Oi, pessoal! Que alegria os ter conosco em cada página virada! Obrigado por embarcarem nesta jornada literária. Se o que leram até agora lhes tocou de alguma forma, preparem-se... porque o melhor ainda está por vir! Que tal convidar mais pessoas para este universo incrível? Compartilhem com amigos, colegas e com aqueles que amam uma boa história. Juntos, podemos criar uma comunidade de leitores apaixonados, por S.S. Chaves. O coração de qualquer livro é seu leitor. E vocês são o coração deste! Não se esqueçam de curtir e compartilhar. E fiquem de olhos bem abertos para o que vem a seguir! Com carinho, S.S. Chaves
P.D.V. de Raphael Stone. Enquanto levava Ravena para a ala de cura, percebi que aquele idiota do Emil se aproximava pelo corredor apressadamente... Alguém deve ter avisado a ele que Ravena tinha passado mal. O que mais me irritou, foi que ele ousou tentar tirá-la dos meus braços... Pensei: "Que morrer saco de ossos?". Para não piorar a situação, limitei-me a rosnar para ele e continuei o meu caminho... De relance, observei quando Emil fechou a cara e torceu as mãos com raiva. Para mim, tanto faz. Se dependesse de minha vontade, ele que explodisse. Não estava com paciência para lidar com os caprichos ou tentativas de heroísmo de alguém que mal sabia cuidar de si mesmo, quanto mais de Ravena. Minha prioridade naquele momento era assegurar que ela recebesse o cuidado necessário, não lidar com as pretensões irritantes de Emil... Segui em frente, ignorando-o da melhor maneira possível, concentrado apenas em garantir o bem-estar da minha Luna. Meu coração parecia prestes a saltar pe
P.D.V. de Irina Ravem. Percebendo a tensão no ar, dividi meu olhar entre Raphael, Emil, e minha mãe. O ambiente estava carregado com um silêncio incômodo, como se algo tivesse acontecido entre minha mãe e Emil, algo que eu não estava ciente. Deixando o lado de Lyanna, me aproximei com preocupação de onde minha mãe estava... Em um sussurro quase inaudível, questionei baixinho. — Mãe... aconteceu alguma coisa entre você e o Emil?... Não entendi nada do que aconteceu aqui — Seus olhos, normalmente calorosos, agora estavam sérios enquanto me encaravam. Ela respirou fundo antes de responder. — Logo conversaremos... neste momento, quero saber o que EXATAMENTE aconteceu com a sua irmã — Sua voz transmitia uma seriedade que me fez perceber a complexidade da situação. Eu assenti, respeitando seu desejo de focar nas preocupações imediatas com Ravena. No entanto, a sensação de que algo importante estava acontecendo pairavam no ar, deixando-me ansiosa pela conversa que viria... Erguendo s
P.D.V. de Ravena Ravem. Senti meu corpo flutuar, uma sensação surreal que me envolvia por completo... Enquanto flutuava, uma névoa misteriosa começou a se formar ao meu redor, obscurecendo minha visão. De repente, a névoa se abriu abruptamente à minha frente... revelando uma cena que desafiava qualquer lógica. Encontrei-me diante de uma estrutura imponente, uma mansão majestosa, que se erguia diante de mim. Entretanto, uma confusão tomou conta de meus pensamentos: “Onde diabos eu estava?” Certamente não era a fortaleza Ravem, que eu conhecia tão bem... Ao longe, ecoavam gritos de uma mulher, angustiantes e cheios de desespero... Um choro dolorido penetrava meus ouvidos, e quando dirigi meu olhar para baixo, uma visão aterradora se desdobrou diante de mim. Corpos muitos corpos... espalhados pelo chão, alguns trajando vestes comuns, outros desprovidos de qualquer vestimenta... Quem eram essas figuras inanimadas? Bruxos, talvez? Ou seres sobrenaturais de natureza desconhecida? A
P.D.V. de Raphael Stone. Depois que Lyanna auxiliou a mãe dela, a rainha Huína ordenou que Ravena fosse enviada para sua suíte, não pude ficar aguardando pelo outro dia. Tinha que ter certeza, que ela ficaria bem... Tranquilizei Lyanna, prometendo que mais tarde a veria e as crianças, e segui os servos que foram responsáveis por levar a minha Luna, até seus aposentos na fortaleza Ravem. Ao chegar ao seu quarto, percebi que ele já tinha sido arejado e organizado. Uma serva terminava de ajeitar os lenções de sua cama, aos poucos todos saíram, aparentemente, todos sabiam do meu envolvimento com Ravena... Após pouco tempo, Irina também veio. Verificou o estado de Ravena e se ela estava dormindo bem. Avisou que depois voltaria e partiu novamente. Eu, por outro lado, não conseguia ir embora. O medo de que ela caísse, em outro sono sem fim, não me deixava. Fiquei ali, observando cada respiração dela cada suspiro, e desejando que a paz a envolvesse, durante a noite... Era egoísmo meu,
