MagrinNo dia seguinte…Eu, após analisar os papéis que o Pequeno encontrou, eu vou até o quartinho.— Como está meu hóspede? — Matheus estava todo machucado, pois dei muitos socos com soco-inglês, fora as bicudas na maldade mesmo, vendo por cima acho que está com três costelas quebradas, e o rosto esfolado.— Está implorando para que mate ele patrão.— Ainda não, mas fique tranquilo, sua hora vai chegar. — Dou um sorriso sinistro para ele. — Agora vamos começar a brincar, então você quer a minha mulher, mas s torturou por recusá-lo.— Vai pro inferno — ele fala cuspindo sangue.— Tudo na hora certa, mas agora é a sua vez de falar “oi” pro Lu, mas antes vamos nos divertir. VH tu conseguiu a máquina de choque? — O merdinha arregalou os olhos assustados.— Tá aqui patrão.— Que comece o show. — Coloquei os fios em várias partes do corpo de dele, liguei a máquina e fui aumentando a velocidade, ele gritava de dor, mas eu deixava na intensidade onde tortura, mas não matava, a cada uma hora
Milla— Já está certo, temos, Rocinha, Alemão, aliados do Magrin — diz Pocah.— E as carcereiras?— Sim, conseguimos dez.— Tudo certo então? — Sim, vai ser amanhã?— Sim.— Que tudo dê certo, então.No dia Seguinte…Estávamos no meio do pátio, e separadas por todo ele, como sempre as filhas da puta que espancaram eu e a Pocah, vinham me provocar, mas hoje eu ia fazê-las pagarem.— Olha a patricinha aí, tentou aliados, mas não conseguiu. — Dou um sorriso sinistro, e respondo.— Será que não?— Só estou vendo esse projeto de puta do seu lado — ela diz, olhando para a Pocah, que responde.— Fala de novo, que quebro a sua cara.— Tenta a sorte. — Perco a paciência, e dou um soco, com o soco-inglês, e quebro seu nariz.— Sua filha da puta — Ela vem pra cima de mim.— Isso mesmo que eu queria — digo sorrindo, nós duas rolamos no chão, e uma por uma das meninas, começam a brigar conforme combinamos, então em segundos em qualquer lugar que você olha, tem um montinho de briga.MagrinNo morr
MilaFicou preocupada, pois tenho certeza que ouvi fogos de artifícios no fundo.Nem deu tempo de contar para ele dobre a conversa com o diretor.“Alguns dias antes da Rebelião…Estou na cela conversando com Pocah, quando a carcereira diz que o Diretor queria falar comigo, eu acho estranho, mas a sigo até a sala dele.Bato na porta e ele pede para que eu entre.— Olá, Mila, vou direto ao ponto. Sei o que você está planejando.— O que estou planejando? — Me faço de desentendida.— Não faça essa cara, eu sei que está planejando um ataque, contra as mulheres que te violentaram, e se você matar algumas presas específicas, eu darei imunidade ao seu grupo e reduzirei a sentença de todas.— Por que eu deveria confiar no senhor?— Na verdade, você não tem escolha, ou colabora, ou apodrece na prisão.— Eu não esperava que você soubesse o que estava acontecendo. Por que você está nos oferecendo isso?— Não interessa meu motivo, você aceita ou não?— Já que não tenho escolha, aceito.— Ótimo, pa
OliEstou no meu descanso, olhando as notícias pelo Instagram, quando vejo só reportagem da rebelião no presídio da onde Mila está. O que você está fazendo, hein, minha amiga? Acho que terei que te visitar, para ver se coloco um pouco de juízo na sua cabeça. Do nada minha líder entra falando.— Oli, preciso que fique até mais tarde, está tendo invasão, então teremos muitos feridos.— Merda, odeio quando tem invasão. Eu fico, sem problemas.Quando tem invasão aqui fica uma loucura, estou cuidando dos pacientes quando escuto os fogos de artifícios, graças a Deus, essa merda acabou! Estou finalizando um curativo quando PJ entra gritando com o Magrin inconsciente. — Desculpa, cara, mas tenho que cuidar do meu cunhadinho.— Querida termina aqui. — Corro até PJ — O que aconteceu?— Ele foi ferido com facadas no abdômen.— Ok, correrei para o centro cirúrgico, Susi anuncia a Dr.ᵃ Fernandes, estou indo para o centro cirúrgico, é o dono do morro. — Nem dou chance dela responder, eu pressiono o
