64. tu não me quer ver nervoso.

VH

Já são quinze para as dez, preciso ir pra casa do Magrin, mas como vou entrar sem que ninguém me veja?

Já sei, pego o telefone e ligo para o pequeno.

— Irmão, preciso de ajuda, precisa arrumar uma bagunça pro Dimenor ir aí.

— O que você está aprontando?

— Papo é reto, quebra essa pra mim, que depois te conto.

— Já é, tá me devendo.

— Fecho moleque. — Desligo o telefone e vou indo entre os becos, como suspeitei, o desgraçado está na frente do Magrin, certeza que ele está aprontando. Observo de longe, e vejo quando ele atende o celular, e sai com seus seguranças, minha chance, entro na casa e os seguranças fazem toque comigo, certeza que Magrin avisou que eu estava indo.

— Tu tá querendo falar comigo?

— Sim, chefe. — Passo a mão na cabeça. — Nem sei como começar.

— Que tal do início? — Ele pega uma garrafa de whisky. — Quer?

— Aceito sim. — Ele coloca pra mim, eu viro de uma vez só, porque se eu estiver errado, tô morto.

— Eita porra, vai devagar, caralho, vamos pro meu escritório, m
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