Capítulo 5

Capítulo 5

Clare Vallence

França | 03 de Maio

Eu me vi deitada na cama, não conseguindo pregar os olhos, enquanto aquele calor só subia cada vez mais pelo meu corpo, ao ponto de eu sentir a minha sanidade indo embora por completo.

Porque Flyn podia até ser gentil e doce, mas… eu sabia que se fosse Marcelus no lugar dele, eu teria vontade de trazer ele para dentro do meu apartamento — mesmo que eu detestasse admitir isso, e quando eu fosse notar… eu já teria ele dentro de mim.

“Mas que merdä!” Eu soltei, porque eu odiava saber disso, e odiava ainda mais pensar sobre, enquanto eu sentia a minha bucetä ficando cada vez mais molhada, e… apertada pra cäralho…

Fechei os olhos, tentando afastar as memórias, mas em vez disso, comecei a imaginar como teria sido o encontro se Marcelus estivesse em seu lugar, com todos os cenários, todos os lugares.

Me vi na galeria de arte, mas ao invés de Flyn, era Marcelus quem estava ao meu lado, enquanto aqueles olhos felinos olhavam pra mim, e zombava daquelas foto em preto e branco… e dizia para sairmos dali, pra fazer qualquer coisa melhor, do que… ficar naquele lugar.

Ele me puxava para mais perto, sussurrando algo no meu ouvido enquanto suas mãos percorriam pelas minhas costas.

Subimos para o meu apartamento, e antes mesmo de entrar, Marcelus me pressionava contra a porta. Seus lábios encontravam os meus com uma urgência avassaladora, suas mãos explorando cada centímetro do meu corpo, e eu me entregava completamente.

De volta à realidade, minha respiração estava pesada e meu corpo estava no limite por conta do tesãö, e minhas mãos se moveram por conta própria, levantando a minha blusa.

Os meus dedos começaram a apertar e esfregar o bico do meu peito, assim como eu imaginava Marcelus fazendo, enquanto ele me segurava, seus beijos sedentos me consumindo.

Meus dedos foram até a minha bucetä, enquanto a minha outra mão mão continuava no meu peito, e porrä… mesmo eu estimulando o meu clitóriis, não parecia ser o suficiente, e não chegava nem perto… de quando era Marcelus fazendo isso.

Mas enquanto isso, eu tentava deixar a minha mente ir mais fundo na fantasia que eu tinha me enfiado, estávamos no apartamento, e Marcelus me levantava, me pressionando contra a porta enquanto entrava em mim com uma força, me fazendo gemer alto — enquanto eu fazia os meus dedos, fazerem o mesmo.

Cada movimento era intenso, cada toque fazia o meu quadril arquear ainda mais, e eu podia sentir a textura da madeira fria da porta nas minhas costas, contrastando com o calor do corpo dele.

O primeiro orgasmö me atingiu completamente, quando deixei as minhas duas mãos na minha bucetä, porque enquanto uma estava no meu clitóriis, a outra metia ainda mais fundo.

Não havia espaço para pensar, apenas sentir. E eu sentia tudo – o desejo, os toques, a sensação da respiração dele contra a minha pele…

Continuei, minhas mãos se movendo mais rápido enquanto minha mente criava cenas ainda mais vívidas. Marcelus sussurrava no meu nome, com a sua voz rouca e cheia de tesãö, enquanto ele me possuía completamente, e eu queria mais, sempre mais, e então, o segundo orgasmö foi ainda mais intenso, fazendo meu corpo tremer de prazer, enquanto eu me contorcia cada vez mais.

— Ah…! Mar… cel…! Ah…! Ah…! — Eu gemi, enquanto deixava uma das minhas mãos apertar qualquer coisa que tivesse por ali, — mais… mais! Mais… fundo! Ah…!

Eu apenas continuei, enquanto eu arqueava o meu quadril cada vez mais. As memórias de Marcelus se misturavam com os cenários, criando um turbilhão de sensações que me deixavam à beira da loucura. O terceiro orgasmö veio com uma força avassaladora, fazendo o meu corpo se contrair enquanto um arfar escapava dos meus lábios.

Eu fiquei exausta depois daquilo, e o meu pulso estava doendo muito para continuar, me deixando apenas com a minha respiração pesada, e a realidade voltou a se instalar ao meu redor.

A culpa me atingiu com força, porque… parecia que eu nunca iria conseguir superar as fodas que eu tive com Marcelus, mesmo que… Flyn estivesse na minha vida agora.

— O que há de errado comigo? — murmurei para mim mesma, enquanto eu olhava para os meus dedos completamente melados, enquanto eu me forçava a levantar, e tomar outro banho (só que dessa vez, eu precisava de um gelado).

E depois que eu saí dele, eu me sentei na cama, abraçando meus joelhos, enquanto a culpa e o desejo ainda pareciam se misturar dentro de mim, de um jeito confusa e irritante.

“Não! Chega dessa merdä! Eu não aguento mais pensar nele! Eu não aguento mais querer dar pra ele!” Veio com tudo na minha cabeça, enquanto a raiva começava a me consumir por completo.

Eu não devia mais estar pensando naquele filho da putä, ainda mais… desse jeito!

— Parece que eu joguei toda a minha noção no lixo depois que eu fodi com ele na primeira vez! Mas que porra! — Eu comecei a querer me xingar por completo, porque eu era uma anta!

Porque eu continuava fugindo daquele desgraçado, continuava tentando de todas as formas não pensar nele — e até sair com outro cara eu tinha saído — mas não… eu literalmente tinha que me maturbar pensando nele! Pensando em quando ele metia em mim, e me tocava!

— Clare… você é uma piada pra si mesma! — Eu quase grito por conta da raiva, porque… ah! Eu não fazia sentido algum!

Não, na verdade eu fazia sim, porque eu não queria ficar perto de Marcelus, não quando ele era um completo cafajeste que iria só me largar em algum momento, como se eu fosse a porcaria de uma puta de esquina.

E eu? Eu queria alguém como Flyn na minha vida, que parecia ser o tipo de homem fofo que me levaria flores e chocolates, abriria a porta do carro pra mim, enquanto sempre me perguntaria como foi o meu dia, de forma atenciosa e educada.

Eu não teria isso com Marcelus.

Então, eu precisava tirar ele da minha cabeça logo, nem que fosse a base de tratamento de choque.

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