Capítulo 9 Clare Vallence França | 04 de Maio Eu sabia que ele não valia nada, mas nunca esperei que Marcelus invadisse minha casa daquele jeito — pelo menos até eu me lembrar do dia em que… ele invadiu a varanda de um dos prédios que eu morei, durante uma das minhas fugas, e… simplesmente, me fudeu, sem nem pensar em me levar para outro lugar. Mas… como eu ia poder reclamar de alguma coisa, eu ainda assim, não consegui resistir a aquele moreno filho da puta, nem quando eu tentava muito. Porque no fim, a raiva, a frustração e o desejo, sempre se misturavam de alguma forma que me deixava completamente sem noção! — Como dessa última vez, que eu tinha transado com Marcelus de novo, até o meu corpo ficar em frangalhos de tão exausto. Depois de estarmos exaustos, me afastei dele, meu corpo ainda tremendo por conta do quão exausta e fraca eu tinha ficado. Precisava de um momento para pensar, para respirar. Me levantei e fui para o banheiro, e quando a água quente finalmente
Capítulo 10 Clare Vallence França | 05 de Maio Acordei com a luz cegante que vinha da porcariä da janela — porque nenhum dos dois gênios se lembrou que precisava fechar as cortinas — apenas para olhar para o lado e ver Marcelus, dormindo como um bebê — o que me fez pensar, que ele nem parecia um maníacö filho da putä, que veio atrás de mim, de país em país. Um sorriso involuntário brotou no meu rosto — porque eu tinha que admitir, até que ele ficava fofo daquele jeito —, mas… eu tinha que ser realista, aquela… não era a realidade, afinal… mais uma vez, eu tinha me deixado levar por aquele rostinho bonito, — mesmo sabendo que ele não era exatamente um príncipe encantado. Então, assim como das outras vezes, comecei a me arrumar para fugir, porque eu não ia dar por vencido, nem fudendo! Claro, eu quase nem tive que fazer muito esforço para arrumar as minhas coisas na surdina — porque Marcelus tinha um sono tão pesado, quanto o de uma pedra — então… arrumar as malas não foi algo
Capítulo 11Marcelus MoreauFrança | 05 de MaioClare não iria escapar de mim, não dessa vez. Mas ao abrir os olhos e olhar ao redor, eu percebi que ela já havia sumido — como era o esperado, afinal, aquela não era a primeira vez que aquilo acontecia, e eu apenas me levantei, e me arrumei com certa calma — só pra ela achar que tinha algum controle, ou até mesmo… tempo. Então, eu tomei um banho, tomei o meu tempo para me vestir, e só depois disso, eu fui, com a maior paz que eu podia ter no meu coração — afinal, depois dela ter sido denunciada por suspeita de tráfico, era bem improvável que qualquer aeroporto, fosse deixá-la sair. Eu apenas entrei no aeroporto como quem não queria nada, e depois de ter falado com um policial ou outro no aeroporto — que eram contatos diretos lá dentro — eu acabei chegando até Clare — que óbvio, estava muito feliz em me ver. Não consegui evitar um sorriso ao ver a expressão dela ao se dar conta de que eu estava ali. A maneira como seus olhos se arreg
Capítulo 12Marcelus MoreauFrança | 05 de MaioClare se rendeu depois de eu dizer que ela me devia um café, e enquanto esperávamos os nossos pedidos, eu vi ela cruzar os seus braços sob o peito, enquanto bufava. — Você não vai mesmo me deixar em paz, vai? — Ela disse, virando o rosto pra mim, — você foi atrás de mim no aeroporto, e agora que eu consigo pensar melhor… eu tenho certeza que foi você quem armou tudo pra mim. — Eu? Como você pode pensar isso de mim? — Coloquei a melhor expressão de indignação que eu podia colocar em meu rosto, — eu fui lá só pra te ajudar…— Conta outra, Marcelus! Você literalmente chegou lá, sorrindo pra mim! — Ela estava claramente possessa enquanto dizia, — você sabia que eu estava lá! E com toda certeza, sabia que o meu passaporte seria tirado de mim!— Que tipo de pessoa eu seria, se fizesse isso com você, chéri? — Questionei, colocando uma das mãos em meu peito, — oh… obrigado, — logo falei, assim que os pedidos foram colocados em nossa frente. —
