— Eve? — Era diferente ver uma pessoa apenas por foto e encontrá-la pessoalmente depois, ela era diferente do que imaginei que seria.— Não, o presidente. — Revirou os olhos e segurou minhas mãos. — Vai, levanta antes que alguém veja. — Eve me puxou e me ajudou a não cair de cara no chão de novo.— O que você está fazendo aqui? — perguntei ao olhar ao redor e ver que eu ainda estava na biblioteca, minhas coisas ainda estavam no chão.— Eu que te pergunto. — Ela me ofereceu uma garrafa de água. — Soube do seu acidente e vim te fazer uma visita, mas te achei aqui no corredor quase seguindo o caminho da luz.Por que a presença dela era tão… familiar? Será que nela eu podia confiar?Tomei um pouco de água e respirei fundo, me abaixei, pegando as coisas que derrubei, e olhei para a garota na minha frente.— Vim procurar uma coisa. — Coloquei as coisas de volta na gaveta e a fechei com raiva por não achar o cabo para ligar o notebook.— Bom, já que está aqui… — Enroscou seu braço no meu e m
Ela se virou de costas pra mim e se empinou toda, encostou seu traseiro na barra e desceu até o chão, dando duas quicadas e subindo novamente, seu olhar sobre mim era diferente daquele que eu vi na faculdade, não era inocente e brincalhão, era provocante e sexy. Seu sutiã foi jogado em meu rosto, ela espremeu seus seios medianos e passou o mastro do pole dance no meio deles. Meu pau pulsou.Sensualmente, sua calcinha foi tirada de seu corpo, sua bunda estava empinada e acho que vi uma tatuagem em seu colo quando ela se virou de frente pra mim. Com as mãos para cima, ela segurou o mastro e desceu até o chão, esfregando seu traseiro ali. A luz apagou e, quando acendeu novamente, ela estava cara a cara comigo na cama.Mas era como se não estivesse, eu não sentia sua respiração, o calor do seu corpo próximo ao meu e, o pior de tudo, eu sabia que não iria conseguir tocá-la e nem ela a mim.— Hoje, iremos fazer uma coisa diferente. — Apertou seu seio esquerdo e gemeu manhosa. Meu membro est
Ao me ver, ele desligou o telefone e se aproximou do fogão.— Bom dia, Mar — saudou ele, me chamando pelo apelido carinhoso que ele me deu quando eu era mais nova. — Como se sente? Está melhor? — Apontou com a espátula para a cabeça. Eu contei a ele o que tinha acontecido naquele dia, não tudo, mas contei sobre brigar com alguém no banheiro, e ele acreditou.— Ainda dói um pouco, mas me sinto um pouco melhor. — Peguei um copo que estava na mesa e me servi de um pouco de café. — Minha irmã saiu do quarto? — Ele negou.— Ela nem mesmo aceitou comer as coisas que deixei na porta para ela. — Assenti, confirmando que eu estava entendendo a situação. — É melhor deixar ela lidar com tudo isso do jeito dela, será melhor assim. — Ele colocou um prato com ovos mexidos e bacon na minha frente.A casa do tio Mike parecia muito com a dos meus pais, porém tinha uma piscina nos fundos e mais quartos no andar de cima.— Vai ao colégio hoje? — Assenti enquanto degustava um pouco do que ele me serviu.