MagrinAbro os olhos com dificuldades, a claridade incomoda, tento levantar a cabeça, mas está pesada, forço para me sentar e sinto uma dor insuportável.— Ei, calma aí gostosão, se tu se ferir mais, é capaz da sua deusa virar realmente a Fênix e vim correndo me matar. — Sorrio para o Oli, e dói pra caralho.— Para de fazer eu rir, porra.— Você fica quieto, que vou chamar a Dr.ᵃ— Oli, o que aconteceu?— O Perigo te esfaqueou. Não lembra?— Verdade, filho da puta, eu vou matar o desgraçado.— Não precisa, PJ já fez isso. — Dou um sorriso de lado, ele não perdeu a mira.— Para de sorrir desse jeito, é uma tentação.— Sai pra lá, tenho dona.— Eu sei, então não provoca. — Dou uma gargalhada e xingo em seguida, Oli é uma figura, ele sai rindo e negando com a cabeça.A Dr.ᵃ vem me examina e diz que devo ficar de observação mais dois dias, eu me recuso, ela me dá alta, mas fala que o Oli tem que ser meu enfermeiro em casa, confio nesse doidinho, então aceito. PJ e Gabi estavam lá fora, Ol
MagrinChego no baile e o fluxo ta forte, vou direto pro camarote e nem dou bola para as marmitas. Tô de boa tomando meu whisky quando um dos vapores vem até mim e fala.— Patrão, tem um cara lá em baixo falando que quer falar com você, ele disse que é dono do morro do Alemão, no Rio.— Que porra ele quer comigo?— Sei não, patrão, ele falou que é papo reto.— Manda subi. — Eu pego minha arma e já coloco na frente e a vista, o cara sobe todo cheio de marra, com seus seguranças.— Tu que é o Magrin?— Quem quer saber? — Já rebato na marra, PJ fica só de olho, de longe com a Gabi.— Vim em paz, e pra agradecer o que a sua mina ta fazendo pelas minas do meu morro.— Se for assim, sinta-se em casa e aproveite a noite. — Ficamos trocando ideia, o PJ se juntou a nós e a Gabi foi dançar com as meninas.— Papo reto mano, eu consegui umas provas contra o diretor, acredito que por isso que ele pediu para matar as mina lá na rebelião, mas enfim, se quiser eu consigo uma hora com sua mina lá na p
MagrinTer minha mulher nos braços é a melhor coisa do mundo, eu a amo demais e sou capaz de fazer qualquer coisa para vê-la feliz.Chego no morro cabisbaixo, pois eu não queria ter deixado ela, queria pegá-la no colo e de volta para casa.Vou direto para o pico do morro e fico olhando as luzes da favela, eu amo demais esse lugar, sempre tive convicção que nasci, e morreria aqui, mas confesso que se minha deusa quiser, eu largo tudo por ela.Acendo meu beck e fico curtindo a solidão, o vazio que sinto sem ela.MilaDois meses depois…Estou deitada na minha cama, lembrando do momento maravilhoso que tive como Magrin, cada dia que passa sinto mais saudades dele, será que ele se mantém fiel a mim? Sei que tem um monte de mulher em cima dele.— Ei, Fênix, o diretor quer falar com você.— Já estou ficando de saco cheio disso, só promessas, hoje ele terá que me dar a data certa.A carcereira me guia até a sala do diretor, eu entro e já vou falando.— O senhor mandou me chamar?— Sim, prec
MagrinEstou no bar da dona Lúcia, está rolando um pagodinho gostoso, resolvi aparecer para distrair um pouco, pois já tem uma semana que eu não falo com ela, tô preocupado, pois a Pocah não soube me explicar o que aconteceu.Tô sentado na mesa de boa, bebendo minha cerveja quando uma morena muito linda vem em minha direção, eu continuo bebendo minha cerveja e finjo que não percebi a presença dela, não vou negar a mina é muito gata, mas o meu coração já tem dona, só que a curiosidade de quem é essa tentação é maior que eu.— Ei, Zoinho! Quem é aquela mina, nunca a vi antes.— Ela é sobrinha da dona Maria, do restaurante, parece que vai ficar um tempo por aqui. Gostosa né, patrão.— Sei de nada, se a Fênix sonha com isso, ela me capa. — Zoinho cai na gargalhada.— A patroa é braba mesmo.— Gostaria de dançar comigo? — Olho por cima do ombro e as meninas estão me olhando com os braços cruzados, eu dou uma gargalhada olhando para ela e respondo à morena.— Tô de boa. Mas Zoinho dança com