Capítulo 13Marcelus MoreauFrança | 07 de MaioClare parecia reclusa desde os “problemas” que teve para embarcar, e por mais que isso normalmente significaria que eu podia baixar a guarda… pelo pouco que eu conhecia daquela loira, isso só queria dizer que eu tinha que prestar mais atenção nela. Ou seja… eu coloquei algumas pessoas atrás dela, invadi de câmeras de segurança até grampear o seu telefone, o que me fez descobrir em poucos minutos que… ela havia ligado para o pai dela, e claro… ia tentar sair do país com a ajuda de Sean Bertrand. — Merda! — Eu soltei, enquanto colocava os meus cabelos para trás, — esse desgraçado não aceita suborno, e não tem nada contra ele que eu possa usar… — deixei um suspiro longo sair pelos meus lábios, E claro, tinha a pior parte naquilo tudo, que era o fato dela ter pedido para aquele loiro de quinta, acompanhar ela. — Como ela… puta que pariu! — Irritação tomou conta do meu ser, — e aquele desgraçado também não tem orgulho nenhum… certeza que
Capítulo 14Marcelus MoreauFrança | 07 de MaioEnquanto eu observava Clare de longe, e via que o tempo todo os seus olhos vinham até mim — mesmo que ela tentasse disfarçar, ou até mesmo evitar — me deixava com ainda mais vontade de irritá-la, o que bom… me fez puxar Rose pela cintura, a deixando bem mais perto de mim. — Ela já tá te olhando como se quisesse arrancar a sua cabeça fora? — Rose me perguntou, enquanto se adequava ao teatro, e se encaixava em mim. — Desde que entramos aqui. — Disse entre risos, — isso vai ser divertido. — E então? Vamos só ficar em pé assim? Você sendo bonito de um lado, e eu do outro?— Depende do quanto aquele loiro me irritar. — Eu falei com sinceridade, — mas por enquanto? Algo assim. Eu falei, e quando eu vi ela indo até Sean, eu vi um dos meus contatos irem até ela, o que me fez ficar um pouco mais aliviado. — Eles realmente estão fazendo o pŕoprio trabalho, quem diria… — falei com um breve sorriso nos lábios, apenas para Rose me olhar com uma
Capítulo 15Marcelus MoreauFrança | 07 de MaioDepois da nossa dança, eu mantive Clare comigo — já que ela não conseguiu achar Flyn, e depois de tantas farpas que trocamos, acho que ela até esqueceu que precisava conversar com Sean Bertrand — então, bebemos… muito. Ao ponto de eu apenas lembrar de começar a beijar Clare em um dos corredores do evento, e do nada… estar no meu apartamento, a colocando contra a parede. O beijo era profundo, cheio de desejo e tesão, e quando as minhas mãos começaram a tocar o seu corpo — depois de ter feito aquele vestido cair no chão —, Clare arqueou o seu corpo em direção ao meu, como se estivesse pedindo mais. Minhas mãos deslizaram por suas costas, acariciando sua pele macia enquanto eu a puxava para mais perto, apenas para me inclinar em sua direção, começando a traçar um caminho de beijos ao longo de seu pescoço, descendo lentamente pela clavícula e parando em seus seios. Senti Clare se contorcer sob meu toque, e isso apenas aumentou a minha vo
Capítulo 16Clare VallenceFrança | 08 de MaioAcordei na cama de Marcel, um pouco atordoada — e o corpo completamente dolorido — e enquanto tentava me recompor, me espreguiçando para ver se de alguma forma ver se aquela dor diminuía, nem que fosse um pouco, ouvi passos e um barulho vindo do lado de fora. Mas no fim, era Marcelus, com uma bandeja nas mãos e um sorriso largo no rosto. — Bom dia, Clare — disse ele, colocando a bandeja ao meu lado, enquanto se sentava na cama logo depois. O que ele estava pensando? Ele tinha colocado um café da manhã que parecia ter saído direto de um filme romântico, me fazendo arquear uma das sobrancelhas, por conta da surpresa — e claro, da confusão. — Marcelus… o que isso significa? — respondi, tentando esconder minha confusão. Ele riu. — Significa que eu fiz o café da manhã pra você, querida. — Ele falou, como se aquilo não fosse nada demais, — e você teria ganhado isso antes, se não saísse como uma foragida da minha cama, toda vez. — Oh? En