— Você deve estar confundindo, Ruby. Howard seria incapaz de fazer isso... Evangeline quase não foi capaz de concluir aquela frase. Ela lembra que o acidente de Ruby, foi no mesmo período em que Alec estava alucinado e disposto a fazer qualquer coisa para ficar com ela. — É ele Evie... eu tenho certeza. — Ah... eu não... não sei o que dizer. Alec aperta a buzina do carro com força, para chamar novamente a atenção de Evangeline. Ele não queria que ela se enturmasse tanto com aquele garoto novamente. — Eu preciso ir. — ela diz, intercalando seu olhar entre o carro e o Ruby assustado. — Pare de pensar nessas coisas. Tenho certeza de que você está confuso. Provavelmente com a quantidade de socos que levou... Ruby abre a boca para responder, mas Evangeline é rápida ao se afastar. O garoto fica encarando o carro grande e preto se afastar, antes de adentrar a delegacia as pressas. — Rubens? — Mason se assusta com a chegada repentina de seu sobrinho. — Não sabia que estavam na
— Esse vestido está realmente bom? Devia ser a décima vez que Evangeline perguntava aquilo à sua amiga. Felippa sentia que poderia perder a paciência a qualquer momento, pois não aguentava mais confirmar. E embora o vestido longo, na cor vinho, estivesse com o caimento perfeito em Evangeline, ela queria ter certeza daquilo. Ela não fazia ideia do tipo de festa que estava indo ou onde seria, então a vestimenta deveria ser boa para qualquer ocasião. — Você já sabe para onde vai? — Felippa pergunta, sem tirar os olhos do celular. — Não, mas já recebi uma mensagem informando que o motorista está a caminho. — Muito estranho esse segredo todo. Não poder saber para onde se vai, é extremamente perigoso. — É, eu sei. Mas foi meu professor quem me indicou. Ele jamais em algo furado. Felippa dá de ombros, já que ela não conhecia Jude e não queria se aprofundar naquela conversa. Howard estava de folga naquele dia e a troca de mensagens sexuais que estavam tendo, era bem mais sexy do
Evangeline havia criado um cronograma em sua mente. Após uma hora de música ininterrupta, ela iria encostar o violino e esticar as pernas. Ela tocava com os olhos fechados, para não se sentir intimidada com todos aqueles olhares masculinos. Entre uma música e outra, ela aproveita a deixa para olhar em volta e inspecionar os convidados. Nenhuma mulher. Tirando ela e a recepcionista, não havia nenhuma mulher entre os convidados. Intrigante, ela pensou. Mas não deixou aquilo abatê-la. Ela finalizou a primeira hora com maestria e se levantou, para reverenciar os aplausos recebidos. — Me vê uma água com gás, por favor? — Evie pede ao homem no bar. — Obrigada. Enquanto espera, Evie movimenta as pernas que estavam ligeiramente dormentes. Mesmo estando no canto do bar, longe de praticamente todos, ela não conseguia parar de se sentir vigiada. Ela sequer conseguia entender aquele sentimento, já que não havia ninguém olhando na direção dela. — Meu Deus... — ela murmura, pegando em seu c
— Davine, que loucura é essa? — Não é loucura, Evangeline. É a verdade. Evie, por favor, me escuta. Eu estou correndo riscos, só por estar aqui e falando com você. — Evangeline fica em silêncio, para que Davine fale de uma vez o que sabe. — O meu pai… eu descobri há pouco tempo que ele tem planos de dominar a máfia da cidade e para isso… — Ele precisa eliminar quem está no poder. — ela completa aos sussurros, sentindo seu copo inteiro gelar de medo. — Mas ele não faria isso na frente de todo mundo… faria? A boca de Davine treme, pois ela tinha receio do que poderia sair dali. E aquilo deixa Evangeline preocupada. — Meu Deus… eu preciso… — Evie, você nunca me viu aqui! — Davine diz, impedindo que a garota ruiva deixe o banheiro. — Por favor! Era claro que ela jamais diria a ninguém aquela conversa estranha que havia acabado de ter no banheiro, mas Evie não queria mais perder tempo. Àquela altura Alec já poderia estar morto. Evangeline sai do banheiro em disparada, des
