BELINDAReencontrar Mikael é sempre agradável, ele optou por me trazer na Court of Two Sisters. O local é muito bonito, o local é famoso por seu lindo pátio coberto de glicínias e sua fonte relaxante. Este restaurante rico em história e geracional é imperdível para qualquer morador local ou visitante.— Você realmente fez tudo isso? Estou impressionado. — Mikael questionou sorridente. Assenti degustando minha bebida refrescante com laranja.— Eles estavam como abutres na empresa da minha família MIka… como eu poderia permitir que essa situação se prolongasse? — retruquei degustando o meu vinho. O bife com aspargo estava saboroso o suficiente para me fazer relaxar e presença de Mikael elevou o meu ânimo. — Eu não sou ingênua… conheço as inclinações dos meus irmãos e os motivos ocultos dessa parceria desvantajosa, entretanto, não precisamos mais deles.Um sorriso malicioso desenhou-se em meus lábios.— Eu não me surpreendo com os irmãos Montmorency e agora… — Mikael hesitou bebericando
LIAM“Ding dong”“Ding dong”Pressionei duas vezes a campainha do apartamento de Belinda, ansioso eu aguardo enquanto reflito se realmente foi uma boa decisão procurar por Belinda quando ela explicitamente deseja se manter diante.— O que faz aqui? — Belinda questionou com desânimo e frieza estampados em sua face e em sua voz.Encaro minha ex-mulher envolta do robe felpudo. Durante todos esses anos foi impossível esquecer as curvas do seu corpo e justamente agora, eu a desejo ardentemente. Os olhos de cores diferentes me encaram com intensidade. Belinda está impaciente.— Não vai me convidar para entrar? — questionei.— Não. Eu não vou, Liam. — Belinda rebateu — O que faz aqui? Eu não lembro de termos assuntos para tratar. O barulho da porta se fechando foi como gatilho para o meu corpo reagir. Meu pé interrompeu o caminho da porta que se fechava diante dos meus olhos. Belinda murmurou, contudo, eu a ignorei forçando meu corpo abrindo a porta novamente.— Nós dois temos muito a conve
HENRYEstaciono o carro diante do edifício de Belinda. Com ambas as mãos no volante eu reflito se realmente este é um caminho que eu quero seguir.Durante muito tempo eu reprimi esse sentimento crescente no meu peito. Eu a amaldiçoei por Belinda ter me abandonando.Quem era essa mulher que me virava as costas sem hesitação? Um sorriso torto formou-se em meus lábios por este pensamento.Talvez grande parte do meu ressentimento tenha sido orgulho ferido, afinal, eu não estava habituado a ser deixado, somente a partir sem olhar para trás. É possível que o universo tenha me feito sentir o sentimento amargo que é desejar alguém fervorosamente e ter que ver essa pessoa partir.— Maldição. — murmurei inclinando minha cabeça no banco revestido do veículo. De soslaio capturo o buquê de rosas que comprei a caminho do meu destino. Essa atitude é terrivelmente clichê, eu confesso. Contudo, não é assim que os amantes agem? Eu não cresci com referência romântica. A minha mãe morreu durante o meu
BELINDAGostaria de entender até quando o egoísmo e as ações de Liam irão me arrastar para o abismo.Se eu tivesse a mínima ideia que me aproximar desse homem me traria tanta ruína, eu jamais teria aceitado as suas mentiras ou entregue o meu coração.Desligo o registro do chuveiro. Nem mesmo a água escaldante é capaz de aliviar o horror e a terrível sensação de sujeira que sinto em minha pele.— Droga! — resmungo fechando os olhos por um brevemente. Mesmo após vinte horas do ocorrido, as memórias ainda me atormentam. O que não é incomum, pois o meu destino era incerto mas felizmente, Henry apareceu.Visto um conjunto azul do pijama que Henry comprou na recepção do hotel em que estamos. Depois da comoção envolvida no meu apartamento, não demorou para a polícia e a emergência chegarem até o local. Segundo os paramédicos o estado de Liam é grave, entretanto, as consequências das suas ações não me incomodam ou me causam empatia. Houve uma época que a menor das suas dores eram as minhas,
