escondia. Mas, aparentemente, era como se as paredes tivessem ganhado olhos, que me vigiavam, implacavelmente. Irina, desde a chegada de sua irmã Ravena, tornara minha vida um verdadeiro pesadelo. Desgraçada! E como se isso não bastasse, a presença do “companheiro destinado”, da “princesa prodiga”, só aumentava a pressão, sobre os meus nervos...e se ela lembrasse, de quem a levou? O meu transitar, estava cada vez mais restrito, dentro daquela fortaleza... Num piscar de olhos, o “intruso indesejado”, Raphael Stone, apareceu como um vira-lata intrometido...ele não as deixava em nenhum minuto! E até parecia saber, que eu estava espreitando. Até aquela guarda, dos infernos estava mais alerta, também... E eu ESPERANDO, somente, uma oportunidade... A filha dele, com Ravena, e seus bastardinhos, eram como uma praga que se espalhava rapidamen
P.D.V. de Ravena Ravem. Eu olhava para aquela cena se desenrolando diante de mim, com uma mistura avassaladora de choque e incredulidade... Como assim, ela era a companheira dele? E eu, onde eu me encaixava nisso tudo? Eu era o quê? Eu era, a outra?...Ou simplesmente, eu era um nada? Se antes, eu já me encontrava em um estado de confusão, agora, acredito que minha mente tenha sido atingida por uma verdadeira explosão nuclear. As peças daquele quebra-cabeça, confuso, pareciam não se acomodar, e eu me via perplexa, incapaz de compreender a dinâmica por trás daquela situação. A confusão era palpável no semblante da minha mãe, irmã e filha... Eu tinha vontade de gritar a plenos pulmões. — Que porra, ESTÁ ACONTECENDO aqui? — E para completar, Raphael parecia tão perdido, quanto todas ali. Ele estava, drogado? Ou só era, um cara de pau, de marca maior? Sentia uma sensação de traição, e desorientação, misturada com uma raiva pulsante. Tantos feitiços, de ESQUARTEJAMENTO de lobo, me
P.D.V. de Eva Mackay. Maldição! M*****a Bruxa Ravem! Será que ela desconfiou de algo? Ela não era a bruxa-mãe, mas quem mais, ela poderia ser? Parecia ter autoridade ali...eu estava arrependida, de ter sido tão impulsiva, e ter ido com tanta pressa para aquele vale, sem ter colhido mais informações dos demais moradores. Uma das princesas? Ou talvez, pertencesse a algum clã bruxo, poderoso? Não deu tempo nem de contar a "história" que eu, Nicolai, e a “pessoa misteriosa” de capuz, que se recusou a se revelar, havíamos arquitetado. Com certeza aquela pessoa era a mais interessada em vingança. Nicolai, queria pegar a filha de Raphael, que provavelmente era aquela ruiva com os bebês, eu vi como ele olhava para ela, parecia até que estava pedindo perdão por algo...provavelmente, por ter trazido, uma companheira, ao castelo de origem da sua mãe...seria aquela ruiva de olhos verdes? Droga! Eu me concentrei tanto em arquitetar a história para convencer o Raphael que acabei esquecendo de co
P. D. V. de Ravena Ravem.Ahhhhh... que ódio! O quão, irritada, eu estava! Estava prestes a soltar uma maldição “daquelas” no rosto daquele lobo descarado! Como ele podia ser tão cara de pau, a ponto de ME DIZER que tinha duas companheiras? Será que ele não tinha amor, à própria vida? Fiquei ali, encarando-o, com uma mistura de incredulidade, e raiva, questionando como alguém podia ser tão sem noção. Meu sangue fervia! E eu sentia, vontade de soltar palavras “cortantes”, e “altamente condenatórias”. Ou seja, para não dizer: XINGAR ATÉ A QUINTA GERAÇÃO, de seus antepassados! Afinal, quem ele pensava que era, para brincar assim comigo? Era como se estivesse desafiando a “calma”, de todos os deuses do MEU submundo! Respirando fundo, e por DIVERSAS vezes, contive, a explosão “iminente”, mas a sensação de traição! E indignação, continuava pulsando em mim...Ai que ódio!Minha mente fervilhava de indignação, um turbilhão de emoções que me fazia questionar cada passo a dar. A raiva era co
