— Ai meu Deus... — Evie murmura, saindo dos braços de Alec. — Não era assim que eu imaginava essa conversa. — Engraçado... eu esperava que bagunçássemos a mesa mais uma vez. Evangeline reprime o riso e esconde o rosto nas mãos. Alec se aproxima e pega nas mãos dela, fazendo com que ela o olhe. — Eu te amo. Vamos recomeçar? — Alec, há muita coisa em aberto. Eu e Allegra temos uma vida em Londres. Você não pode achar que apenas um beijo fará com que eu largue tudo. Alec segurou seu rosto com as mãos e puxou gentilmente para mais perto dele. Seus lábios se encontraram em um beijo suave, que gradualmente se tornou mais intenso. Eles se entregaram à sensação, seus corpos se aproximaram enquanto se beijavam. Evangeline podia sentir o coração batendo forte no peito dele, enquanto suas mãos corriam pelas costas dela. O beijo contínuo, parecendo durar uma eternidade enquanto eles se perdiam na sensação. Quando finalmente quebraram o beijo para respirar, seus rostos ainda estavam
Sophie não abriu a boca em momento nenhum, já que ela tinha Dominique, como sua porta-voz. — O que você pensou? Que Alec ficaria sozinho pelo resto da vida dele? — mesmo que Evangeline não tenha falado nada, Dominique destilava o seu veneno. — Muito pelo contrário! Depois de buscas e mais buscas, ele finalmente encontrou a Sophie. A mulher perfeita para ele! A última coisa que Evangeline queria e precisava, era de uma briga com Dominique. Ela se limitou em apenas olhar para Alec e suspirar. — Vou embora. — Não, Evangeline... espera. Evangeline ergueu a barra do vestido e literalmente correu para longe daqueles três. Alec respirou fundo e decidiu resolver aqueles problemas, antes de ir atrás do seu grande amor. — Que merda você faz aqui? — É aniversário do meu neto. Jamais perderia. — Não estou falando com você, Dominique. — o olhar duro e frio de Alec, estava pousando em Sophie, que tentava inutilmente se esconder atrás de Dominique. — Eu pouco me importo com o que vo
— Eu queria ficar mais em Nova Iorque. — Allegra resmunga, quando ambas deixam um táxi na porta de seu prédio em Londres. — Não conheci nada do que gostaria. — Mamãe tem muitas coisas para resolver por aqui. Nova Iorque e tudo o que você ainda quer conhecer, estará lá quando voltarmos. — Alec também? Dentro do elevador, Evangeline olha para a sua filha, que tinha um sorriso travesso nos lábios. Ela não queria dar nenhuma esperança falsa para a menina, então apenas se limitou a sorrir e balançar a cabeça. Logo que ambas entram no apartamento, Evangeline largou sua mala ao pé da porta e retirou os sapatos. — Vou para o meu quarto! — Allegra diz, já subindo as escadas com seus pertences. — Tenho tantas coisas para contar a Olivia. — Sem muitos detalhes, Allegra. Nossa vida não é da conta de ninguém. — Nem mesmo da minha? Evangeline sente que seu coração vai sair pela boca, com o susto que tomou. Ela se virou e encontrou encostado na porta que dá para a cozinha, Jonah, seu ex. —
— Isso é tão injusto! Por que eu tenho que ir para uma festa do pijama idiota, ao invés da festa do vovô? — Eu realmente preciso responder? Allegra revira os olhos e cruza os braços, diante da pergunta da mãe. — Porque eu sou criança, mesmo que quase sempre não pareça. — ela repete a frase dita quase todo dia por Evangeline, quando Allegra cisma em pedir algo que não é apropriado para sua idade. — Já disse que é injusto? — Você adora ir para a casa da Sabrina e ficar todo o final de semana lá. Na festa do vovô só terá gente velha e chata. Eu mesma só vou, porque é importante para o seu avô. A miniatura de Evangeline coloca a mochila nas costas e agarra na barraca de camping, descendo as escadas atrás de sua mãe. — Os cookies estão quentinhos. — Evie diz, abrindo um dos potes para sentir o aroma do chocolate. — A mãe da Sabrina deve chegar a… — o celular de Evangeline toca, informando uma nova mensagem. — Olhe… deve ser ela. Evangeline acompanha Allegra até a porta e
