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D. V. de Ravena Ravem. Quando Raphael desabou, perdendo os sentidos diante de nós, senti meu próprio mundo desmoronar... Minha alma chorou por ele. Por um instante, tudo ficou turvo, minha mente lutando para processar o que estava acontecendo ao meu redor. Mas então, um instinto primordial despertou em mim, uma lembrança de quem eu era, e da minha responsabilidade como Luna. Eu tinha que tomar a frente e manter todos seguros, principalmente o meu alfa. Com determinação, pedi a Jerome que cuidasse de Raphael, levando-o para a segurança da Dawn Moon, lá ele estaria mais seguro. Enquanto isso, eu canalizava meus poderes, focando em fechar as feridas, que teimavam em jorrar sangue, oferecendo os primeiros socorros, para o seu corpo debilitado. Sabia que Adama com certeza estaria de prontidão, monitorando a situação de Raphael, e do alfa Lucas Alberton, o tempo que fosse necessário, além de conselheira de confiança, ela era amiga do alfa e da Luna. Enquanto eu cuidava dos feridos, ord
P. D. V. de Ravena Ravem. No calor daquele momento, cada toque era uma promessa ardente, uma dança íntima entre nossos desejos incontroláveis... Envolvidos em uma paixão avassaladora, nossos lábios se encontraram em um beijo voraz, carregado de anseio e gratidão pelo despertar de Raphael. Os medos que antes assombravam minha mente, foram dissipados pela sensação de sua pele contra a minha, pela certeza de sua presença ao meu lado. Cada carícia sua era como um convite para explorar os recantos mais profundos do prazer, despertando meu corpo de uma maneira que só ele sabia... Enquanto eu me entregava à sensação de toque e luxúria, meus olhos não podiam desviar-se de Raphael. Cada olhar era uma confissão silenciosa de desejo, uma declaração apaixonada do que meu corpo clamava por ele. Eu queria que ele soubesse, sem sombra de dúvida, o quanto o desejava, o quanto meu corpo ansiava por ele, e como SÓ ELE, conseguia me levar às alturas do êxtase... Em um momento de pura entrega e prov
P. D. V. de Ravena Ravem. Após o nosso encontro especial de comemoração, onde Raphael finalmente acordou, senti uma energia elétrica pulsando no ar. Esse nosso encontro foi cheio de entrega e paixão. Era como se o excesso de energia, que eu e Adama havíamos canalizado, para recuperar suas forças, estivesse agora se manifestando nele. Não pude deixar de sorrir, ao ver sua vitalidade renovada, como se estivesse prestes a conquistar o mundo. Para tranquilizarmos os nossos entes queridos, no Vale Ravem, e garantir a paz na alcateia, realizamos uma ligação mágica através do espelho que ficava no escritório de Raphael. Era importante que todos soubessem que estávamos bem e que a harmonia reinava entre nós dentro da alcateia. Além disso, fiz questão de ligar para Lyanna, e deixá-la a par de todos os acontecimentos. Era crucial manter nossa filha e aliados, informados sobre os desdobramentos recentes... Honda depois de passar por um interrogatório minucioso, soltou que alguém estava por t
P. D. V. de Raphael Stone. Assim que recebi a mensagem do alfa Lucas Alberton, não hesitei em me dirigir com rapidez para o hospital da irmandade. Afinal, já havia estado ali antes, não somente para conversar com Lucas, mas também para verificar o progresso da recuperação de Marisa. Na verdade, a própria Adama havia assegurado-me de que tanto Lucas, quanto Marisa, tinham recebido a poção capaz de erradicar, o mal que os acometia. Esse mal, infelizmente, tinha sido concebido a partir do próprio sangue do alfa Lucas, transformado em um feitiço sombrio. No entanto, se eles já tinham sido administrados com a poção que prometia libertá-los, por que diabos fui chamado com tamanha urgência? Inúmeras perguntas ecoavam em minha mente enquanto eu me apressava pelos corredores do hospital. O que poderia ter acontecido? Havia algum contratempo? Seria possível que a poção não tivesse surtido o efeito esperado? Assim que adentrei o quarto, uma aura densa de tensão me envolveu. A presença de Ad