Movi meu quadril, apenas para saber se estava sonhando, mas ao ouvir seu gemido rouco e suplicante vi que não estava. Levando as mãos até minha cintura, ele me impediu de continuar fazendo mais algum movimento.— Não, nossa primeira vez não será assim. — Sentando-se comigo no colo, o capitão apoiou as costas na cabeceira da cama. — Quero que seja especial, Babe. — Tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e colocou-a atrás da minha orelha. — Tudo bem? — Eu assenti, mas me movimentei para frente e para trás outra vez, o fazendo arfar.— Como quiser. — Saí de seu colo e me joguei ao seu lado.Incrédulo com a minha audácia, o capitão me beijou outra vez, e mais outra vez. Naquela noite, pela primeira vez depois de tudo que aconteceu, eu me senti à vontade para me abrir com alguém e, por sorte, ele estava pronto para ouvir tudo que eu tinha para falar e estava disposto a me ajudar, mesmo eu tendo sumido por dias.Esse era o significado do amor, não era só sexo, era ser companheiro e amigo na
Durante o almoço a biblioteca era pouco frequentada pelos devoradores de livros, o que me dava um pouco de tempo livre para ler as folhas soltas que encontrei no diário, algumas eu já tinha até memorizado, mas, ao balançar um pouco o livro encontrei, caiu um cartão de visita de uma lanchonete e, por mais estranho que pareça, o nome era familiar. The Charm's, já ouvi isso em algum lugar.Peguei meu celular e coloquei no bolso, fui até um dos corredores onde Emily arrumava os livros novos, toda empolgada, ouvindo música, e chamei sua atenção.— Preciso ir em um lugar rapidinho, você cuida das coisas? — perguntei.— Conta comigo! — Fez um joia com a mão e voltou ao que estava fazendo.Por sorte, assim que saí da biblioteca, um táxi estava deixando um passageiro, e entrei no carro dando o endereço ao homem. Chegando no local, percebi que estava abandonado. A placa um pouco velha e caída, as paredes desgastadas pela chuva e o mau tempo, as janelas quebradas com folhas de jornais e papelão
Depois de toda a confusão, Tyler me levou até sua casa. Ele morava a uma quadra da lanchonete, e o caminho foi rápido e silencioso. Minha cabeça estava doendo devido aos últimos acontecimentos, mas eu precisava me manter acordado para que não perdesse o pouco de memória que recuperei. Maree disse que ele me ajudaria a me lembrar de quem eu era, mas será que conseguiria mesmo?Fiquei com receio de perguntar que tipo de vida ele levava, afinal, ele andava armado, e eu deveria me preocupar de estar andando com ele, mas, durante o caminho, Tyler cumprimentou bastante gente e parecia ser conhecido pelos moradores da região, desde crianças a idosos. Isso me deu uma certa segurança.A casa dele era simples, térrea e bem espaçosa com um pequeno jardim na frente. Assim que entramos, ele me apresentou para sua avó e fomos para o seu quarto. Não tínhamos trocado nenhuma palavra desde antes, e eu estava morrendo de ansiedade, o que viria agora?— Você realmente não se lembra de nada? — perguntou
Contei a Tyler tudo que consegui me lembrar desde que acordei, sobre os lapsos e tudo que me contaram. Muitos fatos ele disse que realmente aconteceram e outros ele disse que foram distorcidos para parecer “normais”. Um deles é que Jessy fingiu ser minha namorada porque só namorou meu irmão por ser totalmente obcecada por mim, que Bryan também era da gangue, que Ryan era mais perigoso do que eu imaginava e que minha mãe e eu nem sempre fomos tão próximos assim. Jamais desconfiei que as pessoas ao meu redor fossem capazes de mascarar a realidade à minha volta para que eu vivesse em uma ilusão, mas minha mãe fazer parte disso era surreal demais.— Você se lembra dos seus avós? — perguntou ele.— Eu tinha avós? — Negando com a cabeça, ele subiu até o quarto e pegou outro álbum de fotografias.— Você cresceu com os avós nesse bairro, onde a gente acabou se conhecendo, mas, depois que sua casa pegou fogo enquanto eles dormiam, você foi morar com a sua mãe e então nunca mais foi o mesmo. —
Fiz com que o rapaz alto e robusto na minha frente se levantasse também. Levei-o até a janela de vidro fumê que ficava no vestiário, de lá tínhamos a visão perfeita da plateia e das pessoas que estavam se aquecendo na quadra.— Está vendo aquela garota ali? Sem camiseta e com estrelas desenhadas nos seios? Ela é a Jessy, sua namorada. e ela está aí para ver você fazer várias cestas hoje, pode ter certeza que, se tivesse algo de errado, ela nem estaria aqui hoje. — Dei dois tapinhas em seu ombro, e ele assentiu.— Obrigada por isso, Drew. — Ele me deu um abraço apertado. — Agradeço por ter você como meu irmão nessas horas. — Bagunçou meus cabelos.— Larga de ser mulherzinha, Bryan — disse, lhe afastando e dando um soco em seu braço de brincadeira.Quando voltei meu foco para pista, eu estava próximo da largada outra vez, era uma volta simples pelo quarteirão, mas já era tarde demais, tentei frear, mas foi inútil. Bati em um poste e, antes do airbag acionar, atingi a cabeça no volante.