P.D.V. de Ravena Ravem. Quando ainda um pouco zonza, compartilhei com minha mãe a possibilidade de ter resgatado uma lembrança. Nunca imaginei que a resposta de Emil, e aparentemente, todos que estavam naquele quarto também, não imaginaram, seria um sonoro. — NÃO! Impossível... você não pode! — No entanto, isso pareceu ser a gota d'água para Raphael, ou Alfa, ou Lobo mandão... Meu Deus, eu estava quase enlouquecendo com as reações de clara disputa entre aqueles dois. A tensão no ar era palpável, e eu me encontrava no meio de um turbilhão de emoções e confrontos que não esperava vivenciar. Era como se o simples ato de resgatar uma lembrança tivesse desencadeado uma verdadeira batalha de egos à minha volta. Eu mal conseguia processar o turbilhão de emoções naquele momento. Raphael e Emil estavam diante um do outro, faíscas voavam entre eles, como se fossem dois polos opostos prestes a entrar em colapso. O clima tenso era palpável, e ninguém ali parecia entender por que as coisas tin
P.D.V. de Eva Mackay. Quando aquele misterioso homem veio até mim, alegando ser um aliado da minha antiga mestra Neverha, confesso que duvidei de suas intenções. No entanto, à medida que ele me colocava a par de tudo que havia ocorrido durante minha ausência, vi-me forçado a reconsiderar. Neverha, minha mestra de outrora, nunca foi conhecida por sua “afabilidade”, pelo contrário, sua perversidade e frieza emocional, era uma de suas grandes “marcas”, mas sempre demandou respeito, para aqueles que demonstravam, ganância e inteligência ardil. Ela, minha mestra, sempre foi uma figura enigmática. Tinha seu próprio código de conduta, e não tolerava a FALTA de ambição, nem de astúcia, daqueles que ela tomava como seus discípulos. Eu, por certo, me encaixava nesse “perfil” de ganância e artimanha desmedida. Eu amava poder e riqueza... O homem misterioso, desvelou segredos e revelou aspectos de Neverha, que eu jamais imaginaria. Minha mestra vinha de uma linhagem única...e com certeza po
P.D.V. de Ravena Ravem. Ao sair do meu quarto, fiquei pensativo... Será que agi com indiferença em relação aos sentimentos de Raphael? Pude perceber que Lyanna está envolvida na situação, assumindo para si as emoções do momento. No entanto, a única intenção que eu tinha era evitar uma briga que, aparentemente, tinha minha pessoa como foco. Jamais quis machucar alguém com minhas palavras ou ações. Refletindo sobre o ocorrido, percebo que talvez tenha sido mal interpretada, e isso me deixa inquieta. A sinceridade dos meus sentimentos não foi confirmada, e agora, resta-me ponderar sobre como recuperar essa situação e evitar mal-entendidos futuros. Caminhei pelos corredores, a mente mergulhada em pensamentos enquanto eu dirigia ao escritório da minha mãe. Aquela sala era como um centro de comando, onde ela lidava com as complexidades internas do clã. Quando recebia visitantes importantes ou enviados de outros clãs, minha mãe preferia o esplendor do grande salão, onde seu trono impon
P.D.V. de Raphael Stone. Sinto-me tonto e nauseado, tentando descobrir onde estou. Olho a minha volta, e aquele lugar parece uma caverna... Mas como diabos vim parar aqui? Minha última lembrança é um borrão, algo estranho... não consigo lembrar. O que estava acontecendo? Por que não consigo recuperar essas memórias? A confusão aumenta, e a sensação de desconhecido pesa sobre mim, deixando-me inquieto e ansioso por respostas que parecem escapar à minha mente confusa... Ao observar ao lado da cama em que eu estou deitado, deparei-me com uma profusão de frascos e fórmulas dispostos meticulosamente. A cena diante de mim, assemelhava-se a um laboratório improvisado. Inúmeras perguntas dançavam em minha mente, alimentando a curiosidade e uma pontada de apreensão. Será que eu estava doente? Seria possível que eu tivesse sido conduzido a este lugar, para ser tratado por algum habilidoso curandeiro? Mas...doente de quê? A incerteza pairava no ar, mas a presença dos frascos e fórmulas suge