P. D. V. de Raphael Stone. Nas primeiras horas daquela manhã, Ravena e eu descemos do meu jato particular, mergulhando em uma atmosfera impregnada de tensão e enigma. Lugar diferente, inimigos improváveis..., mas que com certeza, estavam à espreita. Três dias haviam se passado desde que descobrimos a traição de “alguém” ligado ao clã Ravem, colaborando secretamente com Honda, e seus artifícios mágicos, para atacar a alcateia Royal Creek... Aqueles desgraçados tinham utilizado todos os meios para nos manter sobre sua constante vigilância, e qualquer brecha era utilizada para ataques súbitos...o que eles ganhariam com o extermínio da minha alcateia? Ou das dos meus aliados? — Detesto essa sensação de “Cabra Cega” ... — falei baixinho, para mim mesmo. Agora, desembarcávamos sozinhos, conscientes de que qualquer movimento em falso poderia nos custar caro. Tínhamos que nos manter atentos. Olhei de relance para Ravena que estava agora ao meu lado. Decidimos enfrentar esse desafio de f
P. D. V. de Ravena Ravem. Nossa jornada começou no aeroporto de Oslo, onde Raphael havia alugado um carro para nossa aventura. E depois do embate, nada “feliz”, com os nossos novos “amigos” indesejados, partimos do aeroporto. Nosso destino? Uma pousada peculiar, habitada por um “metamorfo” de urso, amigo de longa data de Raphael. Eu estava dirigindo e Raphael ao meu lado. Guiados pela promessa de segurança, durante o trajeto que nos levaria até o povoado, partimos rumo à estação de trem de Oslo. De lá, embarcaríamos em uma viagem, até o pequeno povoado de Geiranger. Era lá que encontraríamos a “chave” para alcançar a alcateia "Lua de Odin", um grupo sobrenatural envolto em segredos, oculto nas entranhas das montanhas norueguesas. Desde os primórdios, o clã Ravem guardava segredos ancestrais, dentre eles, a existência da lendária alcateia "Lua Odin". Suas raízes se estendiam por séculos, quase rivalizando em antiguidade com os Savage, ou os próprios Ravem. Contudo, o mistério que en
P. D. V. de Ravena Ravem. Depois daquele susto na direção do Caoa Chery Tiggo 8 que o Raphael alugou, confesso que fiquei meio aérea. Enquanto ele conduzia o carro, eu simplesmente me perdia na paisagem que se desenrolava diante de nós. Era muito estranho, era como se eu já estivesse estado ali antes, como se aquele lugar fizesse parte de alguma memória distante, que eu não conseguia acessar, completamente... Raphael percebeu minha distração e pediu que eu deixasse a direção com ele. Concordando, deixei-o assumir o volante enquanto continuava absorta em meus pensamentos. Seguimos até o povoado próximo e, eventualmente, encontramos uma pousada encantadora. De longe, podíamos ver as montanhas se erguendo majestosamente ao fundo, enquanto uma placa pendente em correntes medievais de ferro anunciava o nome do lugar: "Urso da Montanha". O nome parecia curiosamente adequado, especialmente considerando que a pousada pertencia a um metamorfo... Ao nos aproximarmos, pude admirar a estrutu
P. D. V. de Raphael Stone. Olhando para aquela mulher estranha, pensei, nem precisava que Ravena confirmasse, que ela era algum ser sobrenatural. A áurea em torno dela, era de poder elemental, me lembrava a própria Ravena, e sabia que, mesmo ela, não percebia, quanto poder ela exalava. Cheguei até Ravena e a olhei atentamente em seus olhos, buscando a segurança do que aquela mulher falava, era a verdade. Eu não me deixaria enganar novamente... Ravena olhava para mim, e para a recém-chegada, com certo ar de confusão, mas por fim, ela disse. — Eu tenho algumas imagens na minha mente...mas elas se misturam na minha cabeça de forma que me deixam tonta, fora as que não chegam de jeito nenhum. Subitamente, Ravena arregalou os olhos e avançou, segurando a mão da “mulher de cabelos negros”, e falou. — Você é Thelra Lancaster!... Esposa de Henry Lancaster... e ele é... ele é... Thelra sorriu com calmaria e disse. — Sim... ele é o alfa da alcateia “Lua de Odim”, e “Sumo Sacerdote” dos ado