Eles se encaram com um olhar penetrante, suas expressões faciais tensas e alertas. Nenhum deles sabe exatamente como o outro irá agir, mas ambos estão prontos para se defenderem caso seja necessário. O olhar de um é desafiador e determinado, enquanto o olhar do outro é cauteloso e calculista. Eles observam um ao outro atentamente, medindo as intenções e o comportamento do outro, procurando por qualquer sinal de fraqueza ou vulnerabilidade. Por um momento, o silêncio paira no ar enquanto ambos se encaram em um impasse tenso. Evangeline olhou de um para o outro, antes de revirar os olhos e fazer um estalo com os lábios. — Você não é meu marido. — ela diz para Jonah, que sequer retira os olhos de Alec. — Estamos em processo de divórcio. E você, — ela se vira para Alec, que sorria. — pode tirando esse sorriso da cara. Você não é meu namorado. Ainda estamos conversando. — Então você tem trocado mensagens com seu ex? — Jonah questiona, encarando Evangeline. — Não tem vergonha de
Logo que chegaram ao ápice e ambos se ajeitaram, Alec e Evangeline combinaram quem deixaria o banheiro primeiro. Alec decide fazê-lo e vai diretamente para o bar. Quando a ruiva faz o mesmo, ela encara o homem que estava na porta do banheiro e lhe dá um sorriso sem graça. Ela não conseguia parar de pensar que ele sabia exatamente o que tinha acontecido naquele banheiro. Depois de passar um considerável tempo com Samuel e notar que seu quase ex-marido não está mais por ali, Evangeline faz uma proposta a Alec. — Allegra passará o final de semana na casa de uma amiga... quer dormir no meu apartamento? Alec sorriu largamente com aquela pergunta. Então após se despedirem de Samuel, os dois vão para o carro de Evie e ela dirige rapidamente até seu prédio. Nenhum dos dois foram capazes de aguardar a chegada no quarto. Os sapatos e roupas começaram a ser tirados na sala, de modo que os dois já se encontraram nus, quando caíram na cama. A todo momento, eles se olhavam com amor e carinh
O alarme do celular de Alec, era programado para despertar todos os dias, às sete da manhã. E como era domingo, ao ouvir aquele barulho, Evangeline resmungou para que ele desligasse e continuassem a dormir. Já que o celular dele havia ficado no bolso da calça, que estava jogado no chão do quarto, Alec precisou se levantar para ir até lá. Ao abrir o olho e se sentar, ele notou uma figura pequena ao lado da porta, olhando na direção deles com bastante curiosidade. — Evie? — Alec chama, empurrando-a devagar. — Evangeline? — O que foi, Alec? Não consegue achar o celular? — Acho melhor você se sentar. Sonolenta, a ruiva ergue seu corpo e boceja, olhando para Alec. Como ele olhava fixamente para a frente, ela acompanhou o olhar dele e encontrou Allegra ali. — Filha! — Evangeline se levanta apressadamente e vai até a garota confusa. — Oi... eu... — ela olha para Alec. — Se veste! Vem comigo, Allegra. Evangeline segura no braço da menina e a leva até a sala. — Eu posso expli
Quando o caminhão de mudanças parou diante da casa de Evangeline, ela desceu e ajudou Allegra a fazer o mesmo, pronta para dar instruções de onde queria que as coisas fossem colocadas. Antes mesmo de abrir a porta, seu celular começou a vibrar no bolso. Era mais de uma, de diversas mensagens de Alec. A última era um áudio. “Não faz o menor sentido você não ficar na minha casa. Audrey já me encheu o saco, perguntando o que eu tinha feito para você não querer morar conosco.” Evie revira os olhos e guarda o celular novamente, finalmente abrindo a porta. Ela decide ficar observando tudo do lado de fora. Allegra se sentou no meio fio, assistindo alguns vídeos aleatórios na internet. — Evangeline? — ela se vira e encontra Howard descendo de um carro. — Vocês chegaram! — Ele mandou você vir aqui? Eu não vou morar na mansão! Alec é impossível. Howard ri e balança a cabeça em negativa. — Na verdade não. Hoje é meu dia de folga. Eu vim... — o motorista olha de lado para a casa de F