D. V. de Raphael Stone. Deitados no tapete da sala de tratamento, permanecemos abraçados. Não queria soltá-la, minhas mãos continuavam a percorrer suavemente seus ombros, e corpo. Me embalando com o seu aroma tão característico e do qual eu sentia tanta saudade. Deusa! Ela estava em meus braços...finalmente em meus braços! Tê-la ali, comigo, após compartilharmos momentos de amor era como viver em um sonho, e eu relutava em acordar. Cada carícia era um elo que reforçava a realidade maravilhosa, que tínhamos criado naquele instante, e eu queria que o tempo parasse, que aquele momento de intimidade e conexão perdurasse. Era tão bom senti-la minha novamente... E tinha muito medo de perder isso... Ela ergueu a cabeça, e seus olhos encontraram os meus. Enquanto suas mãos acariciavam minha face, sentia-me totalmente capturado por sua presença... Cada toque dela parecia eternizar o momento, como se quisesse gravar em sua memória cada detalhe de quem eu era... E eu não estava diferente;
D. V. de Ravena Ravem. Assim que nos vestimos, saímos da ala de tratamento com pressa. Raphael lançava-me olhares interrogativos, mas como poderia explicar a ele o turbilhão de acontecimentos que se desenrolaram desde sua saída naquele dia? Muitas coisas mudaram e diversas questões foram reveladas na sua ausência. Agora, diante de Eva, minha mente fervilhava com uma teoria que, surpreendentemente, parecia correta. Os "EVENTOS" não cessavam; ao contrário, pareciam multiplicar-se, conspirando para nos manter distantes. E quando falo “nos”, me refiro a TODOS, toda a minha família, estava sendo alvo de algo sinistro. E estava na hora, de colocar os pingos, no seu devido lugar! Confesso que relatar a Raphael toda a trama, que se desenrolou sem sua presença, seria como desvendar um intricado quebra-cabeça, e eu me sentia incapaz de explicar cada peça desse enigma complexo sozinha. No entanto, uma certeza pairava sobre mim: as circunstâncias que nos afastavam “CONSTANTEMENTE”, não eram m
P. D. V. de Ravena Ravem.Mas o que era aquilo agora? Será que o conselho de anciões estava enlouquecendo? Foram diretamente até a rainha, minha mãe, sem nem ao menos questionar a mim ou a Raphael sobre o que REALMENTE estava acontecendo. Aqueles bruxos engomadinhos estavam extrapolando suas funções; "aconselhar" não lhes dava o direito de "ordenar".Raphael e eu estávamos perplexos com a audácia daquela ação! Parecia que o respeito pelas nossas hierarquias e escolhas haviam sido completamente ignoradas. Como poderiam tomar decisões tão cruciais sem sequer considerar as informações que poderíamos fornecer? Estávamos no vórtice de todas as questões desde o início, vivenciando cada reviravolta e desafio...Quem eles pensavam que eram? Eu estava fervendo, e olhando para Raphael, percebi que ele também...A sensação de sermos subestimados e deixados de lado era desconcertante. O conselho agiu como se nossas opiniões, sobre as nossas vidas e relacionamentos fossem irrelevantes. A raiva
P. D. V. de Raphael Stone.Quando me deparei com o olhar repleto de insegurança nos olhos de Ravena, senti uma responsabilidade instantânea...Ela temia por mim...Mesmo sem ser loba, o vínculo com o companheiro, impulsionava ela a me proteger. Sem titubear, pronunciei palavras que brotaram de uma convicção profunda, a verdade só viria desta forma.— Não quero que você tenha dúvidas... para obter as informações que deseja, terá que me prender... o instinto de proteção de um lobo é poderoso. Não quero que ninguém se machuque, principalmente inocentes, e claro... você!Naquele momento, meu olhar tentava transmitir a segurança que Ravena precisava desesperadamente. Era imperativo que ela entendesse a importância dessa ação, pois não tínhamos margem para falhas...A determinação ecoava em minhas palavras, enquanto me esforçava para fazer com que Ravena compreendesse a seriedade do caminho que estávamos prestes a trilhar. Percebia que ela buscava segurança também, em meu olhar, não somente