Oi, pessoal! Que alegria os ter conosco em cada página virada! Obrigado por embarcarem nesta jornada literária. Se o que leram até agora lhes tocou de alguma forma, preparem-se... porque o melhor ainda está por vir! Que tal convidar mais pessoas para este universo incrível? Compartilhem com amigos. O coração de qualquer livro é seu leitor. E vocês são o coração deste! Não se esqueçam de curtir e compartilhar. Com carinho, S.S. Chaves
P.D.V. de Raphael Stone. Depois que Lyanna auxiliou a mãe dela, a rainha Huína ordenou que Ravena fosse enviada para sua suíte, não pude ficar aguardando pelo outro dia. Tinha que ter certeza, que ela ficaria bem... Tranquilizei Lyanna, prometendo que mais tarde a veria e as crianças, e segui os servos que foram responsáveis por levar a minha Luna, até seus aposentos na fortaleza Ravem. Ao chegar ao seu quarto, percebi que ele já tinha sido arejado e organizado. Uma serva terminava de ajeitar os lenções de sua cama, aos poucos todos saíram, aparentemente, todos sabiam do meu envolvimento com Ravena... Após pouco tempo, Irina também veio. Verificou o estado de Ravena e se ela estava dormindo bem. Avisou que depois voltaria e partiu novamente. Eu, por outro lado, não conseguia ir embora. O medo de que ela caísse, em outro sono sem fim, não me deixava. Fiquei ali, observando cada respiração dela cada suspiro, e desejando que a paz a envolvesse, durante a noite... Era egoísmo meu,
P.D.V. de Ravena Ravem. Quando ainda um pouco zonza, compartilhei com minha mãe a possibilidade de ter resgatado uma lembrança. Nunca imaginei que a resposta de Emil, e aparentemente, todos que estavam naquele quarto também, não imaginaram, seria um sonoro. — NÃO! Impossível... você não pode! — No entanto, isso pareceu ser a gota d'água para Raphael, ou Alfa, ou Lobo mandão... Meu Deus, eu estava quase enlouquecendo com as reações de clara disputa entre aqueles dois. A tensão no ar era palpável, e eu me encontrava no meio de um turbilhão de emoções e confrontos que não esperava vivenciar. Era como se o simples ato de resgatar uma lembrança tivesse desencadeado uma verdadeira batalha de egos à minha volta. Eu mal conseguia processar o turbilhão de emoções naquele momento. Raphael e Emil estavam diante um do outro, faíscas voavam entre eles, como se fossem dois polos opostos prestes a entrar em colapso. O clima tenso era palpável, e ninguém ali parecia entender por que as coisas tin
P.D.V. de Eva Mackay. Quando aquele misterioso homem veio até mim, alegando ser um aliado da minha antiga mestra Neverha, confesso que duvidei de suas intenções. No entanto, à medida que ele me colocava a par de tudo que havia ocorrido durante minha ausência, vi-me forçado a reconsiderar. Neverha, minha mestra de outrora, nunca foi conhecida por sua “afabilidade”, pelo contrário, sua perversidade e frieza emocional, era uma de suas grandes “marcas”, mas sempre demandou respeito, para aqueles que demonstravam, ganância e inteligência ardil. Ela, minha mestra, sempre foi uma figura enigmática. Tinha seu próprio código de conduta, e não tolerava a FALTA de ambição, nem de astúcia, daqueles que ela tomava como seus discípulos. Eu, por certo, me encaixava nesse “perfil” de ganância e artimanha desmedida. Eu amava poder e riqueza... O homem misterioso, desvelou segredos e revelou aspectos de Neverha, que eu jamais imaginaria. Minha mestra vinha de uma linhagem única...e com certeza po
P.D.V. de Ravena Ravem. Ao sair do meu quarto, fiquei pensativo... Será que agi com indiferença em relação aos sentimentos de Raphael? Pude perceber que Lyanna está envolvida na situação, assumindo para si as emoções do momento. No entanto, a única intenção que eu tinha era evitar uma briga que, aparentemente, tinha minha pessoa como foco. Jamais quis machucar alguém com minhas palavras ou ações. Refletindo sobre o ocorrido, percebo que talvez tenha sido mal interpretada, e isso me deixa inquieta. A sinceridade dos meus sentimentos não foi confirmada, e agora, resta-me ponderar sobre como recuperar essa situação e evitar mal-entendidos futuros. Caminhei pelos corredores, a mente mergulhada em pensamentos enquanto eu dirigia ao escritório da minha mãe. Aquela sala era como um centro de comando, onde ela lidava com as complexidades internas do clã. Quando recebia visitantes importantes ou enviados de outros clãs, minha mãe preferia o esplendor do grande salão, onde seu trono impon