BELINDA — Ah! — os gemidos atravessaram a minha garganta enquanto o meu corpo sucumbia debaixo dos músculos de Henry. A pele das minhas costas se encontrava sensível diante da fricção no carpete do chão. Nossos corpos, ambos nus se esfregam um no outro em sua busca incansável por saciar nossa luxúria. — Be-linda. — Henry sussurrou mordiscando o meu lóbulo sensível por suas mordidas. Sua barba por fazer deslizou pelo meu maxilar repousando na curva do meu pescoço. A sua respiração pesada enviava constantes ondas por todo o meu corpo me fazendo ansiar por mais contato. Nossas línguas rapidamente voltaram a se encontrar, dançando na boca um do outro conforme sem controle nós perdíamos no frenesi. Desde o momento que encontrei Henry eu soube que ele era diferente. Algo nele capturava a atenção dos meus olhos tornando impossível me afastar. Contudo, eu jamais imaginei que alguém pudesse ter tanto controle sobre o meu corpo e infelizmente, o meu coração. Durante todos esses anos eu
HENRY Sentir o corpo de Belinda em contato com a minha pele é surreal. Seu cheiro, a textura macia da sua pele e a forma como o seu corpo reage ao meu é algo que jamais será possível mensurar em palavras. Há quase dez anos tive essa mulher em meus braços se contorcendo de prazer enquanto impregnava a minha alma. E impressionantemente, essa sensação única fez falta no decorrer desses anos. — Goza pra mim. — exigir enterrando meus dedos na raiz dos seus fios dourados que mais se assemelham a uma estrada de ouro em minhas mãos. Fiz pressão suficiente para os músculos do seu belo rosto retorcerem e sua pele queimar — Goza no pau do seu homem. — grunhi desprendido de arrependimentos. Estralo meus dígitos na sua bunda redonda e macia sem interromper as investidas na sua boceta que me esmaga a cada nova investida. Observar o seu belo corpo submisso ao meu desejo me faz pensar na quantidade de homens que possam tê-la possuído no decorrer dos anos. O pensamento intrusivo faz crescer uma f
LIAM Dizem que o corpo humano possui um estado que o corpo alcança onde, ele está entre: dormindo e sonhando. É assim que eu me sinto agora. Todo o meu corpo está dolorido, os meus dedos dos pés formigam provavelmente pela posição. O meu corpo está pesado pelo excesso de peso sobre o meu corpo, eu estou de olhos fechados, contudo, consigo sentir. — Ele vai morrer? — escuto a voz feminina bem distante. Existe certa preocupação na sua voz, entretanto, preferia estar sozinho — Já se passou uma semana. — O paciente não teve um traumatismo craniano, porém os seus ferimentos foram graves e parte do seu maxilar precisou ser reconstruído. — disse o médico ponderando a sua voz. — Maldição. — Viviane murmurou. Mesmo distante escutei o estalo do seu isqueiro inglês ao ser aberto. Com dor os meus lábios se curvaram em um pequeno sorriso. Viviane é uma mulher excepcionalmente medíocre. — Senhora, não pode fumar no hospital. — o doutor a advertiu. — Que seja. — o estalo da sua língua m
BELINDA — O jantar de hoje a noite é importante e não podem haver falhas. — disse Léon bebericando o seu chá ao lado do meu pai que me encara com o seu olhar enigmático. Mantenho os meus olhos fixos no celular. Pois preciso estar ciente dos acontecimentos por causa de um incidente recente no internato Brillantmont International School na qual sou patrocinadora nos últimos sete anos. — Até quando planeja manter a sua identidade oculta? — meu pai perguntou cortando o silêncio. A sua voz rasgada sempre me causou calafrios. Mesmo eu amando o meu pai, a nossa relação não é a das mais tradicionais ou afetuosas. O encarei com um sorriso terno. — Por pouco tempo pai. Eu prometo. — afirmei, meu irmão Ethan assentiu em silêncio. — Você é uma mulher portadora de uma beleza exótica Béatrice. — meu pai afirmou, não era uma sugestão ou convite — Eu planejo lhe apresentar o filho de um amigo no próximo semestre. — PAI! — Ethan exclamou, porém o interrompi segurando a sua mão por debaixo da me