Evangeline não conseguia esquecer as últimas palavras de Blake e muito menos o olhar que ele desferiu para ela. A chave que ainda estava em sua mão, parecia queimar. Quando Alec parou com o carro diante da porta da mansão, nenhum dos dois teve coragem de sair dali. Alec temia o momento de contar o que aconteceu para Audrey e Evie tentava achar uma brecha para dar a chave a Alec. Ele olha no relógio. Já passavam de uma da manhã. — Audrey já deve estar dormindo. — Alec comenta em voz alta. — Melhor contar a ela de manhã. — É... eu preciso de um banho. Tirar essa roupa... Alec salta do carro e espera apenas Evangeline fazer o mesmo, para que os dois possam entrar na mansão. Os planos de informar a Audrey apenas no dia seguinte vão por terra, pois quando os namorados entram na casa, a loira estava descendo as escadas. — O que aconteceu!? — seus olhos vão diretamente para os braços de Evangeline, que estavam sujos de sangue. — Se machucou? Cadê o papai? Evie e Alec trocam
Olá!!! Primeiramente quero agradecer a todos que leram até aqui. Esse foi o meu primeiro livro com o enredo de máfia e como puderam ver, não foi nada dark hahaha Esse livro terá parte dois! Só não tenho certeza se devo continuar por aqui ou criar um novo... mas enfim. Não deletem esse livro de suas bibliotecas! Em breve vem a segunda parte da história de Alec e Evangeline. Haverá uma passagem significativa de tempo... Há muita coisa para ser dita e vivida ainda. Acharam realmente que esse mafioso apaixonado não merece um final feliz? Logo menos eu volto com mais. bjss
— Eu adoro a técnica do Paganini. Há quem diga que tocar uma peça de Paganini é como ser coroado como virtuose, ainda que alguns não se incomodem em assumir o lado pejorativo do termo. — Que seria? — Como se não existisse nenhum sentimento. Antes que alguma outra pessoa pudesse fazer um questionamento, Nicolette adentra a sala derrubando o seu celular e chamando a atenção de todos para ela. — Oh... — ela murmura, pegando o celular e encarando todos de forma envergonhada. — Desculpe atrapalhar. Senhora Jones, ligação para você. — Disse que estou em aula? — Sim, mas é sua melhor amiga e ela disse ser urgente. Ela se levanta e pega o telefone da mão de sua secretária, saindo da sala em seguida. — Felippa? — Evie... oi. Desculpe por ter ligado para a escola, mas você não atendia o celular. — Porque estava em aula. — Eu sei... amiga, meu pai está morrendo. O câncer avançou e o médico acha que ele não passa dessa semana. — Oh... eu sinto muito. — Já faz alguns dias que ele vem
— Mamãe! — Allegra exclama, ao entrar na antiga casa de Evangeline. — Que casinha bonita. Evangeline ri da escolha de palavra da sua filha. — Casinha? — É... o apartamento do vovô é muito maior. O nosso também. O apartamento em que ambas viviam, era o que Evangeline havia ganho de presente quando fez vinte e dois anos. Logo que se mudou, ela notou que o singelo presente que seu pai havia dado, não tinha nada de singelo. Além de ficar no centro de Londres, de frente para um dos pontos históricos mais famosos da cidade, três famílias seriam capazes de morar ali sem nenhum sufoco. — É verdade. Vem. Evangeline apresenta toda a casa para Allegra. A garota se ocupa em tirar os panos brancos que cobria os móveis, enquanto sua mãe levava as malas para o quarto. Tudo permanecia do mesmo jeito que ela tinha deixado. E aquilo a causava uma nostalgia extrema. Ao olhar para a cama, a imagem de Alec seminu, preencheu o ambiente. — Mamãe? — Evie balançou a cabeça e afastou tudo aquilo que