P.D.V. de Raphael Stone. Sinto-me tonto e nauseado, tentando descobrir onde estou. Olho a minha volta, e aquele lugar parece uma caverna... Mas como diabos vim parar aqui? Minha última lembrança é um borrão, algo estranho... não consigo lembrar. O que estava acontecendo? Por que não consigo recuperar essas memórias? A confusão aumenta, e a sensação de desconhecido pesa sobre mim, deixando-me inquieto e ansioso por respostas que parecem escapar à minha mente confusa... Ao observar ao lado da cama em que eu estou deitado, deparei-me com uma profusão de frascos e fórmulas dispostos meticulosamente. A cena diante de mim, assemelhava-se a um laboratório improvisado. Inúmeras perguntas dançavam em minha mente, alimentando a curiosidade e uma pontada de apreensão. Será que eu estava doente? Seria possível que eu tivesse sido conduzido a este lugar, para ser tratado por algum habilidoso curandeiro? Mas...doente de quê? A incerteza pairava no ar, mas a presença dos frascos e fórmulas suge
P.D.V. de Ravena Ravem. Eu tinha pensado em resolver os mal entendidos com Lyanna... Mesmo sem lembrar, eu conseguia sentir a nossa ligação. Afinal, ela era minha filha. No entanto, devo confessar que não estava preparada para aquela pergunta, a queima-roupa... Foi como se um turbilhão de emoções se agitasse dentro de mim, revelando a complexidade de um passado que, por algum motivo, permanecia obscuro em minha mente. Eu QUERIA lembrar, mas aquele véu não me deixava... E eu sabia que aquilo, era um escape que o meu cérebro, tinha encontrado, para que eu não me depara-se com toda dor, que vivenciei... A simples menção da pergunta, trouxe à tona um misto de ansiedade, e incerteza, fazendo-me questionar o que poderia ter acontecido, e o que eu poderia ter esquecido... Aqueles flashes, me faziam interrogar, se eram lembranças, ou pesadelos, já que eu estava desacordada, em sono induzido por aquela megera e seus asseclas. Enfrentar essa verdade incerta, tornou-se um desafio, e eu sa
P.D.V. de Ravena Ravem. Ao fitar o semblante de Lyanna, não pude deixar de notar o sorriso que iluminava seu rosto. Uma expressão que denotava mais do que simples felicidade; era como se ela enxergasse além das camadas mais profundas das minhas próprias confusões. Perplexa, meu olhar transmitia agitação enquanto buscava compreender o significado por trás de suas palavras. — Bem, parece que a força do destino é maior do que qualquer palavra... — ela comentou, deixando no ar um mistério que me envolvia. Instigada, não hesitei em questionar. — O que você quer dizer com isso? — indaguei, ansiosa por desvendar os segredos que pareciam espreitar por trás daquele sorriso enigmático. Lyanna sorriu lentamente, como se estivesse prestes a compartilhar uma verdade oculta. — Você JÁ ESTÁ...apaixonada! — afirmou, suas palavras pairando no ar como uma revelação súbita e surpreendente. Seus olhos transmitiam a certeza de quem percebia algo QUE EU MESMA talvez não tivesse admitido completament
P.D.V. de Raphael Stone. Ao atravessar os imponentes portões da fortaleza, imediatamente percebi os olhares curiosos e penetrantes direcionados a mim e a Eva... Ela, com um semblante enigmático, compartilhou uma narrativa que pairava entre a incerteza e o mistério. Eu absorvi cada palavra, mas a verdade parecia escorregar entre meus dedos, uma realidade que não podia ser confirmada, nem refutada... O ambiente ao redor tornou-se um emaranhado de confusão, e eu me vi perdido em meio a sensações desconexas. Para agravar a situação, a comunicação com meu lobo interior estava comprometida, como se uma barreira invisível nos separasse. A “debilidade” que permeava meu ser deixava-me intrigado, questionando se essa desconexão, era a fonte desse estado vulnerável que me envolvia... Minha mente, outrora lúcida, agora permanecia pesada e um tanto desnorteada, como se as paredes da fortaleza guardassem segredos que desafiavam até mesmo a compreensão do meu eu mais íntimo. Em meio a suspiros,